POSITIVISMO
Segundo Cotrim (1997), o positivismo expressa tom de confiança quando se trata dos benefícios da industrialização, e um otimismo relacionado ao progresso capitalista, guiado pela técnica e pela ciência. O positivismo reflete, filosoficamente, o entusiasmo da burguesia pelo progresso capitalista e pelo desenvolvimento técnico-industrial.
Ainda hoje, continua sendo considerado vivo e atuante em nossa sociedade. Augusto Comte sentia uma necessidade extrema de reorganizar a sociedade, e intitulou-se a si próprio, como “encarregado de instituir a ordem de uma maneira soberana”, o que, em sua visão, consistia na regeneração das opiniões e dos costumes dos homens, interferindo em suas idéias e ações.
Para Comte, essa reforma, reestruturação, havia uma Lei dos Três Estados, constituindo a evolução histórica e cultural da humanidade. Os três estados seriam: teológico ou fictício; metafísico ou abstrato; e, científico ou positivo. O primeiro estado representa o ponto de partida da inteligência humana; o segundo é uma ponte de transição; o terceiro é o estado maduro, fixo e definitivo da evolução racional da humanidade.
O positivismo é distinto das outras filosofias devido a características como a realidade, tratando de fatos concretos e acessíveis à nossa inteligência, deixando de lado a preocupação com mistérios irreveláveis; utilidade, baseada na busca de conhecimentos destinados ao aperfeiçoamento individual e coletivo do homem de forma clara; e certeza, principalmente no que se refere a obtenção de conhecimentos capazes de estabelecer harmonia na mente do próprio indivíduo, abandonando dúvidas e debates sem final previsto.
REFERÊNCIA:
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia – Ler, Saber e Fazer. 13 ed., Saraiva, 1997
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