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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Evolução - Resumo

Ao longo das transformações físicas e químicas dos ambientes marinhos e terrestres, um número variado de organismos foi surgindo e proporcionando o aparecimento de outros, cada qual caracterizando um período evolutivo. Dessa forma, entre os principais aspectos de expansão e predominância dos organismos, sejam animais ou vegetais, pode ser estabelecido em ordem cronológica o comportamento biótico conforme o Período Geológico: 

            * Pré-cambriano – domínio dos protistas e invertebrados aquáticos; 
            * Cambriano – domínio dos artrópodes e algas; 
            * Ordoviciano – surgimento dos peixes sem mandíbula e grande diversidade de             algas; 
            * Siluriano – diversificação dos artrópodes e vegetais terrestres; 
            * Devoniano – diversificação dos peixes e surgimento dos anfíbios e plantas com semente; 
            * Carbonífero – Surgimento dos répteis e gimnospermas; 
            * Permiano – domínio dos répteis e das gimnospermas; 
            * Triássico – aparecimento dos dinossauros e mamíferos, domínio das plantas    coníferas e também dos répteis; 
            * Jurássico – aparecimento das aves e domínio dos dinossauros; 
            * Cretáceo – extinção dos dinossauros e aparecimento das plantas com flores e frutos; 
            * Terciário - Diversificação dos mamíferos; 
            * Quaternário – surgimento da espécie Homo sapiens.

            A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.
            A evolução por meio da seleção natural, explica que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem adaptada ao ambiente.
            Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária, por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose.
            A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, mutação, deriva genética, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Evolução Animal e Humana

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
·         Evidências da evolução: A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida.
·         Homologia e Analogia: Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
o   Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
o   Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas. As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
·         Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
·         Órgãos vestigiais: Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme, estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
 ·         Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.

Reino Animal e Classificações


·         INVERTEBRADOS: Chamamos de invertebrados os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. Eles somam mais de 95% das espécies que existem em todo o mundo, ou seja: quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados. O número de patas nesse grupo varia bastante: há desde animais sem nenhuma àqueles que apresentam mais de cem patas. Quanto à locomoção, a maioria consegue ir de um lugar para o outro sem dificuldade, mas as esponjas do mar, por exemplo, depois de adultas, perdem os movimentos. Os seres desse reino podem ser aquáticos ou terrestres. São muito diversificados quanto à forma, ao tamanho, aos hábitos alimentares.  Entretanto, todos eles têm algumas características comuns, que justificam a sua inclusão no reino animal: são pluricelulares, possuem tecidos especializados e vivem como organismos heterotróficos. Os principais são: poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos.
·  VERTEBRADOS: Nem todos os animais considerados vertebrados possuem, de fato, vértebras, como, por exemplo, as lampreias e feiticeiras – classificadas como agnatos. Vértebras completamente formadas são encontradas apenas nos gnatostomados – vertebrados com maxilas. Todos os vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, este formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Possuem, também, na fase embrionária, a crista neural – formando estruturas como as cefálicas. São essas peculiaridades que os difere de todos os outros organismos vivos. O tamanho relativamente grande também é uma característica que pode ser atribuída aos vertebrados – embora existam representantes invertebrados com tamanho considerável. Este aumento de massa corporal fez com que houvesse uma necessidade da existência de sistemas mais especializados para desempenhar de forma ideal as funções fisiológicas dos organismos. Músculos (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam estruturas necessárias para que esses animais se adaptassem – além dos tecidos epitelial, conjuntivo, vascular, muscular e nervoso, responsáveis pela formação de órgãos. Possuem também pele e anexos como chifres, escamas, cornos, penas, unhas e pelos. Esses animais podem respirar por brânquias ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam amônia, ureia ou ácido úrico. De acordo com as características biológicas e as distinções do Reino Animalia, a classificação dos vertebrados é:

o   Mamíferos: A classificação dos mamíferos é caracterizada por possuírem glândulas mamárias, no caso das fêmeas há a produção de leite para a alimentação de sua cria. Esse grupo possui mais de 5.000 espécies.

o   Aves: São descendentes dos répteis, possuem o corpo coberto de penas e bico substituindo a boca.

o   Peixes: São animais aquáticos e que se dividem em três grupos: ciclóstomos, condrictes e osteíctes.

o   Répteis: Seu nome vem do latim e significa rastejar. São divididos em quatro grupos: rincocéfalos, quelônios, squamata e crocodilianos.


o   Anfíbios: Iniciam a vida vivendo sob a água e depois se mudam para terra firme, com isso sofrem transformações no seu sistema respiratório.

