Economia Criativa é um termo criado
para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades,
produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou
capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda. Diferentemente
da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia
criativa, essencialmente, foca no potencial individual ou coletivo para
produzir bens e serviços criativos. De acordo com as Nações Unidas, as
atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e
intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor
econômico.
Grande parte dessas atividades vem do
setor de cultura, moda, design, música e artesanato. Outra parte é oriunda do
setor de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos
eletrônicos e aparelhos de celular. Também estão incluídas as atividades de
televisão, rádio, cinema e fotografia, além da expansão dos diferentes usos da
internet (desde as novas formas de comunicação até seu uso mercadológico), por
exemplo.
Feiras e Trocas Solidárias: Surgidas
no Canadá nos anos 1980, essas feiras se baseiam em princípios da economia
solidária: substituir o lucro, a acumulação e a competição pela solidariedade e
pela cooperação; valorizar o trabalho, o saber e a criatividade humana e não o
capital e sua propriedade; buscar um intercâmbio respeitoso com a natureza.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO:
Define-se por Desenvolvimento
Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e
ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias
necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o
questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que
este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais,
socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social,
politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado
em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos
direitos humanos e aos das demais espécies.
O conceito de sustentabilidade
comporta sete aspectos ou dimensões principais, a saber:
- Sustentabilidade
Social - melhoria
da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de
diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular;
- Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do
fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e
consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e
tecnologia;
- Sustentabilidade
Ecológica - o uso dos
recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da
vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais
e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras
para uma adequada proteção ambiental;
- Sustentabilidade
Cultural - respeito
aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança
que acolham as especificidades locais;
- Sustentabilidade
Espacial -
equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações,
desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais
inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das
florestas e industrialização descentralizada;
- Sustentabilidade
Política - no caso
do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas
descentralizados e participativos, construção de espaços públicos
comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da
gestão de recursos;
- Sustentabilidade
Ambiental -
conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza
e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca
todas as dimensões anteriores através de processos complexos.
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