Nosso corpo está em constante contato com organismos microscópicos. Muitos não nos fazem mal nem bem, alguns nos trazem benefícios e, outros, nos causam muitos problemas. É o caso de esporos de fungos que estão na atmosfera e caem sobre a nossa pele e couro cabeludo, onde chegam a multiplicar-se, provocando micoses, ou de fungos que estão no chão e podem instalar-se entre os dedos, produzindo outro tipo de micose, a frieira. Ou, ainda, de bactérias e fungos que caem sobre os alimentos e provocam sua deterioração; ou até os pequenos organismos presentes no ar que respiramos e nos causam resfriados.
Muitos seres que estão presentes no ambiente convivem conosco em relativa harmonia. É o caso dos ácaros que vivem em nossa casa e que se alimentam de células mortas da pele, constantemente eliminadas por descamação. Esta convivência deixa de ser harmoniosa quando suas fezes e os restos de suas mudas são aspirados e provocam reações alérgicas.
Outros organismos microscópicos compartilham de nossa vida de forma mais íntima, habitando o interior de nosso organismo. É o caso de algumas bactérias mutualistas que vivem em nosso intestino. Ocorre aí uma parceria: elas se alimentam de nutrientes que retiramos dos alimentos e, em troca, produzem uma vitamina do complexo B de que nosso corpo necessita.
Outros organismos, quando atingem o interior do nosso corpo, podem causar desequilíbrios. Então, ficamos doentes. São considerados patogênicos. Vírus, bactérias e outros organismos patogênicos podem invadir nosso corpo por qualquer abertura natural: boca, nariz, olhos, orelhas, vagina, uretra, ou pelas fissuras provocadas por ferimentos, cortes feitos em cirurgias ou picadas de agulhas. É por isso que os farmacêuticos passam álcool no local onde aplicam injeção. O álcool mata a maioria dos organismos presentes no local.
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