Divisão Celular e Câncer


 A interfase – A fase que precede a mitose: É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde à criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam.

A interfase e a Duplicação do DNA: Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.

CÂNCER

Chamamos de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase). Em condições normais as células do nosso corpo crescem e se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas classes:

Tumor benigno – as células que crescem e se multiplicam não  
tem a capacidade de invadir outros tecidos.

Tumor maligno  – é o tumor formado por células cancerosas 

que tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos, que 

as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar 

desordenadamente. Através dessa multiplicação essas células 

invadem e destroem os tecidos celulares vizinhos.


As células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase

TEXTO COMPLEMENTAR: Sistema Ósseo / Esqueleto

O esqueleto humano adulto é constituído por 206 ossos, sustentando o corpo, protegendo órgãos diversos e associado a muitos dos nossos movimentos.


CABEÇA: O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmoide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. 

COLUNA VERTEBRAL:É o eixo de sustentação do organismo, resistente e flexível. Atua, também, como proteção para a medula espinhal, localizada no centro da coluna vertebral. Formada por 33 ossos chamados vértebras, dispostas umas sobre as outras, formando uma “coluna” que vai do pescoço até a bacia. É dividida em 5 regiões:
·         Região Coccigiana: 4 vértebras soldadas na base da coluna;
·         Região Sacral: 5 vértebras soldadas acima da região coccigiana;
·         Região Lombar: 5 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Torácica: 12 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Cervical: 7 vértebras intercaladas por discos intervertebrais (região da nuca, base do crânio).

MEMBROS SUPERIORES: constituídos de braço, antebraço e mão.
·         Braço – constituído de 1 osso: úmero (ligado à cintura escapular – ombro);
·         Antebraço -  2 ossos: rádio e ulna (que se articula com o úmero, formando o cotovelo);
·         Mão – são reconhecidas três regiões: carpo (punho), com 8 ossos pequenos; metacarpo (palma da mão), com 5 ossos pequenos; dedos, com três ossos pequenos (falanges) cada um.

MEMBROS INFERIORES: constituídos de coxa, perna e pé.
·         Coxa – possui um único osso, o fêmur, que é o maior do esqueleto humano.
·         Perna – possui 2 ossos: a tíbia (osso da canela) e a fíbula (localizado atrás da tíbia). A patela é um osso que fica ligado ao fêmur, na articulação do joelho;
·         Pé – possui 26 ossos distribuídos em tarso, metatarso e falanges.







Retornando...

Bom dia!
Hoje, 27 de dezembro de 2013, retorno às postagens no blog.
O ano foi intenso em termos de trabalho! Muito produtivo! Maravilhoso!!
Ah...iniciei a prática de Yoga, finalmente!!

Andréa Pinheiro

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Hepatite (s)


hepatite

            É uma doença inflamatória do fígado que compromete suas funções. Existem vários fatores que podem causar hepatite. Ela pode ser viral (quando for causada por um vírus), autoimune (quando nosso sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são transformadas.  Existem vários tipos de hepatites, mas aqui trataremos das hepatites virais, abordando os tipos mais comuns (A, B e C), explicando suas diferenças, as vias de transmissão e os meios para tratá-las.
            As hepatites podem ser agudas ou crônicas. Uma doença aguda é aquela que tem início repentino e geralmente apresenta sintomas nítidos. Quanto o organismo não consegue curar-se em até 6 meses, a doença passa então a ser considerada crônica e muitas vezes não apresenta sintomas.   As doenças do fígado, especificamente a hepatite, provocam anormalidades na função desse órgão, como:

Icterícia: é o acúmulo de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento esverdeado usado pelo fígado para produzir a bile (uma substância que auxilia o intestino a digerir as gorduras). Esse acúmulo de bilirrubina faz com que a pele e as mucosas fiquem amareladas. Quando o fígado está inflamado, ocorre uma dificuldade de metabolização e eliminação da bile para o intestino; Prejuízo na produção das proteínas e na neutralização de substâncias tóxicas; e:

Cirrose: é o resultado final de qualquer inflamação persistente no fígado. Pode ocorrer em todas as condições de inflamação crônica desse órgão. Caracterizam-se por necrose (destruição das células), fibrose e nódulos de regeneração. Fibrose é a substituição das células normais do fígado por tecido de cicatrização. Esse tecido cicatrizado (chamado de fibrótico por ser formado por fibras) não tem as funções que as células sadias antes possuíam. Os nódulos de regeneração são compostos por células regeneradas que o fígado produz para tentar substituir as células perdidas, mas infelizmente esses nódulos também não conseguem realizar as mesmas funções das células sadias. As cicatrizes impedem o sangue de circular livremente pelo fígado e limitam a sua função.

Sete diferentes vírus da hepatite:

            Até agora, há sete tipos de hepatites virais específicas conhecidas - A, B, C, D, E, F e G. Cada uma delas é causada por um vírus diferente. Além disso, há também outros vírus que atacam primariamente outros órgãos e que podem secundariamente comprometer o fígado como o vírus do Herpes ou o citomegalovírus (CMV).

- Hepatite A
Transmitida normalmente através de alimentos ou contato pessoal. Vem e dura aproximadamente 1 mês. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

- Hepatite B
Transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo. Existe vacina. Age de forma silenciosa no fígado por até 20, 30 anos. Leva à cirrose, ao câncer de fígado e à morte. Há tratamento. As curas totais são raras, mas é possível conviver com a doença, tratando-a por períodos de tempo variáveis.

- Hepatite C
A maior epidemia da humanidade hoje, superior à AIDS/HIV em 5 vezes. A transmissão é por contato sanguíneo, via transfusões, dentistas, seringas compartidas, etc. Não é transmissível por sexo (a menos que haja sangramento mútuo). Não tem vacina. Existem subdivisões de seu vírus (o genótipo 1, 2 e 3 e os raros 4, 5 e 6). Existe no mundo cerca de 200 milhões de pessoas que carregam o vírus da hepatite C. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado, respondendo por 40% dos casos. Pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

- Hepatite D
 
A infecção causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. Em pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B, a infecção concomitante com o VHD acelera a progressão da doença crônica. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D. 

- Hepatite E 
É causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica. Porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença. Felizmente, hábitos de higiene adequados e um melhor controle da qualidade da água utilizada pelas pessoas podem evitar o contato com esse vírus.

- Hepatite F 
Relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite pode ser desconsiderado.

- Hepatite G 
O vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da AIDS (HIV).


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Biografia Resumida de Charles Darwin



Charles Darwin (1809-1882) foi um naturalista inglês e criador da teoria da evolução natural. Segundo o cientista, o processo acontecia através da seleção natural.
Charles Robert Darwin nasceu em uma famíla culta. Seu pai era médico respeitado e seu avô poeta, médico e filósofo. Estudou medicina em 1825 em Edinburgo, mas não seguiu a carreira. Tinha pretensões de se torna um religioso, mas depois de conhecer o botânico John Stevens Henslow, mudou o rumo de seus interesses pessoais.
Participou como naturalista numa expedição ao redor do globo terrestre no navio Beagle, que saiu de Davenport com chegada à América do sul. Pesquisou durante 4 anos os fósseis, amostras geológicas e observou espécies diversas de animais e vegetais nas ilhas Galápagos, localizada na América do Sul. Percebeu que havia diferenças em um mesmo animal que viviam em diferentes lugares. Isso era evidente também em animais de épocas distantes, o que foi notado através dos fósseis.
O evolucionismo não era assunto novo, pois alguns teóricos já o discutiam, como por exemplo, o zoólogo Alfred Russell Wallace. Inspirado nele, Darwin escreveu o livro "A Origem das Espécies", publicado em 1859, onde esboçava a teoria evolucionista. Segundo essa teoria, as espécies evoluiriam através de sucessivas gerações, prevalecendo a mais forte. A teoria de Darwin foi comprovada por muitos cientistas, porém, alguns pontos não se sustentaram com o tempo, como a tese da sobrevivência da espécie mais forte. Hoje, sabe-se que nem sempre isso acontece.
Embora a teoria de Darwin seja bem aceita no meio científico, provocou reações nos meios religiosos, adeptos da teoria criacionista e inspirada nos escritos bíblicos, onde o homem
teria sido criado por Deus.
Darwin morreu de ataque cardíaco e foi enterrado na Abadia de Westminster, na Inglaterra.

