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domingo, 6 de novembro de 2011

Mostra de Projetos - Colégio Liceu Catarinense

                                             Daniela, Hevelin e Juliana.
                                            Bianca, Íris, Thais.

                                             Arieleen, Anne e Maria Izabel.
                                            Melissa, Larissa, Ane.
                                           Leonardo e companhia.

domingo, 30 de outubro de 2011

RESUMÃO DE TERMOLOGIA

Temperatura

   Manifestação da energia térmica de um corpo, que é percebida pelos órgãos sensoriais e nossa pele, transmitindo a sensação de “frio” ou “calor”;

   Estado térmico do corpo;

   Quanto maior é o grau de agitação das partículas do corpo, maior é sua temperatura e, mais elevado seu estado térmico.

Calor

   Conceito Geral: É a energia térmica em movimento entre dois corpos ou sistemas, decorrente da diferença de temperatura entre eles;

Calorimetria

   Conceito de Calor Macroscópico: o calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo A para um corpo B, quando em presença mútua, desde que se verifique a diferença de temperatura entre ambos;

Calorimetria

   Conceito de Calor Microscópico: o calor se constitui no ganho ou na perda de energia por vibração das moléculas.

Equilíbrio Térmico

   É um estado termodinâmico em que dois ou mais corpos em contato e isolados de influências externas, tendem a um estado final, caracterizado por uniformidade de temperatura.

Escalas Termométricas

o Escala Celsius: Inventada pelo astrônomo sueco Anders Celsius. Nesta escala a temperatura de fusão do gelo tem valor 0 e a temperatura de ebulição da água tem valor 100, sob pressão normal (1 atmosfera = 760 mm de Hg). A escala Celsius é dividida em 100 partes iguais denominadas graus Celsius.

Escalas Termométricas

o Escala Fahrenheit: Escala proposta pelo físico alemão Gabriel Fahrenheit. O valor atribuído para a fusão do gelo é 32 e a ebulição da água ocorre a 212 graus Fahrenheit. A escala Fahrenheit é dividida em 180 partes iguais, denominadas graus Fahrenheit.

Escalas Termométricas

o Escala Kelvin: Também conhecida como Escala Absoluta, estabelecida pelo físico inglês William Thompson Kelvin. Estabelece o valor 273 para a fusão do gelo e de 373 para a ebulição da água. A temperatura de 0 kelvin (-273,15 °C) é denominada zero absoluto, e é considerada a temperatura na qual a energia das moléculas é mínima. Ela é o ponto máximo e não poderá haver nenhuma temperatura abaixo do zero absoluto.

Relação entre as Escalas de Temperatura

a = TC     0 = TF     32 = TK      273

b    100 – 0     212 – 32     373 - 273

Classificação dos Calores

    CALOR SENSÍVEL: é aquele cedido ou retirado de um corpo, provocando a variação de sua temperatura;

    CALOR LATENTE: é aquele que é cedido ou retirado de um corpo sem provocar a variação de sua temperatura. Toda vez que ocorrer, a substância mudará de estado físico;

    CALOR ESPECÍFICO: é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de determinada substância em 1 °C. Esse valor é medido em cal/g.°C.

Transmissão de Calor

    Por Condução: a transferência se dá em nível molecular, sem que haja transporte de moléculas;

    Por Convecção: a transferência se dá de molécula para molécula, durante seu deslocamento;

Por Irradiação: a energia térmica se propaga por ondas eletromagnéticas, após sua transformação em energia radiante.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Núcleo Celular


O núcleo celular, organela primeiramente descrita por Franz Bauer, em 1802, é uma estrutura presente nas células  eucariontes, que contém o ADN (ou DNA) da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula, e armazenar as informações genéticas da célula. O seu diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo também possui algumas proteínas com a função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição, pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA formado para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda se encontra uma estrutura denominada nucléolo, que é responsável pela produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros nucleares que se formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma, que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão presentes várias substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo, incluindo bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma rede de fibras dentro do
nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O ADN presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de cromatina (que pode ser eucromatina ou heterocromatina), durante o período de interfase. Durante a divisão celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos. Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso pode variar de uma para outra. Nos eritrócitos dos mamíferos, o núcleo está ausente.

sábado, 3 de setembro de 2011

DIGESTÃO

Digestão: é o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por hidrólise enzimática, liberando unidades menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células.
Dessa forma, proteínas, gorduras e carboidratos, por exemplo, são desdobrados em aminoácidos, ácidos graxos e glicerol, glicose e outros monossacarídeos, respectivamente.

