Minimalismo
é a nova palavra da moda, principalmente entre pessoas que já se cansaram do
consumismo desenfreado e agora estão prestando um pouco mais de atenção em
coisas que o dinheiro não pode comprar, como a satisfação com a vida e a felicidade.
Mas, ser minimalista, não significa viver em um apartamento pequeno com
poucos móveis modernos e brancos e não ter televisão. Também não significa
vender todas as roupas, o carro, pedir demissão do emprego, ir morar em alguma
cidade com nome exótico no Sudeste Asiático e ter apenas uma mala.
Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É
uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se
livrar dos excessos em favor de se concentrar no que é importante para
encontrar a felicidade, realização pessoal e, principalmente, liberdade.
Quando
identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais
conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias,
culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e
que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados
círculos sociais.
Para ser minimalista
não existe regra. Não existem 10 passos que farão você se livrar de tudo o que
é desnecessário da sua vida. Até porque, cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo.
Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende como felicidade.
Por isso, não está
errado querer ter um carro confortável, roupas bacanas ou uma bela casa se
essas coisas são importantes para você e fazem a sua vida feliz. O problema está no
significado real que essas coisas têm nas nossas vidas e no sacrifício que as
vezes fazemos para possuí-las sem perceber o quanto elas arruínam nosso
bem-estar, nossos relacionamentos e até mesmo nossa saúde.
1. Organize a sua casa: Observe bem tudo o que
tem em casa. Precisa de toda essa mobília, de vários serviços de louça, de
tantos livros que nunca mais vai ler e de armários cheios de roupas que já não
lhe servem? Organize! Livre-se do
que não lhe faz falta. Liberte-se do apego que pode sentir a certas coisas e
avalie, de forma racional, se essas coisas são assim tão importantes. Pode
vendê-las na internet em sites de compra e venda de produtos usados ou doá-las
a instituições de caridade. Ao livrar-se do excesso que tem em casa, poupa dinheiro na manutenção dessas
coisas e perde menos tempo com limpezas e arrumações.
2. Pense antes de comprar: Não faça compras por impulso. Pense bem antes de comprar
seja o que for. Precisa mesmo dessa coisa? Não haverá outra forma de obtê-la,
pedindo emprestado, alugando, comprando em segunda mão ou substituindo por
outra? Se estiver mesmo decidido a fazer a compra, espere pelo menos 15 dias – após esse tempo, é possível que já se
tenha esquecido do que queria. O mesmo aplica-se nas compras de supermercado. Faça uma lista de
compras e compre apenas o que está na lista. Vá de barriga cheia fazer as
compras – está provado que comprador com fome acaba por comprar coisas de que
não precisa.
3. Tenha comportamentos mais verdes: Adquira hábitos
“verdes”. Por exemplo, ande mais a pé; avalie
bem a necessidade do carro em deslocações curtas. Troque os guardanapos de
papel por guardanapos de pano. Aproveite a água que sobra nos copos ou a água fria do chuveiro para regar as plantas
ou para a limpeza sanitária. Faça
adesão às faturas eletrônicas. Leia jornais e revistas online. Substitua as lâmpadas de sua casa por
lâmpadas de baixo consumo ou LED’s. Seque a roupa ao ar livre, evitando
secadoras. Aproveite todas as
potencialidades das bibliotecas públicas. Pesquise atividades culturais e desportivas gratuitas na sua
localidade. Estes comportamentos verdes, além de lhe simplificarem a vida,
permitem poupanças ao fim do mês.
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