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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO: “AGENDA 21”


O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso assumido por mais de 170 países na Conferência realizada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro. Nesta Conferência, a implantação da Agenda 21, foi o mais importante compromisso firmado entre os países, onde mais de 2.500 recomendações práticas foram estabelecidas tendo como objetivo preparar o mundo para os desafios do século XXI.
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que se constituí na mais ousada e abrangente tentativa já realizada, em promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se, portanto, de um documento consensual resultante de uma série de encontros promovidos pela Organização das Nações Unidas, com o tema “Meio Ambiente e suas Relações com o Desenvolvimento”. O ponto central nesse processo é o levantamento das prioridades do desenvolvimento de uma comunidade e a formulação de um plano de ação, tendo em vista a sustentabilidade e a integração dos aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais, dentro de uma visão abrangente, ou seja, em longo prazo. A Agenda 21 é sem dúvida alguma, um importante instrumento nesse caminho de mudanças.
Podemos dizer, que o objetivo da Agenda 21 é o de promover o Desenvolvimento Sustentável. Isto significa que devemos melhorar a qualidade de vida do futuro, adotando iniciativas sociais, econômicas e ambientais que nos levem a um planejamento justo, com vistas a atender às necessidades humanas enquanto se planeja cuidadosamente os diferentes usos dos recursos naturais, possibilitando assim, o mesmo direito às gerações futuras.
Para atingir tal objetivo, as cidades têm a responsabilidade de implementar as Agendas 21 Locais, através de um processo participativo e multissetorial, visando a elaboração de um plano de ação para o desenvolvimento sustentável do Município.
Agenda 21 Local:
A Agenda 21 Local serve para alcançar os objetivos propostos na Agenda 21 Nacional publicada no ano de 2002, visando melhorar a qualidade de vida de toda a população, sem comprometer as gerações futuras, tornando os Municípios e localidades mais humanas e saudáveis. Com a Agenda 21 Local a comunidade se organiza, aprende, discute, identifica suas potencialidades e dificuldades e ainda, propõe soluções com o objetivo de concretizar o sonho de uma vida melhor.
A construção da Agenda 21 Local não é uma tarefa somente do poder público. É um pacto de toda a sociedade, um compromisso de cada cidadão com a qualidade de vida do seu bairro, da sua cidade, enfim, do nosso planeta.
Uma pequena ação positiva ou negativa em sua comunidade refletirá em sua cidade, consequentemente sua cidade em seu estado, seu estado em seu país e seu país em todo o mundo. Ou seja, a atitude de cada cidadão é de extrema importância para o presente e o futuro do planeta. Por isso é que se diz: “Pensar globalmente, agir localmente”. A participação efetiva da sociedade de forma coletiva e pactuada é, sem dúvida alguma, o diferencial que poderá superar os desafios a serem enfrentados e, fundamentalmente, assegurar que esse resultado seja utilizado como um instrumento norteador para o desenvolvimento local. A Agenda 21, acordo firmado entre 179 países durante a conferência das nações unidas para meio ambiente e desenvolvimento em 1992 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, e promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em nível global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta  um novo paradigma econômico e civilizatório.
Ao instalar a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso sinalizava claramente seu objetivo de redefinir o modelo de desenvolvimento do país, introduzindo o conceito de sustentabilidade e qualificando-o com os tons da potencialidade e da vulnerabilidade do Brasil no quadro internacional. 
Agenda 21 Global:
É um plano de ação estratégico, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já feita de promover, em escala planetária, novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se de decisão consensual extraída de documento de quarenta capítulos, para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, envolvidos, por dois anos, em um processo preparatório que culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD, em 1992, no Rio de Janeiro, conhecida por ECO-92.
Apesar de ser um ato internacional, sem caráter mandatório, a ampla adesão aos seus princípios tem favorecido a inserção de novas posturas frente aos usos dos recursos naturais, a alteração de padrões de consumo e a adoção de tecnologias mais brandas e limpas, e representa uma tomada de posição ante a premente necessidade de assegurar a manutenção da qualidade do ambiente natural e dos complexos ciclos da biosfera.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo quatro outros acordos: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas; Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica; e Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A Agenda 21 Global está estruturada em quatro seções:

Dimensões sociais e econômicas - Seção onde são discutidas, entre outras, as políticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento; as estratégias de combate à pobreza e à miséria; a necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e consumo; as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; e as propostas para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos assentamentos humanos;
Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento - Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, água, mares e energia) e de resíduos e substâncias tóxicas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável;
Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais - Aborda  as ações necessárias para promover a participação, nos processos decisórios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. São debatidas medidas destinadas a garantir a participação dos jovens, dos povos indígenas, das ONGs, dos trabalhadores e sindicatos, dos representantes da comunidade científica e tecnológica, dos agricultores e dos empresários (comércio e indústria);
Meios de implementação - Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurídicos nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à implementação de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.
Desenvolvimento Sustentável:

Existem diferentes interpretações para o termo desenvolvimento sustentável. No entanto, o governo brasileiro adota a definição apresentada no documento Nosso futuro comum, publicado em 1987, também conhecido como Relatório Bruntland, no qual desenvolvimento sustentável é concebido como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
O Relatório Bruntland – elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas e presidida pela então Primeira-Ministra da Noruega, Gro-Bruntland – faz parte de uma série de iniciativas1, anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.

Merecem destaque as seguintes:
* a Declaração de Estocolmo, aprovada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, julho 1972), que, pela primeira vez, introduziu, na agenda política internacional, a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e de uso de recursos naturais;
* a publicação do documento A Estratégia mundial para a conservação (Nova Iorque, 1980), elaborado sob patrocínio e supervisão do PNUMA - Programa  das Nações Unidas para o Meio Ambiente, da UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza e do WWF - Fundo Mundial para a Natureza;
* o documento Nosso futuro comum citado acima;
* a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (dezembro, 1989), solicitando a organização de uma reunião mundial (CNUMAD - 92), para elaborar estratégia com o fim de deter e reverter os processos de degradação ambiental e promover o desenvolvimento sustentável. 


DESPERDÍCIOS


Não há dúvida de que um dos grandes problemas do Brasil é o desperdício. Ele ocorre em toda cadeia produtiva, prejudica empresas e governos, onera consumidor e usuários de produtos e serviços, encarece o Orçamento Familiar sem distinção de gênero, raça ou religião. O desperdício está no dia a dia do brasileiro, consumindo energia, gerando prejuízos, abreviando a existência de recursos naturais e minerais. Em suma, o desperdício pode acabar com a Humanidade.
Você já imaginou o quanto se desperdiça da água potável existente no Planeta? E você, tem feito a sua parte? Economizando ou desperdiçando?
No Brasil, os supermercados jogam fora 13 milhões de toneladas de alimentos/ano; as feiras livres desperdiçam 300 mil toneladas de alimentos ano; um quarto de tudo o que se produz em frutas, verduras e legumes no país é jogado fora; 30% dos alimentos comprados pelas donas de casa vão para o lixo.
Então, como evitar desperdícios em casa? Acompanhando os 3 segmentos para análise apresentados anteriormente, abordaremos os principais itens onde você pode detectar desperdícios e, exterminando-os, juntar recursos para a formação de sua poupança.

Evitando Desperdícios nas Despesas Fixas:

ALUGUEL/PRESTAÇÃO E CONDOMÍNIO
  • Não comprometa mais do que 30% de sua renda com o Aluguel/Prestação e Condomínio
  • Compareça as reuniões de condomínio para não ser surpreendido com a cobrança de taxas extras
  • Acompanhe o índice de reajuste de seu Aluguel ou do Contrato de Financiamento da Casa Própria para saber de quanto será o aumento em caso de renovação ou renegociação
* USO DO TELEFONE
  • Utilizar nos horários de tarifa reduzida
  • Evitar longas conversas
  • Evitar ligações para celulares
  • Em caso de dificuldades para pagar suas contas no vencimento, ligue para a companhia e mude para um dia melhor
* CONSUMO DE ÁGUA

