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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável e Solidário

Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda. Diferentemente da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia criativa, essencialmente, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. De acordo com as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.
Grande parte dessas atividades vem do setor de cultura, moda, design, música e artesanato. Outra parte é oriunda do setor de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular. Também estão incluídas as atividades de televisão, rádio, cinema e fotografia, além da expansão dos diferentes usos da internet (desde as novas formas de comunicação até seu uso mercadológico), por exemplo.
Feiras e Trocas Solidárias: Surgidas no Canadá nos anos 1980, essas feiras se baseiam em princípios da economia solidária: substituir o lucro, a acumulação e a competição pela solidariedade e pela cooperação; valorizar o trabalho, o saber e a criatividade humana e não o capital e sua propriedade; buscar um intercâmbio respeitoso com a natureza.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO:
Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.
O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos ou dimensões principais, a saber:
  • Sustentabilidade Social - melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular;
  • Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia;
  • Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental;
  • Sustentabilidade Cultural - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais;
  • Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada;
  • Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos;
  • Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.

domingo, 23 de agosto de 2015

Consumo Consciente: Conceitos


A humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida no planeta, inclusive da própria humanidade.
A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo.
Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumo consciente é uma questão de hábito: pequenas mudanças em nosso dia-a-dia têm grande impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca.
O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.
Por meio de cada ato de consumo, o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as consequências positivas e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza.
O consumidor consciente também procura disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
Além disso, o consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade socioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento socioambiental.
Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o lixo é apontado pelo Princípio dos 3R's:  Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Fatores associados com estes princípios devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não-geração de resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos naturais e conter o desperdício.

* Reduzir significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.
* Reutilizar é, por exemplo, usar novamente as embalagens. Exemplo: os potes plásticos de sorvetes servem para guardar alimentos ou outros materiais.
* Reciclar envolve a transformação dos materiais para a produção de matéria-prima para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais. É fabricar um produto a partir de um material usado. Podemos produzir papel reciclando papéis usados. Papelão, latas, vidros e plásticos também podem ser reciclados. Para facilitar o trabalho de encaminhar material pós-consumo para reciclagem, é importante fazer a separação no lugar de origem - a casa, o escritório, a fábrica, o hospital, a escola etc. A separação também é necessária para o descarte adequado de resíduos perigosos.
O Instituto Akatu sugere a inclusão de mais um R, que deve ser praticado antes dos 3Rs originais: Repensar.

* Repensar é refletir sobre os seus atos de consumo e os impactos que eles provocam sobre você mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza.

Economia Solidária


Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas recuperadas (assumidas por trabalhadores), redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e etnia. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Registros de novos casos de HIV aumentam no Brasil



 http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=24830

Um dos principais motivos é a falta de prevenção 


A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou na última semana um relatório que mostra que o número de infectados pelo vírus HIV diminuiu no mundo. Mas, no Brasil, o registro de novos casos de aids aumentou. Um dos principais motivos é a falta de prevenção. Segundo a ONU, isso aconteceu porque o combate à aids começou muito cedo no país e a nova geração que não conheceu a epidemia não está se cuidando.
O médico Fernando Ferry alerta que se tomar os remédios de acordo com a recomendação, no horário e dose corretos e fazer o acompanhamento direito, o infectado pode ter uma vida muito longa. Além disso, diminui muito a probabilidade de transmitir o vírus. O médico ressalta que a aids é uma doença de todos que têm um comportamento de risco, como a multiplicidade de parceiros sem o uso de preservativo.

Atualmente mais de 36 milhões de pessoas em todo o mundo estão contaminadas com o vírus HIV, 15 milhões desses pacientes são acompanhados por médicos regularmente. Segundo a Organização das Nações Unidas, ainda é necessário avançar, mas o número que recebe tratamento está dentro das metas do milênio traçadas pela ONU. O relatório da ONU traçou metas para o futuro, o objetivo é tratar 90% dos pacientes com aids no mundo até 2020 e controlar a epidemia da doença em 2030.

sábado, 18 de julho de 2015

O DINHEIRO DE METAL E DE PAPEL:




Ouro, Prata e Cobre:

Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico desses metais e no dos objetos com eles confeccionados.
A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias deste mesmo valor.
Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Esses sistemas se mantiveram até o final do século 19, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido.
Com a novidade do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.

Moeda de Papel:

Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas.
A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.

Formatos Diversos:

O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos.
As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como o Stater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as do Dáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII.
Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram também cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica. As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical.