Arte Rupestre e Evolução Humana

Os hominídeos não se limitavam a procurar a subsistência. Tinham preocupações mais elevadas, que conduziram ao desenvolvimento da arte. Para expressar os seus sentimentos que os grandes caçadores criaram as primeiras obras de arte.

As mais notáveis dessas obras são as pinturas e as gravuras rupestres que aparecem nas paredes de muitas cavernas, especialmente em França e em Espanha, ou em rochas ao ar livre, como em Portugal. Trata-se de representações de animais – bisontes, cavalos, mamutes, veados, etc. – misturados, com algumas raras figuras humanas, mãos e outros sinais de difícil interpretação. Os animais mais representados, o touro e o cavalo, deveriam simbolizar as forças sobrenaturais – a fecundidade e o poder - que os homens veneravam e em volta das quais imaginavam, talvez, belos mitos ou histórias sagradas.

Estas maravilhosas imagens, pintadas com uma gama variada de cores, castanhos, ocres, vermelhos, representam a vida animal com extraordinário naturalismo, isto é, de forma muito aproximada ao que podemos observar na Natureza. O mesmo naturalismo se encontra nas figuras de animais esculpidas em pequenas peças de chifre ou de marfim. Mas não menos notáveis pela sua força expressiva são as pequenas figurinhas, a que chamamos “Vénus” e que tinham certamente um carácter mágico-religioso, constituindo símbolos de fecundidade.

Em conclusão, a arte dos grandes caçadores prova que o Homem atingira, entre 25 e 12 mil anos atrás, um elevado nível cultural.



domingo, 21 de abril de 2013

Normas para Elaboração de Relatório



Normas Gerais de Elaboração do Relatório:
       
O  relatório deverá ser apresentado em folhas do tipo almaço (quando manuscrito) ou papel formato A4 (quando digitado e impresso). Para os textos digitados, seguir as recomendações:

INSTRUÇÕES GERAIS
Tamanho de letra: 12 (exceto Referências: Tamanho 10 – Arial ou Times)
Espaço entrelinhas: 1,5cm
Distâncias das Margens:
        Acima e Abaixo: 3 cm;
        Laterais direita e esquerda: 2,5 cm
Tipo de letra: Arial ou Times
Títulos:
  • CAIXA ALTA (TUDO MAIÚSCULO)
  • Negrito, tamanho 14
  • Numerados, em ordem crescente, a partir da introdução.
Ex:
1 INTRODUÇÃO
Início de parágrafo: é marcado por espaço de 2 cm.
Numeração de páginas
‑ A capa não é numerada e nem contada.
‑ A folha de rosto é a página 1, mas não aparece número.
‑ O sumário é a página 2, mas não aparece número.
‑ A introdução, consequentemente, é a página 3. Aparece o número e, a partir dela, todas as páginas serão numeradas até o final, no canto superior direito da folha (observe o modelo que acompanha estas instruções).
‑ Entre o título e o texto é deixado um espaço de 1,5(um ENTER).

Este modelo estará disponível no site do Colégio Energia, no Unimestre, na parte de material de apoio, devendo ser copiado para um arquivo dentro do seu computador, facilitando o seu trabalho.