TAREFA
CONSUMO
MAIS EFICIENTE
Banho
95 a 180 litros
Ensaboar antes
Escovar Dentes
25 litros
Torneira Fechada
Descarga
20 litros
Aperte o Suficiente
Torneira Aberta
12 a 20 litros p/min
Ter Atenção
Torneira pingando
46 litros p/dia
Ter Atenção
Lavar Louças
105 litros
Enxaguar depois
Lavar Carro c/ Mangueira
560 litros em 30 min
Com balde, gasto de apenas 40 litros
Fonte: Projeto Brasil das Águas

  • Ao lavar calçadas evite mangueiras, varra primeiro e depois use o balde d`água;
  • Ao fazer a barba feche a torneira;
  • Se chover, para que molhar as plantas?
  • Faça um levantamento para ver se tratar a água da piscina não é mais vantajoso do que trocá-la.
* USO DO GÁS
  • Acenda o fósforo antes de abrir o gás;
  • As chamas devem ter coloração azulada, caso estejam amareladas é sinal de que os queimadores estão desregulados ou sujos, o que aumenta o consumo de gás;
  • Reduza o consumo preparando alimentos em fogo baixo e com a panela tampada.

* CHUVEIRO ELÉTRICO - de 25% a 35% da Conta
  • A posição verão, ideal para dias quentes, representa um consumo 30% menor;
  • Feche a torneira ao se ensaboar;
  • Evite banhos nos horários de maior consumo de energia elétrica, ou seja, das 18 às 19h30min;
  • Limpe periodicamente os orifícios de saída de água;
  • Nunca reaproveite uma resistência queimada. Isso provoca o aumento do consumo e coloca em risco a sua segurança.
* GELADEIRA - de 25% a 30% da Conta
  • Instale a geladeira em local ventilado afastado de fontes de calor;
  • Ajuste o termostato de acordo com o Manual de Instruções do fabricante;
  • Degele e limpe com a frequência necessária;
  • Mantenha as borrachas de vedação da porta em bom estado;
  • Evite colocar alimentos quentes para não exigir um esforço maior do motor;
  • Nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar panos e roupas;
  • Não bloqueie a circulação interna de ar frio com prateleiras de vidro, de plástico ou de outros materiais; na hora de comprar uma geladeira nova, prefira um modelo de tamanho compatível com as necessidades de sua família. E lembre-se sempre de verificar o consumo declarado pelo fabricante e também se a geladeira tem o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.
* LÂMPADA - 15% a 25% da Conta
  • Ambientes desocupados, lâmpadas apagadas;
  • Aproveite mais a iluminação natural;
  • Em banheiros, cozinha, lavanderia e garagem, instale lâmpadas fluorescentes que iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia;
  • Uma lâmpada fluorescente de 15 a 40 watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 watts, com economia de 66% de energia e durabilidade de 5 a 10 vezes maior.
* TELEVISOR – 10% a 15% da Conta
  • Evite deixar a TV ligada sem necessidade.
  • É comum a pessoa dormir sem desligá-la, em que pese, a maioria dos aparelhos de hoje, já serem produzidos com timer, o desperdício continua.
* AR CONDICIONADO – 2% a 5% da Conta
  • Limpe sempre os filtros de seu aparelho. A sujeira impede a livre circulação do ar e força o aparelho;
  • Instale o aparelho em local com boa circulação de ar;
  • Mantenha portas e janelas fechadas, evitando assim a entrada de ar do ambiente externo;
  • Mantenha o ar-condicionado sempre desligado quando você estiver fora do ambiente por muito tempo.
* NA ALIMENTAÇÃO
  • Evite compras mensais, aproveite as promoções;
  • Liste o necessário, evitando supérfluos;
  • Compare sempre os preços entre produtos/marcas similares;
  • Não vá ao supermercado com fome e/ou com crianças.
* MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS – 2% a 5% da Conta
  • Ligue-a somente com a capacidade máxima indicada pelo fabricante, economizando energia e água;
  • Limpe frequentemente o filtro da máquina;
  • Utilize somente a dosagem correta de sabão indicada pelo fabricante, para que você não tenha que repetir a operação "enxaguar";
  • Leia com atenção o manual do fabricante e aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de lavar roupa.



Evitar desperdícios também é uma forma de poupar!