Dois tipos de digestão: Extra e Intracelular
Nos protozoários, a digestão do alimento deve ser efetuada no interior da célula, caracterizando o processo de digestão intracelular. De modo geral, são formados vacúolos digestivos no interior dos quais a digestão é processada.
Os resíduos alimentares não digeridos são eliminados pelos ânus. Os primeiros animais com cavidade digestiva completa (boca e ânus) pertencem ao grupo dos nematelmintos.
No homem e em todos os vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do tubo digestório.
Características do Sistema Digestório

O tubo digestivo humano apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
 Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.
A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.



domingo, 21 de agosto de 2011

Manifesto por Uma Educação de Verdade - por Eliane Steuck

Por Eliane Renata Steuck
Mãe e Educadora

Filhos adolescentes são sinônimo de noites mal dormidas, de constantes dores de cabeça, de decepções e desesperos. Neles podemos ver um pouco de nós mesmos, é onde projetamos nosso sonhos e realizações, como amamos estas criaturas. Não perdemos o sono pelo dia presente, mas pelo seu futuro. Queremos que se encaixem entre os melhores, não importa o caminho que sigam. Para isso, buscamos a melhor formação, incentivamos a companhia de bons amigos, oferecemos exemplos, compartilhamos nossos valores.
            Como muitos pais, procurei uma escola em que minha filha pudesse vivenciar tudo o que considero importante, que na minha ausência de mãe trabalhadora, orientasse e contribuísse para fortalecer a educação que ofereci desde criança.
            Escolhi o Instituto Federal Catarinense, o conhecido Colégio Agrícola de Camboriú - CAC. Não pensei em segunda opção, com a vida aprendi que esta história de segunda opção é uma desculpa pelo medo de falhar.
            Aprovada, foi cursar o curso Técnico em Agropecuária: Disciplinas do técnico de manhã e do ensino médio à tarde. Estranhou bastante o ritmo no início, claro! (Acostumada a ficar na internet a tarde toda – e era isto que eu não queria) Mas se adaptou à rotina.
            Desta rotina fazia parte, inclusive, cuidar do seu espaço, mantê-lo limpo, organizado. Coisa que todo o adolescente tem que fazer em casa. E que acredito ser adequado uma vez que a escola oferece armários, chuveiros, alimentação, além, é claro de educação de alta qualidade.
            Surpresa foi saber que alguns pais se manifestaram contra esta atividade, considerada “trabalho escravo”!? Procurei definições para o termo e em nenhuma a descrição do que os alunos do IFC faziam se encaixava, principalmente pelo fato de que, no momento da matrícula, os pais foram orientados quanto à rotina da escola e aceitaram os termos.
            Como mãe não posso deixar de manifestar contrariedade quanto ao pensamento destes pais.
Desde a década de 60 o CAC forma profissionais competentes para atuação no mercado de trabalho, forma cidadãos honestos, responsáveis e de condição intelectual invejável. Qualidades que considero indispensáveis e que estão cada vez mais difíceis de encontrar.
Com certeza, não realizar mais atividades como limpar os banheiros do alojamento (que os próprios alunos utilizam à vontade) não diminuirá sua condição intelectual, ou os fará menos capazes de seguir uma carreira de sucesso. Mas imagino com serão as gavetas de seus escritórios, os arquivos de documentos de seus clientes, os panos de prato de suas casas...
Podemos continuar formando adolescentes que não recolhem sua roupa suja do chão do banheiro, não levam o copo do achocolatado de volta para a cozinha, que “postam” comentários no lugar de conversar. Adolescentes que bebem em excesso por não ter razão para ficar sóbrio, que sempre recebem pronto para não lidar com a frustração de errar ou não conseguir.
Para estes posso sugerir que façam sua formação em Agropecuária na fazendinha do Orkut ou no jogo de jardim do Facebook.
Realmente, são os pais que estragam os filhos...