SEGUE, A PARTIR DA CAPA DO RELATÓRIO:




NOME DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO








TÍTULO DO RELATÓRIO


NOME DO ALUNO



Relatório referente à Aula Prática realizada no___/___/______, Disciplina de Ciências, ministrada pela professora Andréa de Oliveira Pinheiro.








CIDADE (ESTADO), ___ DE ________ DE ____.


  1. OBJETIVOS

Aqui você, a partir do Título da Aula Prática, descreve os motivos da realização da Aula. Escreva no mínimo 5 linhas.

  1. INTRODUÇÃO

                Neste capítulo mencionam-se informações sobre o assunto de que tratou a Aula Prática (Exemplo: Doenças do Sistema Digestório), descrevendo o que são informações a nível mundial e de nosso país, relacionando as áreas de possível interesse por parte da Ciência. Aqui, nada será concluído, somente descrevendo a definição do tema.


  1. METODOLOGIA

                Aqui, você vai descrever, passo a passo, o Material Utilizado para a execução da Aula Prática, e todos os passos que foram realizados.

  
  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

                Aqui, você vai descrever todos os acontecimentos ocorridos durante a Aula Prática, depois do início da Metodologia. Por exemplo: mudanças de coloração, mudanças de estados físicos das substâncias, liberação de gases, decomposição de material. Você pode enumerar esses acontecimentos na sequência em que ocorreram.

  1. CONCLUSÕES
                Aqui, você vai descrever todas as conclusões a que chegou após a execução e observação dos Resultados da Aula Prática. Pode enumerá-los, se desejar.

  1. ANEXOS

                Aqui, você vai incluir tabelas, gráficos, figuras, fotos e/ou esquemas que possam auxiliar no entendimento dos Resultados e Conclusões da Aula Prática. Os Gráficos e Tabelas podem ser de sua autoria.

  1. REFERÊNCIAS

SOBRENOME DO AUTOR, Letra inicial do nome. Nome da obra. 1.ed. Cidade: Editora, ano. Páginas que consultou.

Todas as obras utilizadas para a elaboração do trabalho devem ser citadas ao longo do texto, no local ao qual fazem referência, sendo numeradas em ordem crescente e listadas no item Referências.
Exemplo:
            “ ...As resinas termofixas são compostos cujas cadeias poliméricas são unidas quimicamente via reações denominadas de reticulação ou de cura (1). Dentre as várias resinas termofixas, as resinas de poliéster insaturado e as éster vinílicas são as mais utilizadas (2). A resina éster vinílica é considerada superior, em relação as suas propriedades de tenacidade, em comparação a resina de poliéster insaturado (3)....”
         Estas referências podem ser livros-texto, periódicos (revistas e jornais científicos) e documentos obtidos na Internet (a pesquisa bibliográfica para a confecção dos relatórios não deverá estar limitada exclusivamente a internet).  Existem algumas normas para as citações bibliográficas, sendo sugerida a norma adotada pelo periódico nacional QUÍMICA NOVA e publicado pela Sociedade Brasileira de Química. A seguir, exemplo de como citar as referências bibliográficas.

7.1. Livros-texto: Nome dos Autores, Título do Livro (em itálico), Edição, Editora, Cidade, Ano.
Exemplo:
            (1) Atkins, P.; Jones, L.; Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, 2a  ed., Bookman Editora S.A : Porto Alegre, 2001.

7.2.    Artigo Científico (Revistas): Nome dos Autores, Título do Artigo (este item não é solicitado pela Química Nova, porém, em relatórios é importante), Nome da Revista (em itálico e abreviado como definido no Chemical Abstracts Service Source Index), ano de publicação, volume, página inicial.
Exemplo:
        (2) Silva, F.M.; Lacerda, P.S.B.; Jones Júnior, J.; Desenvolvimento sustentável e química verde. Quim. Nova 2005, 28, 103.

