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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Evolução - Resumo

Ao longo das transformações físicas e químicas dos ambientes marinhos e terrestres, um número variado de organismos foi surgindo e proporcionando o aparecimento de outros, cada qual caracterizando um período evolutivo. Dessa forma, entre os principais aspectos de expansão e predominância dos organismos, sejam animais ou vegetais, pode ser estabelecido em ordem cronológica o comportamento biótico conforme o Período Geológico: 

            * Pré-cambriano – domínio dos protistas e invertebrados aquáticos; 
            * Cambriano – domínio dos artrópodes e algas; 
            * Ordoviciano – surgimento dos peixes sem mandíbula e grande diversidade de             algas; 
            * Siluriano – diversificação dos artrópodes e vegetais terrestres; 
            * Devoniano – diversificação dos peixes e surgimento dos anfíbios e plantas com semente; 
            * Carbonífero – Surgimento dos répteis e gimnospermas; 
            * Permiano – domínio dos répteis e das gimnospermas; 
            * Triássico – aparecimento dos dinossauros e mamíferos, domínio das plantas    coníferas e também dos répteis; 
            * Jurássico – aparecimento das aves e domínio dos dinossauros; 
            * Cretáceo – extinção dos dinossauros e aparecimento das plantas com flores e frutos; 
            * Terciário - Diversificação dos mamíferos; 
            * Quaternário – surgimento da espécie Homo sapiens.

            A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.
            A evolução por meio da seleção natural, explica que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem adaptada ao ambiente.
            Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária, por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose.
            A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, mutação, deriva genética, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Evolução Animal e Humana

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
·         Evidências da evolução: A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida.
·         Homologia e Analogia: Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
o   Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
o   Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas. As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
·         Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
·         Órgãos vestigiais: Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme, estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
 ·         Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.

Reino Animal e Classificações


·         INVERTEBRADOS: Chamamos de invertebrados os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. Eles somam mais de 95% das espécies que existem em todo o mundo, ou seja: quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados. O número de patas nesse grupo varia bastante: há desde animais sem nenhuma àqueles que apresentam mais de cem patas. Quanto à locomoção, a maioria consegue ir de um lugar para o outro sem dificuldade, mas as esponjas do mar, por exemplo, depois de adultas, perdem os movimentos. Os seres desse reino podem ser aquáticos ou terrestres. São muito diversificados quanto à forma, ao tamanho, aos hábitos alimentares.  Entretanto, todos eles têm algumas características comuns, que justificam a sua inclusão no reino animal: são pluricelulares, possuem tecidos especializados e vivem como organismos heterotróficos. Os principais são: poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos.
·  VERTEBRADOS: Nem todos os animais considerados vertebrados possuem, de fato, vértebras, como, por exemplo, as lampreias e feiticeiras – classificadas como agnatos. Vértebras completamente formadas são encontradas apenas nos gnatostomados – vertebrados com maxilas. Todos os vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, este formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Possuem, também, na fase embrionária, a crista neural – formando estruturas como as cefálicas. São essas peculiaridades que os difere de todos os outros organismos vivos. O tamanho relativamente grande também é uma característica que pode ser atribuída aos vertebrados – embora existam representantes invertebrados com tamanho considerável. Este aumento de massa corporal fez com que houvesse uma necessidade da existência de sistemas mais especializados para desempenhar de forma ideal as funções fisiológicas dos organismos. Músculos (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam estruturas necessárias para que esses animais se adaptassem – além dos tecidos epitelial, conjuntivo, vascular, muscular e nervoso, responsáveis pela formação de órgãos. Possuem também pele e anexos como chifres, escamas, cornos, penas, unhas e pelos. Esses animais podem respirar por brânquias ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam amônia, ureia ou ácido úrico. De acordo com as características biológicas e as distinções do Reino Animalia, a classificação dos vertebrados é:

o   Mamíferos: A classificação dos mamíferos é caracterizada por possuírem glândulas mamárias, no caso das fêmeas há a produção de leite para a alimentação de sua cria. Esse grupo possui mais de 5.000 espécies.

o   Aves: São descendentes dos répteis, possuem o corpo coberto de penas e bico substituindo a boca.

o   Peixes: São animais aquáticos e que se dividem em três grupos: ciclóstomos, condrictes e osteíctes.

o   Répteis: Seu nome vem do latim e significa rastejar. São divididos em quatro grupos: rincocéfalos, quelônios, squamata e crocodilianos.


o   Anfíbios: Iniciam a vida vivendo sob a água e depois se mudam para terra firme, com isso sofrem transformações no seu sistema respiratório.

Divisão Celular e Câncer


 A interfase – A fase que precede a mitose: É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde à criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam.

A interfase e a Duplicação do DNA: Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.

CÂNCER

Chamamos de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase). Em condições normais as células do nosso corpo crescem e se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas classes:

Tumor benigno – as células que crescem e se multiplicam não  
tem a capacidade de invadir outros tecidos.

Tumor maligno  – é o tumor formado por células cancerosas 

que tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos, que 

as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar 

desordenadamente. Através dessa multiplicação essas células 

invadem e destroem os tecidos celulares vizinhos.


As células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase

TEXTO COMPLEMENTAR: Sistema Ósseo / Esqueleto

O esqueleto humano adulto é constituído por 206 ossos, sustentando o corpo, protegendo órgãos diversos e associado a muitos dos nossos movimentos.


CABEÇA: O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmoide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. 

COLUNA VERTEBRAL:É o eixo de sustentação do organismo, resistente e flexível. Atua, também, como proteção para a medula espinhal, localizada no centro da coluna vertebral. Formada por 33 ossos chamados vértebras, dispostas umas sobre as outras, formando uma “coluna” que vai do pescoço até a bacia. É dividida em 5 regiões:
·         Região Coccigiana: 4 vértebras soldadas na base da coluna;
·         Região Sacral: 5 vértebras soldadas acima da região coccigiana;
·         Região Lombar: 5 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Torácica: 12 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Cervical: 7 vértebras intercaladas por discos intervertebrais (região da nuca, base do crânio).

MEMBROS SUPERIORES: constituídos de braço, antebraço e mão.
·         Braço – constituído de 1 osso: úmero (ligado à cintura escapular – ombro);
·         Antebraço -  2 ossos: rádio e ulna (que se articula com o úmero, formando o cotovelo);
·         Mão – são reconhecidas três regiões: carpo (punho), com 8 ossos pequenos; metacarpo (palma da mão), com 5 ossos pequenos; dedos, com três ossos pequenos (falanges) cada um.

MEMBROS INFERIORES: constituídos de coxa, perna e pé.
·         Coxa – possui um único osso, o fêmur, que é o maior do esqueleto humano.
·         Perna – possui 2 ossos: a tíbia (osso da canela) e a fíbula (localizado atrás da tíbia). A patela é um osso que fica ligado ao fêmur, na articulação do joelho;
·         Pé – possui 26 ossos distribuídos em tarso, metatarso e falanges.







Retornando...

Bom dia!
Hoje, 27 de dezembro de 2013, retorno às postagens no blog.
O ano foi intenso em termos de trabalho! Muito produtivo! Maravilhoso!!
Ah...iniciei a prática de Yoga, finalmente!!

Andréa Pinheiro