Pesquisa indica que ansiedade na adolescência tem relação com os pais

Uma pesquisa feita com adolescentes estudou a maneira com que eles se relacionam com os pais. O resultado foi surpreendente.

Clique no link do Programa Globo Repórter, exibido na última sexta-feira (19 de agosto de 2011).
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/08/pesquisa-indica-que-ansiedade-na-adolescencia-tem-relacao-com-os-pais.html

Recomendo !!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aula Prática de Física - TERMOLOGIA

CENTRO EDUCACIONAL ASTER
PROFESSORA: ANDRÉA PINHEIRO
DISCIPLINA: FÍSICA – 9º ANO
AULA PRÁTICA – TERMOMETRIA
DATA: 10 DE AGOSTO DE 2011
Executar as seguintes ações e descrever o que foi observado, justificando suas respostas:
1)     Aquecer chave e tentar encaixar no cadeado;
2)     Pedaço de borracha escolar;
3)     Plástico mole;
4)     E. V. A.;
5)     Papel;
6)     Placa de vidro;
7)     Madeira;
8)     Prego de alumínio;
9)     Equilíbrio Térmico: mistura de água em várias temperaturas; Colocar 50 ou 100 mL de água em béqueres; manter a chama na mesma intensidade e, um a um, deixar os béqueres em repouso sobre a chama, por tempos diferenciados: 1 minuto, 3 minutos  Verificar as temperaturas após cada intervalo de tempo e observar: temperatura verificada a cada intervalo e se houve modificações na estrutura da substância.
10)  Definir:
a.     Combustão/queima:__________
b.     Dilatação superficial:__________
c.      Dilatação linear:__________
d.     Influência da temperatura nas mudanças de estados físicos: __________
11)  RELATÓRIO: Data de Entrega: 17/08 (quarta-feira); individual; manuscrito ou impresso; elaborado de acordo com a metodologia (capa, introdução, materiais, desenvolvimento, conclusões, anexos).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Enigma

ENIGMA :
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AULA DE FÍSICA - REVISÃO CINEMÁTICA 1

Cinemática: parte da Mecânica que estuda o movimento dos corpos, sem preocupar-se com suas causas;
Movimento: a posição inicial varia, no decorrer do tempo, em relação a um referencial;
Repouso: quando, em relação a um referencial, a posição permanece a mesma, no decorrer do tempo;
 
Trajetória: linha que passa pelas sucessivas posições ocupadas por um móvel. Depende do referencial adotado.
Trajetória Positiva: quando for orientada para a direita;
Trajetória Negativa: quando for orientada para a esquerda.
Pode ser representada por linhas retas ou curvas.
 
Espaço / Distância: localiza o móvel numa trajetória, em determinado instante; determina distância do móvel com relação a sua origem, acompanhada de um sinal que indica se esse móvel está do lado positivo ou negativo; não indica para onde o móvel vai e quanto ele andou;
Deslocamento Escalar: é a diferença entre o espaço final (chegada) e o inicial (partida);
 
Velocidade Escalar Média: é a razão entre o deslocamento escalar e o valor correspondente ao intervalo de tempo gasto; o intervalo de tempo será sempre positivo, pois não é possível voltar no tempo;
Velocidade Nula: não significa que o móvel permaneceu em repouso, pois ele pode ter retornado ao ponto de partida em cima da mesma trajetória efetuada durante a ida;
 
Unidades de Velocidade:
Km/h ou m/s;
Transformação / Conversão de Unidades:
1 Km = 1000 m =    1   m/s
    h       3600 s       3,6
De m/s para Km/h →  multiplica por 3,6
De Km/h para m/s → divide por 3,6 

domingo, 31 de julho de 2011

A Função do Erro - Segundo Jean Piaget

Estudos de Psicologia Genética, propostos por Jean Piaget. Aprendizagem e a função dos erros. Muito válido para os estudos sobre Aprendizagem Significativa. Recomendo.