7.3) Páginas da Internet: endereço e data de acesso.
Exemplo:
  (3) http://www.sbq.org.br/jbcs, acessada em Janeiro 2005.




sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ancestralidade Humana - Pertencimento


Uma diversidade que exige um paradigma entre o antropocentrismo e um ecologismo não social, que valorize todas formas de vida incrustadas na complexidade do contexto atual e emergente. A referida empiria conta, pelo menos, com dois níveis de complexidade: a complexidade da vida em geral, pela diversidade das espécies e a complexidade de cada espécie pela diversidade endoespécimes. Na espécie humana, a diversidade produziu historicamente assimetrias, que negam os direitos fundamentais de liberdade e igualdade, com fundamento no não reconhecimento da diversidade de identidades dos sujeitos de direito. Assimetrias estas que se incorporaram a identidades que se definem pelas imagens lembradas do passado e a do presente, num encadeamento de fatos e imagens traduzidos pela memória que os seleciona, interpreta e reinterpreta-os e, com isso, o narrador também interpreta a si próprio pelas lentes do tempo presente, numa espécie de poética da vida social, que resulta em quadros interpretativos da sociedade da qual emergem. A possibilidade de existência e de instituição dessas identidades se dá pelas vias da integração social: direito, economia, religião, dentre outras. O presente artigo é parte de um trabalho de investigação sobre a produção de desintegração social na aplicação de direitos ambientais que adotou a concepção de meio ambiente divorciada de cultura e, com isso, negou direitos a populações locais, resultando numa relação crísica, que já perdura por trinta anos.

A teoria atualmente aceita sobre a evolução do homem se baseia em três princípios fundamentais. Estes princípios dependem da capacidade inata que todas as criaturas têm de passar sua informação genética aos seus descendentes através do processo reprodutivo. Uma explicação alternativa para a homologia é um designer comum. De acordo com esse raciocínio, as semelhanças nas características anatômicas entre as espécies apontam para um modelo usado por um Designer/Criador.

O primeiro princípio é microevolução, a ocorrência e acúmulo de mutações na sequência genética de um organismo. As mutações são predominantemente aleatórias e podem ocorrer naturalmente através de erros no processo de reprodução ou através de impactos ambientais, tais como produtos químicos ou radiação.

O segundo princípio da evolução é a seleção natural. A seleção natural é um mecanismo natural pelo qual os mais aptos membros de uma espécie sobrevivem para passar adiante a sua informação genética, enquanto os mais fracos são eliminados (morrem) por serem incapazes de competir no mundo selvagem. A seleção natural é frequentemente chamada de "sobrevivência dos mais aptos" ou "eliminação dos mais fracos."

O terceiro princípio é a especiação, o qual ocorre quando os membros de uma espécie se alteram ao ponto de não mais poderem se reproduzir com outros membros da mesma espécie. A população torna-se uma comunidade reprodutivamente isolada que é incapaz de se reproduzir com a comunidade anterior. Através da especiação, os genes da nova população se isolam do grupo anterior.

Evolução do Homem - Evidências Científicas

A teoria da evolução do homem é apoiada por um conjunto de observações independentes nos domínios da antropologia, paleontologia e biologia molecular. Coletivamente, elas retratam a vida ramificando-se de um ancestral comum por meio de mudanças genéticas graduais ao longo de milhões de anos, comumente conhecida como a "árvore da vida". Embora aceita nas ciências predominantes como totalmente fatuais e comprovadas experimentalmente, um exame mais detalhado das evidências revelam algumas imprecisões e explicações alternativas sensatas. Isso faz com que um número crescente de cientistas se dissintam da teoria darwiniana da evolução por sua incapacidade de explicar satisfatoriamente a origem do homem.

