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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

REUSO DA ÁGUA DE CHUVA

O texto a seguir faz parte de um projeto elaborado pela professora Andréa de Oliveira Pinheiro (eu), durante o ano de 2009, na cidade de Navegantes - SC. A intenção inicial era a possibilidade de aplicação na Escola Municipal Profª Maria Ivone Muller dos Santos (Bairro São Paulo), onde lecionava naquele ano. Infelizmente, devido aos poucos recursos da região, não foi aceito pela Secretaria Municipal de Educação. Porém, se você desejar uma cópia na íntegra do projeto, entre em contato comigo através do e-mail andreaop2008@hotmail.com , e terei satisfação em repassá-lo. Leia um trecho do Projeto de Reuso da Água de Chuva......

1. INTRODUÇÃO


          Os sistemas atuais de coleta de água de chuva são extremamente dispendiosos e fora de alcance de milhares de famílias que necessitam aproveitar a água de chuva. Pensando nisso, nos baseamos no modelo do americano Evan Gant, que desenvolveu o Rain Drops, um sistema que permite as pessoas adaptarem garrafas de plástico existentes, as famosas garrafa PET, para coletar água da chuva. Além de ser economicamente viável este sistema possibilita a troca das garrafas plásticas de armazenamento e uma forma muito mais fácil e higiênica de limpeza do mesmo.
          Para muitas comunidades no mundo em desenvolvimento, a falta de uma boa higiene pode ter conseqüências mortais. Lavar as mãos é uma das melhores maneiras de impedir a proliferação de bactérias. Cerca de seis mil crianças morrem por ano no Quênia de doenças diarréicas, e estima-se que o simples ato de lavar as mãos poderia cortar este número para menos da metade O sistema Rain Drops pode fazer com que as pessoas possam ter água corrente e sempre para lavar as mãos.
          Outra grande vantagem de se utilizar garrafas de plástico como um sistema de coleta da água é um processo chamado SODIS – sigla para Solar Disinfection (desinfecção solar), que utiliza uma combinação de raios solares UV e o calor para eliminar microorganismos patogênicos que provocam doenças. Este processo encontra-se espalhado em muitos países em desenvolvimento devido à sua eficácia e baixo custo.


2. JUSTIFICATIVA


A captação de água da chuva é uma prática muito difundida em países como a Austrália e a Alemanha, onde novos sistemas vêm sendo desenvolvidos, permitindo a captação de água de boa qualidade de maneira simples e bastante efetiva em termos de custo-benefício. A utilização de água de chuva traz várias vantagens, como a redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma; evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos.
Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento ocorre a partir de 2 anos e meio.
Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância no nosso telhado. Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios, além de encorajar a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade.

3. SUGESTÕES PARA COLETA DE ÁGUA DE CHUVA


          Formas de contenção da água de chuva podem ser implantadas em qualquer edificação nova ou existente e precisa somente de alguns cuidados para garantir a qualidade da água, quando for usada como água potável:

* o sistema de filtragem deve retirar os materiais orgânicos, para que não haja decomposição posteriormente;
* o reservatório deve ser fechado, para evitar incidência da luz solar e reduzir a quantidade de oxigênio em contato com a água, pois ambos - luz solar e oxigênio - alimentam a formação de algas.

          Nas indústrias, água de chuva pode substituir a água potável em usos de grande consumo, tais como: resfriamento de equipamentos, irrigação de jardins, lavagem de pisos, higienização de veículos e outros. Além disso, devido às suas características, a água de chuva não gera incrustações nas tubulações e nos equipamentos.
          Algumas cidades estão aprovando lei que obriga as novas edificações e captarem a água de chuva e utilizarem nas descargas de vasos sanitários, lavagem de pisos, irrigação de jardins e em outros fins não-potáveis. a água de chuva pode ser utilizada em residências, edifícios instalações comerciais e, principalmente, indústrias.
          O sistema gera redução nos gastos com água tratada e, o mais importante, proporciona inúmeros benefícios ecológicos: evita que água tratada seja utilizada desnecessariamente para fins não potáveis como irrigação de jardins, lavagem de pisos, piscinas, descargas sanitárias, processos industriais; reduz o volume de água captada para tratamento e, consequentemente, preserva os mananciais de abastecimento; reduz a incidência de enchentes; favorece a recarga do lençol freático.
          Sempre que possível, os estacionamentos e pátios dos edifícios devem ser arborizados e pavimentados com brita ou outro tipo de piso vazado, que permitem a infiltração da água de chuva e reduzem o calor irradiado por esse tipo de área. Observe se não há vazamentos de óleo nos veículos automotores, para evitar contaminação do solo.