sábado, 30 de julho de 2011

Aprendizagem Significativa e Fracasso Escolar

O fracasso escolar afeta o sujeito em sua totalidade. A criança que sofre pelo fracasso escolar, sofre, também, pela subestimação que sente ao não corresponder às expectativas de pais e professores. A identidade não é algo que se adquire de uma vez e para sempre, imutável, ela é sim produto de construções identificatórias para as quais cumpre um papel importante na forma como as pessoas nos definem.
Diversas vezes nos questionamos: ”Somos inteligentes?”. No caso de uma resposta negativa, ela costuma ser considerada como um oráculo, que não é possível questionar. E, no caso de uma resposta assertiva, supõe abuso de poder por parte do indivíduo que a profere.
Ao pesquisar a maneira como a criança pensa, Piaget chamou à atenção para o papel da interação para explicar como o conhecimento se origina e se desenvolve. Piaget acabou por aproximar-se de pesquisadores como Lev Semenovich Vygotsky e foi profundamente estudado por Alexander Romanovich Luria. Piaget reuniu vários estudos com o objetivo de compreender como se desenvolve a inteligência humana.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Carga Elétrica

A carga elétrica é uma das propriedades fundamentais da matéria associada a algumas partículas elementares (partículas que constituem os átomos como: prótons, elétrons, pósitrons, nêutrons, neutrinos, etc.). Cada partícula elementar recebe um valor numérico que representa sua quantidade de carga elétrica. A carga elétrica é medida indiretamente pelos cientistas. Algumas partículas não possuem carga e são chamadas de neutras. O nêutron é um exemplo desse tipo de partícula. O elétron e o próton receberam um valor de carga elétrica denominado carga elementar, representado pela letra e. Na época de suas descobertas não se pensava em algo mais primitivo que essas partículas, por isso o nome elementar. Hoje se conhece partículas com cargas menores do que a carga elementar e, por convenção, esse termo se mantém em uso.