As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas e outras. As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam dar à peça leitura para maior número de pessoas. 


quinta-feira, 12 de março de 2015

Novo coquetel '3 em 1' é distribuído para portadores de HIV em BH


Expectativa é que dose única seja dada a 100 pessoas, a princípio.

Mais de 9 mil pessoas estão em tratamento na capital mineira.

Portadores do vírus HIV e Aids, moradores de Belo Horizonte, têm acesso a um novo coquetel conhecido como "3 em 1". O medicamento começou a ser distribuído em Belo Horizonte em fevereiro, para cerca de 100 pacientes em início de tratamento, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Conforme explica o órgão, o remédio é uma nova fórmula que une o Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz, que atualmente são tomados separadamente.
A secretaria tem expectativa que a dose única facilite a adesão ao tratamento e diminua o desconforto dos pacientes.
Posteriormente, em data ainda a ser definida pelo Ministério da Saúde, que distribui a nova fórmula, os nove mil soropositivo já em tratamento também receberão a medicação.
Conforme explica a coordenadora de Saúde Sexual e Atenção às DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Lucinéia Carvalhais, o novo coquetel melhora a tolerância dos pacientes ao medicamento. “Esses medicamentos, associados em comprimido único, já eram esperados há algum tempo pelos médicos infectologistas, equipes multidisciplinares de atendimento e pelos próprios pacientes”, afirma Lucinéia.
Para cada pessoa, os efeitos colaterais são diferentes. Por isso, somente após avaliação médica é possível a indicação de uso. Todo o tratamento deve ser acompanhado por um infectologista.
Conforme explicou a secretaria, o “3 em 1” será distribuído nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos Antirretrovirais (UDM), que são centros de referência para o tratamento.
Veja os pontos de distribuição em Belo Horizonte:
- Rua Carijós, 258 - Centro
- CTR Orestes Diniz: Alameda Álvaro Celso, 241 - Santa Efigênia
- CTA Sagrada Família: Rua Joaquim Felício, 141 - Sagrada Família
- Unidade de Referência Secundária/Serviço de Atendimento Especializado Centro-Sul: Rua Paraíba, 890 - Funcionários

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

KPC - Superbactéria


A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) , a“superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos (aos carbapenêmicos, especialmente) e a capacidade de tornar resistentes outras bactérias. Essa característica pode estar diretamente relacionada com o uso indiscriminado ou incorreto de antibióticos.
A bactéria KPC pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas. A transmissão ocorre em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.
A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal. Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção.
A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Felizmente, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar.
Sintomas
Os sintomas são os mesmos de qualquer outra infecção: febre, prostração, dores no corpo, especialmente na bexiga, quando a infecção atinge o trato urinário, e tosse nos episódios de pneumonia.
Diagnóstico
A confirmação do diagnóstico se dá por meio de um exame de laboratório que identifica a presença da bactéria em material retirado do sistema digestivo. Infelizmente, nem todos os hospitais estão suficientemente aparelhados para realizar esse exame.
Prevenção
A prevenção é fundamental no controle da infecção hospitalar. Por isso, todos os pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento. Lavar as mãos com bastante água e sabão e desinfetá-las com álcool em gel são medidas de extrema eficácia para evitar a propagação das bactérias. Esses recursos devem ser utilizados, tanto pelos profissionais de saúde que lidam com os doentes, como pelas visitas. Outras formas de prevenir a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.
Tratamento
Existem poucas classes de antibióticos que se mostram efetivas para o tratamento das infecções hospitalares pela bactéria KPC. Daí, a importância dos cuidados com a prevenção.
Recomendações
Lave as mãos com frequência, especialmente antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes;
* Só tome antibióticos se forem prescritos sob orientação médica;
* Saiba que a maioria das infecções respiratórias não é causada por bactérias, mas, sim, por vírus sobre os quais os antibióticos não exercem nenhum efeito;
* Mantenha as visitas afastadas dos pacientes infectados;
* Higienize as mãos com álcool gel, sempre que possível;
* Esteja atento à nova regulamentação da Anvisa sobre o uso dos antibióticos;
*Procure reduzir ao mínimo necessário as visitas e consultas nos hospitais.
http://drauziovarella.com.br/letras/k/infeccao-hospitalar/ 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

EVOLUÇÃO DOS SERES - Segundo as Ciências Biológicas


            Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
·         Evidências da evolução: A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida.
·         Homologia e Analogia: Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
o   Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
o   Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas. As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
·         Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
·         Órgãos vestigiais: Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme, estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