GRUPOS SANGUÍNEOS

Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue, em relação ao Sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.
Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas proteínas nas hemácias, o sangue é classificado assim:

Ë Grupo A: possui somente o aglutinogênio A;
Ë Grupo B: possui somente o aglutinogênio B;
Ë Grupo AB: possui aglutinogênios A e B;
Ë Grupo O: não possui aglutinogênios.

No plasma sanguíneo humano podem existir duas outras proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A; da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte.


grupo sanguíneo
aglutinogênio
aglutinina
A
A
Anti-B
B
B
Anti-A
AB
A e B
Não possui
O
Não possui
Anti-A e anti-B


A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Quem possui essa substância é chamado Rh positivo, quem não a possui é Rh negativo.
A transfusão de sangue consiste em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora. Geralmente é realizada quando alguém perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MONOGRAFIA

1. INTRODUÇÃO


          A partir da década de 80, questões relativas às mudanças climáticas, aquecimento global e efeito estufa, passaram a ocupar lugar de destaque em meio às ameaças ambientais que mais colocam em risco a integridade do Planeta. Desde a Revolução Industrial, o ser humano tem provocado crescimento das emissões de gases que causam efeito estufa, ou mais claramente, gases com capacidade de reter calor e alterar tanto o equilíbrio térmico quanto o equilíbrio climático do Planeta. São gases como metano (CH4), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), hidroclorofluorcarbonos (HFC) e o dióxido de carbono (CO2). (TETTI, 2005)
          O elemento propulsor do efeito estufa é o modelo de produção e de consumo energético, adotado como base do processo produtivo; este modelo é baseado no uso intensivo dos recursos fósseis não renováveis: carvão mineral, petróleo e gás. (TETTI, 2005)
          Em 1992, na Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, o assunto sobre Mudanças Climáticas foi debatido oficialmente. A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou as bases da “Convenção-Quadro sobre Mudanças do Clima” (Framework Convention on Climate Change – FCCC), para adesão e assinatura dos países membros da ONU. Como objetivos principais, a Convenção buscou estabilizar a concentração de gases que causam efeito estufa na atmosfera do planeta e propor medidas de redução às ameaças e efeitos danosos das mudanças climáticas, fortalecendo, assim, o trabalho do grupo internacional de estudos
científicos existente sobre o tema, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima
Intergovernamental Panel on Climate Change – IPCC). Esta busca deu início a um processo
regular de reuniões dos países signatários da Convenção, visando a implementação destas
medidas, estas reuniões ficaram conhecidas por COP, “Conference of Parts” (Conferência
das Partes). (TETTI, 2005)
          Na COP 3, realizada em dezembro de 1997, no Japão, o Protocolo de Quioto foi apresentado para a aprovação dos países, como sendo uma forma concreta de início do processo de estabilização das emissões de gases geradores de efeito estufa. O Protocolo de Quioto dividiu os países em dois grupos: Anexo I e Não-Anexo I.
Ø  Anexo I: países mais industrializados, grandes emissores de CO2.
Ø  Não-Anexo I: países que, para atender às necessidades básicas de crescimento e desenvolvimento, precisam aumentar sua oferta energética e, potencialmente, suas emissões.

No dia 16 de fevereiro de 2005, o Protocolo de Quioto entrou em vigor, apresentando algumas ausências importantes, como os Estados Unidos, os quais são responsáveis pelo maior índice de emissões de gás carbônico na atmosfera. (BARROS & PAULINO, 2008)
O Brasil teve participação na elaboração do Protocolo de Quioto, apresentando proposta que se resumia em: considerar os gases Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4) e Óxido Nitroso, como sendo causadores de efeito estufa; estabeleceu um teto de emissões para as Partes da Convenção incluídas no Anexo I (países desenvolvidos e os do Leste Europeu em transição para uma economia de mercado); cada Parte do Anexo I que não cumprisse o teto contribuiria com US$  3,33 (três dólares e trinta e três centavos), para cada unidade de emissão acima do teto, expressa em toneladas de Carbono equivalente, destinada a um fundo de desenvolvimento limpo; os recursos do fundo de desenvolvimento limpo seriam destinados às Partes Não-Anexo I, para uso em projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. (QUIOTO, 1997).

A partir de hoje...

Dia 23/01/2012: a partir de hoje, atualizando o blog. Até mais...
Andréa.