EVOLUÇÃO E PALEONTOLOGIA

Desde o surgimento da vida, modificações têm originado espécies diferentes, e enquanto muitas continuam existindo até os dias de hoje, outras foram extintas. Para a elaboração do presente trabalho, foram pesquisadas as Teorias a respeito do surgimento da vida na Terra, e a Escala Evolutiva dos Seres Vivos, com ênfase à evolução dos Primatas enquanto Vertebrados, Incluindo a visão da Paleontologia sobre o tema estudado.
A Paleontologia é a ciência que estuda evidências da vida pré-histórica preservadas nas rochas, elucidando não apenas o significado evolutivo e temporal, mas também a aplicação na busca de bens minerais e energéticos. Nas últimas décadas, a Paleontologia tem passado por uma verdadeira revolução científica, devido, em parte, à grande popularidade de filmes e documentários sobre os mais intrigantes dos seres pré-históricos, os dinossauros, pterossauros e outros répteis associados, todos extintos, mas também em função de novas maneiras de se investigar os fósseis no campo e de estudar o passado da vida em laboratório. A Paleontologia desempenha um papel importante nos dias de hoje, não podendo mais ser encarada como uma ciência hermética, restrita aos cientistas e universidades, já que todos interessam pela história da Terra e de seus habitantes durante o passado geológico, para conhecerem melhor suas origens.
Há dois grupos principais de organismos que poderiam, segundo teorias a serem estudadas no presente trabalho, ter sido os primeiros habitantes do Planeta Terra: seres autótrofos quimiossintetizadores, que apresentavam a possibilidade de sobreviver em lugares considerados inóspitos e aptos a sobreviver sob altíssimas temperaturas; e, os seres autótrofos fotossintetizadores, os quais apresentavam moléculas de clorofila e, a partir dela utilizar a luz solar para produção de seu alimento (BORTOLOZZO, 2002).
A Paleontologia desempenha um papel importante nos dias de hoje. Não pode mais ser encarada como uma ciência hermética, restrita aos cientistas e universidades, já que todos se interessam pela história da Terra e de seus habitantes durante o passado geológico, para conhecerem melhor suas origens (CASSAB, 2004).
A Paleontologia é estudada através de duas vertentes principais: a) Descritiva, objetivando a identificação, reconstituição e relações filogenéticas dos fósseis, com o objetivo de estabelecer as correlações cronoestratigráficas e interpretações paleoambientais, e b) Paleobiologia, dando ênfase à identificação das leis que atuaram em ocorrências como a origem da vida, formação e estruturação da biosfera, fenômenos de extinção e o estudo da influência dos paleoambientes na evolução dos organismos (HOFFMAN, 1990).
Entre os primatas, a família mais próxima do ser humano é a dos Pongídeos, representada pelo chimpanzé, pelo gorila e pelo orangotango. Análises do material genético destes animais indicam que os chimpanzés são nossos parentes mais próximos. Isso não quer dizer que o ser humano tenha surgido dos chimpanzés ou de outros macacos atuais. Supõe-se que, há cerca de 5 milhões de anos, nossa família, a dos Hominídeos, se separou da família dos Pongídeos. Portanto, o ser humano e o chimpanzé devem descender de um mesmo ancestral, um primata que desapareceu. A partir de então, a espécie humana evoluiu separadamente da família dos macacos, e ambas se adaptaram a modos de vida diferentes (GEWANDSZNAJDER, 2010).
O ser humano compartilha com os outros primatas uma série de características que representam adaptações à vida nas árvores, o ambiente onde a maioria deles vive. Algumas dessas características são: articulações flexíveis nos ombros e nas mãos; dedos longos e flexíveis, com unhas ao invés de garras; polegar em oposição aos outros dedos, que permitem que as mãos se agarrem aos galhos e segurem objetos variados; visão com boa noção de profundidade; cérebro bem desenvolvido (GEWANDSZNAJDER, 2010).
Ao lado das semelhanças há muitas diferenças entre os seres humanos e os demais primatas. Uma delas é nossa capacidade de caminhar habitualmente sobre dois pés, enquanto os gorilas, os chimpanzés e os outros símios só conseguem andar dessa forma de vez em quando e por pouco tempo. Esse fato caracteriza nossa postura ereta. A espécie humana possui bem menos pêlos no corpo que os outros primatas. Outra diferença é o desenvolvimento do cérebro: na espécie humana, o volume cerebral varia, em geral, de 1 a 1,6 litros; no chimpanzé, o volume cerebral atinge, no máximo, ½ litro e, no gorila, ¾ de litro.
Uma das explicações para a postura ereta é a hipótese de que o grupo de primatas que originou a espécie humana teria abandonado as florestas e ido viver nos campos e savanas da África. A postura ereta pode ter facilitado a corrida nas savanas, além de ter deixado as mãos livres para manipular e carregar objetos e comida. Em 1924, na África do Sul, o pesquisador australiano Raymond Dart descobriu um crânio com tamanho intermediário entre o dos humanos e o dos chimpanzés. O fóssil foi chamado de australopiteco (gênero Australopithecus). A partir de então, muitos fósseis foram descobertos como sendo do gênero australopiteco. Os mais antigos têm mais de 4 milhões de anos de idade. Estudando os ossos da bacia e da perna desses fósseis, percebe-se que são mais semelhantes aos ossos dos humanos do que dos ossos dos macacos atuais. Os ossos indicam também que todos tinham postura ereta, nos trazendo a possibilidade de que há 4 milhões de anos já existiam primatas que andavam sobre duas pernas (LOPES, 2005).

REFERÊNCIAS:

BORTOLOZZO, S., MALUHY, S. Link da Ciência, 1 ed., Moderna, São Paulo. 2002.
CASSAB, R.C.T.. 2004. Objetivos e Princípios. In: Carvalho, I.S.. (ed). Paleontologia. Vol 1. Rio de Janeiro: Interciênciacap 1, p. 3-11.
FAIRCHILD, T.R.. 2008. De Volta ao passado: Paleontologia e paleontólogos. Disponível em: <http://www.igc.usp.br/geologia/de_volta_ao_passado.php>. Acessado em: 25 Jul. 2011.  
 GEWANDSZNAJDER, F. Ciências – A vida na Terra, 3 ed., Ática, São Paulo. 2010.
HOFFMAN, A.. 1990. The past decade and the future. In: BRIGGS, D.E.G.; CROWTHER, P.R. (eds.). Palaeobiology: A Synthesis. Cambridge: Blackwell Scientific Publications. Cap. 6.5.4, p. 550-555.
LOPES, S., ROSSO, S., Biologia – Volume Único, 1 ed., Saraiva, São Paulo. 2007.