IMPOSTOS DIRETOS E INDIRETOS

Impostos diretos
São os impostos que os governos (federal, estadual e municipal) arrecadam sobre o patrimônio (bens) e renda (salários, aluguéis, rendimentos de aplicações financeiras) dos trabalhadores. São considerados impostos diretos, pois o governo arrecada diretamente dos cidadãos.
- IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) – incide diretamente no salário dos trabalhadores (desconto na folha de pagamento). Trabalhadores de baixa renda estão isentos (há um teto mínimo para contribuição). Para aqueles que pagam, o percentual fica entre 15% e 27%, de acordo com faixa salarial. Este imposto é arrecadado pelo governo federal.
- IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) – arrecadado anualmente pelos governos estaduais, ele deve ser pago pelos proprietários de carros, motos, caminhões e outros tipos de veículos automotores. Varia entre 1% a 3% do valor do veículo.
- IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) – arrecadado pelas prefeituras. É cobrado anualmente e incide sobre a propriedade de casas, apartamentos, terrenos e salas comerciais. Cada prefeitura tem um sistema de cobrança, onde o imposto varia de acordo com a localização e tamanho do imóvel.
                                     Impostos indiretos
São os impostos que incidem sobre os produtos e serviços que as pessoas consomem. São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam atingindo indiretamente os consumidores, pois estes impostos são repassados para os preços destes produtos e serviços.
- ICMC (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) – arrecadado pelos governos estaduais, este imposto incide sobre a comercialização de produtos e serviços. A alíquota varia de acordo com o produto e serviço comercializado. No geral, sobre os produtos de necessidade básica incidem impostos baixos ou são isentos. Já produtos e serviços voltados para os consumidores de alta renda possuem impostos mais elevados.
- ISS (Imposto sobre Serviços) – arrecadado pelos governos municipais, incide sobre a prestação de serviços no município. Exemplos de serviços onde ocorre a incidência do ISS: educação, serviços médicos, serviços prestados por profissionais autônomos (encanadores, eletricistas, pintores, etc.), entre outros.
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – arrecadado pelo governo federal, este imposto incide sobre a comercialização de produtos industrializados (aqueles que sofrem transformação, beneficiamento, montagem, renovação e acondicionamento).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – APRENDER A APRENDER

A aprendizagem é muito mais significativa, tem mais duração e é mais clara para o indivíduo à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva.
Quando o conteúdo escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que David Ausubel (AUSUBEL, 1982) chama de aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações são aprendidas sem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas, textos e leis, mas esquece após a avaliação.
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o indivíduo precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo de uma forma mais efetiva, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.

MAPAS CONCEITUAIS: UMA TÉCNICA PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Os mapas conceituais têm por objetivo representar relações significativas entre conceitos na forma de proposições. Uma proposição é constituída de dois ou mais termos conceituais unidos por palavras para formar uma unidade semântica (NOVAK; GOWIN, 1988).
São instrumentos que permitem descobrir as concepções equivocadas ou interpretações não aceitas (podem não ser errôneas) de um conceito, ilustradas por uma frase que inclui no conceito.
Devem ser hierárquicos, quer dizer, os conceitos mais gerais devem situar-se na parte superior, e os conceitos mais específicos e menos inclusivos na parte inferior. Também podem ser considerados instrumentos úteis para negociar significados, quer dizer, os alunos sempre trazem alguma coisa deles mesmos para a negociação. Não são como uma tábua rasa ou um recipiente vazio que o professor deve preencher.

REFERÊNCIAS:

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Teoria y practica de la educación. 1988.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Consumo Consciente e Sustentável

Utilizar a educação financeira para ampliar a consciência do consumidor para modificar sua atuação nas diferentes etapas do consumo significa estimular a transformação do “cidadão consumidor” em “consumidor cidadão”.
À medida que percebe o alcance coletivo de suas decisões individuais de consumo o consumidor consciente desperta para uma nova dimensão de cidadania: o modo como usa seu dinheiro representa, além da satisfação de seus desejos e necessidades pessoais, uma forma de participar no mundo, influenciando seu destino. É percebendo e usando este poder que o consumidor consciente deixe de ser um coadjuvante (o que reage aos acontecimentos) para tornar-se um protagonista (aquele que age no centro dos fatos).
Vamos utilizar as informações do Instituto Akatu para identificar maneiras conscientes de consumir e manter a sustentabilidade (em nossa casa, município, país, planeta).

1)    Por que comprar?
a.    Quais as reais motivações que levam às compras?
b.    Bem estar pessoal, familiar e da comunidade;
c.    Desejos estimulados pela mídia.