Uma das principais evidências a favor da evolução do homem é a homologia, isto é, a semelhança de características anatômicas ou genéticas entre as espécies. Por exemplo, a semelhança na estrutura do esqueleto dos macacos e dos seres humanos tem sido correlacionada com as sequências homólogas genéticas dentro de cada espécie como uma forte evidência de ancestralidade comum. Este argumento contém a grande suposição de que semelhança seja o mesmo que parentesco. Em outras palavras, quanto mais duas espécies forem parecidas entre si, o mais estreitamente relacionadas elas são uma com a outra. Sabe-se que isso é uma suposição pobre. Duas espécies podem ter uma anatomia homóloga, embora não sejam relacionadas de forma alguma. Isso é chamado de "convergência" em termos evolutivos. Sabe-se agora que as características homólogas podem ser geradas a partir de segmentos de genes totalmente diferentes em diferentes espécies não relacionadas. A realidade de convergência implica que as características anatômicas surjam por causa da necessidade de uma funcionalidade específica, o que é um sério golpe ao conceito de homologia e ancestralidade.

Além disso, a evolução do homem a partir de ancestrais semelhantes a macacos é frequentemente debatida com base na anatomia comparativa dentro do registro fóssil. No entanto, o registro fóssil indica uma maior estabilidade nas formas de espécies do que mudanças drásticas ou até mesmo lentas, indicando estágios intermediários entre as espécies modernas. Os "elos perdidos" continuam em falta e, infelizmente, o campo da paleoantropologia tem sido inundado com alegações fraudulentas do elo perdido entre humanos e primatas ter sido encontrado, ao ponto de fragmentos de esqueletos humanos serem combinados com fragmentos de outras espécies, tais como porcos e macacos, e passados por legítimos. Embora a variabilidade genética seja observada em todos os povos, o processo de seleção natural que leva à especiação é contestado. Pesquisas que desafiam o paradigma aceito continuam surgindo e levantando questões importantes sobre a certeza da evolução como a origem do homem.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Tecidos Humanos

TECIDOS: As células estão organizadas em grupos, que “trabalhando” de maneira integrada, desempenham juntos, uma determinada função.


TECIDO EPITELIAL: As células do tecido epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há substâncias preenchendo espaço entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago. O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor. 
TECIDO CONJUNTIVO: As células do tecido conjuntivo são afastadas umas das outras, e o espaço entre elas é preenchido pela substância intercelular. A principal função do tecido conjuntivo é unir e sustentar os órgãos do corpo. Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem características próprias. Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo. 
TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO: O tecido adiposo é formado por adipócitos, isto é, células que armazenam gordura. Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panículo adiposo, e também está disposto em volta de alguns órgãos. As funções desse tecido são: fornecer energia para o corpo; atuar como isolante térmico, diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente; oferecer proteção contra choques mecânicos (pancadas, por exemplo). 
TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO: Tecido cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traqueia e está presente nas articulações da maioria dos ossos. É um tecido resistente, mas flexível. O esqueleto humano é uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os ossos serem rígidos, o esqueleto é flexível, permitindo amplos movimentos ao corpo graças a ação muscular. 
TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO: O tecido ósseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se à impregnação de sais de cálcio na substância intercelular. 

TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO: O tecido sanguíneo constitui o sangue, tecido líquido. É formado por diferentes tipos de células como:


  • os glóbulos vermelhos ou hemácias, que transportam oxigênio;
  • os glóbulos brancos ou leucócitos, que atuam na defesa do corpo contra microrganismos invasores;
  • fragmentos (pedaços) de células, como é o caso das plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
A substância intercelular do tecido sanguíneo é o plasma, constituído principalmente por água, responsável pelo transporte de nutrientes e de outras substâncias para todas as células. 
TECIDO MUSCULAR: As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo. O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular lisotecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíacoO tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e involuntária, ou seja, não depende da vontade do indivíduo. Forma a musculatura dos órgãos internos, como a bexiga, estômago, intestino e vasos sanguíneos. O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração rápida e voluntária. Está ligado aos ossos e atua na movimentação do corpo. 
TECIDO NERVOSO: As células do tecido nervoso são denominadas neurônios, que são capazes de receber estímulos e conduzir a informação para outras células através do impulso nervosoOs neurônios têm forma estrelada e são células especializadas. Além deles, o tecido nervoso também apresenta outros tipos de células, como as células da glia, cuja função é nutrir, sustentar e proteger os neurônios. O tecido é encontrado nos órgãos do sistema nervoso como o cérebro e a medula espinhal.