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sábado, 15 de fevereiro de 2014

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO

No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.

O planejamento financeiro, através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.
Em resumo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas e das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros. Isso trás tranquilidade e menos estresse à vida das pessoas.
O planejamento financeiro tem no orçamento doméstico seu instrumento estratégico, um guia para ação. Ele é a ferramenta econômico-financeira necessária para indivíduos e famílias (de todos os níveis de renda) gerirem receitas e gastos, controlar dívidas, elaborar planos para a conquista de sonhos familiarmente desejados.
Este orçamento é a chave para orientar o consumo dentro das possibilidades de cada família, conhecer a natureza e prever a evolução dos gastos domésticos e, consequentemente, gastar menos do que se ganha. A adequada, correta gestão do orçamento familiar ajuda assegurar o pagamento das contas no vencimento, dispor de fundos para cobrir gastos emergenciais e, ainda, alcançar as metas financeiras desejadas e programadas.
É fundamental a participação de toda a família na elaboração e gestão do orçamento, pois, dá a extensão do envolvimento e do comprometimento de cada um. Nesse aspecto, considerações sobre permanência no emprego, condições de saúde dos membros da família, objetivos no horizonte do tempo (férias, viagens, investimentos etc.) devem estar presentes no momento da sua (periódica) formulação e revisão para assegurar e garantir seus fundamentos.
A elaboração do orçamento doméstico é, normalmente, feita em três etapas. A primeira parte da peça refere-se ao calculo das receitas que a família (ou o individuo) recebe e que corresponde às “entradas”, montante da renda familiar que define seu poder de consumo. É importante observar que “entram” na planilha somente aqueles valores que podem ser, efetivamente, considerados recebíveis. Não vale colocar ali a comissão que “será” recebida caso algum negócio em andamento seja realizado ou o ganho por um trabalho, cuja proposta ainda está em discussão. Da mesma maneira, não faz sentido constar do item “receitas” os limites dos cartões de crédito ou dos cheques especiais.
A listagem dos gastos vem em seguida e constitui a segunda etapa do trabalho de planejamento financeiro e elaboração do orçamentação familiar. Por razões unicamente metodológicas, convém agrupar ou classificar os gastos em fixos (aluguel, condomínio, empregada, impostos, clube, seguro saúde) e variáveis (transporte/combustível, alimentação, água, luz, telefone). Deve-se levar em conta a existência de gastos semi variáveis e as chamadas ”despesas invisíveis”, pequenos gastos que, somados, podem fazer diferença.
A terceira e estratégica etapa da elaboração do orçamento familiar é a da verificação da diferença existente entre as “entradas” e as “saídas”, cujo propósito é avaliar a real situação e estabelecer as maneiras de enfrentá-la, seja ela favorável ou adversa.
Elaborado o planejamento, começa a gestão orçamentária, que consiste no acompanhamento temporal e no controle da execução daquilo que ficou acordado e programado. De nada adianta um bom planejamento financeiro se ele não é obedecido no dia-a-dia. Aqui assume extraordinária importância o chamado consumo consciente, hábito que reflete os valores da cidadania.

Por fim, é importante ressaltar que o planejamento financeiro está no começo de tudo. Do casal que recém começa a vida a dois, da criança que passa a receber sua mesada e precisa saber como controlá-la, de quem está esperando o primeiro filho e precisa preparar-se orçamentária e financeiramente pelo menos com um ano de antecedência, do aposentado que precisa (aprender) a viver com rendimentos limitados. E assim por diante.

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