2)    O que comprar?
a.    Necessidade ou desejo?
b.    Nove necessidades humanas básicas: Subsistência; Proteção; Afeto; Compreensão; Participação; Recreação; Criação; Identidade; Liberdade.

3)    De quem comprar?
a.    Origem dos produtos adquiridos;
b.    Conduta da empresa que fornece o produto;
c.    Impactos que a empresa fornecedora causa na sociedade e no ambiente.

4)    Como pagar?
a.    Poupar para comprar;
b.    Parcelar e pagar juros;
c.    Cartão de crédito.

5)    Como usar?
a.    Desperdícios;
b.    Trocas desnecessárias (não funciona mais?);
c.    Ineficiência no uso dos recursos e produtos.

6)    Como descartar?
a.    Descarte adequado (pilhas, baterias, eletroeletrônicos);
b.    Descarte antecipado (já usou ao máximo seu produto ou serviço?)
c.    Reciclagem.



Sobre o Plano Real

O que você compra com uma moeda de um real hoje em dia? Em 1994, ano em que o Plano Real foi implantado, durante o governo de Itamar Franco, uma nota de R$ 1 real comprava um quilo de frango. Com esse mesmo valor ainda era possível comprar cerca de oito pães do tipo francês e ainda tomar um belo cafezinho.
Fernando Henrique Cardoso foi um dos principais idealizadores do Plano, se elegeu presidente em outubro de 1994 (o primeiro de dois mandatos), dando seguimento no projeto que mudou o Brasil para melhor na economia.
O Real continua sendo símbolo da maior (e mais bem-sucedida) reforma econômica de nosso país. Para relembrar a trajetória desde a sua criação, confira abaixo 7 curiosidades sobre o Plano Real no Brasil:
1 – Lembra que falamos acima da compra de oito pães e um cafezinho com apenas um real? Pois bem, essa aquisição foi realizada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em uma padaria de Brasília em 1996, quando o Plano Real estava completando dois anos. E ainda sobraram 0,10 centavos para comprar umas balinhas depois.
2 – Após a implantação do Plano Real, a nossa moeda se igualou em valor com o dólar em um processo adotado pelo governo chamado “âncora cambial”, gerando uma explosão de turismo de brasileiros aos Estados Unidos. Em certa época, o real chegou a valer até mais do que o dólar, fazendo com que sacoleiros acostumados com o Paraguai mudassem o rumo para Miami.
3 – A inflação que fazia com que os preços dos produtos fossem remarcados semanalmente (ou até diariamente em algumas épocas) passou de cerca de 1.000% a uma taxa de um dígito apenas no ano de 1996.
4 – O iogurte, ao lado do frango, também foi um dos ícones de poder de compra do real. Com a nova moeda, o consumo desse laticínio ficou bem mais acessível aos brasileiros. Tanto que a venda cresceu 86% em quatro anos de Plano Real, segundo um balanço do Ministério da Fazenda.
5 – Novas cédulas do real foram lançadas em 2010, sendo que cada valor tem um tamanho diferente, facilitando a utilização das notas pelos deficientes visuais. Atualizações de segurança e melhorias foram lançadas também em 2012 e 2013. A nota de dez reais produzida em plástico entrou em circulação no ano 2000, trazendo Pedro Álvares Cabral, em comemoração aos 500 anos do Brasil. Ela foi retirada de circulação em 2006.
6 – Você sabe quanto era o salário mínimo em 1994, quando o Plano Real foi lançado? Era de apenas R$ 64,79! Desde então, houve um crescimento bruto de mais de 1.000% e hoje ele é de R$ 724,00. No entanto, com o desconto da inflação desse período de tempo, o aumento verdadeiro do salário foi de 146%.
7 – O povo brasileiro viu a economia mudar com o uso muito mais constante e valorizado das moedas. Na época da implantação do plano, todas as moedas eram muito parecidas, sendo distintas apenas pelas gravações e diâmetro. Com o passar dos anos, elas foram alteradas e hoje cada uma delas tem um aspecto bem diferente uma da outra. 

Consumo Colaborativo

Doar, compartilhar, alugar e trocar são os verbos do chamado consumo colaborativo. Surgido no final de 2008 nos EUA, o conceito do doe ou venda o velho para abrir espaço para o novo começou a ganhar força em tempos de crise. As americanas foram para seus guarda-roupas e acharam verdadeiras poupanças e, a partir daí, os brechós e as feiras de trocas aumentaram e diversos sites começaram a surgir para facilitar esse tipo de consumo. 
No Brasil, apesar do surgimento tardio, o movimento está ganhando cada vez mais adeptos. Os jovens, e os brasileiros se incluem aí, já nasceram conectados e querendo ganhar dinheiro sem afetar a vida de outras pessoas. Eles estão mais conscientes, têm ideais e usam as plataformas de internet para gerar mobilização e novas tendências.
Além de ser uma prática sustentável - na qual há estímulo de usar menos energia e menos matéria-prima para produzir um estoque enorme de produtos – o consumo colaborativo está em alta por algumas razões, o fator mais importante é a economia. Em vez de você pagar caro por um produto novo, pode ter acesso a algo semelhante por um valor muito menor.
O Consumo Colaborativo é uma transformação cultural. Após a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje, uma cultura de hiperconsumo tem sido promovida como uma opção possível para sociedades modernas. Isso criou a abundância que temos hoje, então em certa medida foi bom para o ser humano.  Mas o modelo atingiu seu limite, por isso estamos avançando em direção à economia onde ser inteligente para utilizar tudo o que temos à nossa volta está começando a ser percebido como algo normal, portanto é uma mudança cultural na forma como as pessoas suprem suas necessidades de produtos e serviços.
Em geral, antes havia uma única opção: comprar o novo usando a moeda oficial. Com a economia e o consumo colaborativo, existe uma variedade de opções à nossa frente, todas no mesmo “patamar”. Além disso, as pessoas estão fazendo coisas – como a Wikipedia, que os economistas consideravam  impossíveis Mas a prática demonstrou que este – o modelo compartilhado, aberto – é um modo muito mais eficiente de produzir.
Ser capaz de gerar confiança e também confiar em outras pessoas tem sido e vai ser a habilidade ainda mais necessária neste novo modelo de aquisição de produtos e serviços. A tecnologia fornece ferramentas suficientes para que isso aconteça através de interações e contatos na internet.

É o escambo da era digital, impulsionado por websites, redes sociais e aplicativos em dispositivos móveis. As possibilidades oferecidas pelas plataformas de consumo colaborativo são as mais interessantes e inusitadas. É possível participar de clubes de aluguel de bolsas de grife, compartilhar táxis e caronas, trocar livros, DVD’s e jogos, pedir emprestado uma furadeira ou liquidificador e até se hospedar de graça na casa de gente do mundo todo!

FORMAS SOCIETÁRIAS:



Associações/Condomínios e Sindicatos - Adequadas para prestarem serviços a grande número de pessoas que se conhecem e que possuem facilidade para se reunir. Voltadas para atividades civis, motivo pelo qual têm sua contabilidade simplificada. Os sindicatos necessariamente devem possuir uma base de sócios que lhes dês representatividade de dentro de sua instância de negociação, uma empresa, um ramo negocial. Quanto aos condomínios, a leitura de sua legislação dá a impressão de que só é adequado a um pequeno número de pessoas, isto se levando em conta o altíssimo quórum necessário a eventuais correções de rumo.

COOPERATIVA: Sociedade de pelo menos 20 pessoas físicas que constituem um empreendimento para benefício mútuo. As duas normas traduzem a pressuposição de que se trata de uma empresa destinada a finalidades comerciais, constituída por um grande número de pessoas que se conhecem e têm certa facilidade para se reunirem com certa frequência.

LTDA (Limitada): Empresas de capital por cota de responsabilidade limitada são empresas adequadas para organizarem com finalidade comercial um pequeno número de pessoas que tenham ou não facilidades para se reunir, mas que pressupõem uma praticamente ilimitada confiança no sócio gerente e constante acompanhamento. Pressupõe que o sócio minoritário está disposto a correr os riscos e dividir o lucro ou prejuízo com o sócio majoritário ou controlador. É sujeita à compra agressiva, ou seja, as mudanças bruscas na sua controladoria desde que sócio ou conjunto de sócios que detenham a maioria do capital optem por se desfazer de seu capital na empresa.


S.A. (Sociedade Anônima): Tipo de sociedade por quotas de capital adequado a organizar com finalidades comerciais grande número de pessoas que não se conhecem e têm grande dificuldade para se reunir. Pressupõe que o sócio minoritário está disposto a correr os riscos e dividir o lucro ou prejuízo com o sócio majoritário ou controlador. É sujeita à compra agressiva, ou seja, a mudanças bruscas na sua controladoria desde que sócio ou conjunto de sócios que detenham a maioria do capital optem por se desfazer de seu capital na empresa. O capital é dividido em ações nominais e ações ordinárias, ou seja, ações com direito e sem direito a voto. Assim sendo, normalmente o que ocorre é que o controlador não possuir sequer a maioria absoluta do capital.