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domingo, 3 de agosto de 2014

Gravidez na Adolescência - *Maternidade Precoce*

Gravidez
Biologicamente a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo.
Gravidez na adolescência: gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.
A gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa.
Fase Complicada
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
Aborto: Por ser uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, colocando em risco a própria vida.
Rejeição Familiar
Um outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência.
Casamento?
Em outras situações a solução elaborada pelos pais é o casamento. 
O agravante dessa situação são os conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação, causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
Comprometimento
A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.
Como evitar?
Não importa que tipo de asseio se faça depois do ato sexual. O espermatozoide é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já estão bem longe do alcance de uma ducha íntima. O fato da transa ser em pé, de lado ou em qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozoides até o óvulo.
Outras garotas ao iniciarem sua vida sexual tomam decisões como: só praticar sexo anal; só transar durante a menstruação; fazer tabelinha; pedir ao parceiro que utilize o coito interrompido, entre outras estratégias equivocadas.
que se ter cuidado com o líquido expelido pelo pênis durante a excitação. Esse líquido pode conter espermatozoides que em contato com a vagina podem ter acesso ao óvulo mesmo não havendo penetração vaginal.
O coito interrompido é outra opção que não convém, pois no momento máximo da excitação pode não dar tempo de realizar o procedimento ou mesmo que tudo ocorra bem bastaria que uma gotícula de esperma caísse na vagina para que houvesse risco de gravidez.
A tabelinha também é um método arriscado, sobretudo no início da vida sexual e sem acompanhamento de um profissional. Esse é um recurso usado como paliativo e sempre orientado por um médico e acompanhado de outros métodos contraceptivos.
Métodos Contraceptivos
Espermicida:
Espermicida é um produto, uma espécie de gel, comprado em farmácias sem a necessidade de receitas médicas e utilizado para matar ou imobilizar os espermatozoides evitando que eles cheguem ao óvulo. É aplicado na vagina pouco antes da relação sexual, mas não oferece o mesmo grau de proteção que a camisinha, por exemplo. O ideal é que seja usado junto com a camisinha aumentando assim sua eficácia.
Diafragma:
É outro método ideal que funciona bem com o espermicida. Aliás, ele só funciona assim. É um objeto côncavo, arredondado e de bordas, feito de borracha flexível. Para utilizá-lo é necessário aplicar-lhe o espermicida e em seguida inseri-lo no canal vaginal. Ele funciona como uma barreira de proteção do útero.
Métodos Contraceptivos
Preservativo:
É o método contraceptivo mais seguro chegando a oferecer 90% de segurança em relação a gravidez. Além da gravidez previne também todo tipo de doença sexualmente transmissível.
Outra vantagem é que sua aquisição é fácil. Tanto pode ser adquirida gratuitamente nos postos de saúde como comprada a um preço módico em supermercados e farmácias. O único cuidado que deve ser tomado é o de observar se o produto tem o selo do INMETRO e se está dentro da data de validade.
Pílulas Anticoncepcionais:
Um dos métodos contraceptivos mais populares. Isso acontece, primeiro porque sua fama de método seguro é grande, segundo porque o acesso a esse produto também é muito fácil. Embora isso seja errado a maioria das farmácias não pede receita médica no ato da compra e muitas mulheres fazem uso desse medicamento sem orientação médica.
É importante salientar que essa atitude não deve ser cultivada. O uso de qualquer medicamento por iniciativa própria é arriscado à saúde. As pílulas costumam provocar efeitos colaterais como aumento ou redução de peso, dores de cabeça, náuseas, tonturas, entre outros.
DIU:
Não é adequado à adolescência. É um dispositivo intra uterino. Trata-se de um mecanismo depositado, apenas pelo médico, no útero da mulher e que deve ser acompanhado pelo menos de 6 em 6 meses pelo ginecologista. É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto.
O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
Pílula do Dia Seguinte:
Contém grande quantidade de hormônios, que cria um ambiente desfavorável aos espermatozoides e também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na camisinha, ou vazamento de esperma. Não deve ser utilizada com muita frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Ela somente previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.
Implante:
São implantados no braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são liberados gradativamente, por até 5 anos. Após a interrupção do uso desse método, é possível engravidar após um ano.
Injetáveis:
Com uma seringa são injetados hormônios que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento médico.
Injetáveis:
Esse método não é recomendado para mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações como trombose, glaucoma, problema cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.
Adesivos:
É um adesivo com hormônios anticoncepcionais que se coloca na pele no braço, bumbum ou barriga. Esse adesivo liberará uma pequena quantidade de hormônios regular e constantemente e são esses hormônios que evitam a ovulação e dificultam a penetração do espermatozoide no óvulo.
Anel Vaginal:
É um anel de plástico flexível e transparente que libera hormônios diretamente na vagina, impedindo a ovulação. A própria mulher coloca o anel, como se fosse um absorvente interno. Deve ser mantido por três semanas, retirado e fazer sete dias de pausa. Após a pausa, colocar um novo anel. Três semanas com anel, uma semana sem.
Tabelinha:
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação correta sobre o ciclo hormonal.
Tabelinha:
Toda mulher possui um ciclo hormonal diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo está sendo liberado.
Métodos Cirúrgicos:
Laqueadura ou Ligação de Trompas:
É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozoides se encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.
Métodos Cirúrgicos:
Vasectomia:
É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os espermatozoides cheguem ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois é um processo irreversível.
Complicações da Gravidez Precoce
Os riscos de gestação na adolescência não são apenas devido ao fator idade, existem riscos biológicos, psíquicos e sociais bastante importantes. Quanto ao fator idade, podemos considerar duas faixas etárias, a adolescência precoce de 11 a 15 anos e a tardia de 16 a 19 anos.
É na primeira fase que ocorrem mais riscos. Um fator é a idade ginecológica que é menor, isto é, quanto menor a diferença entre a idade cronológica da paciente e aquela que teve a primeira menstruação maior o risco para a gestação, devido a imaturidade da vascularização uterina, o que acarretaria o parto prematuro ou uma placenta insuficiente.
A gravidez na adolescência traz mais problemas devido ao início do pré-natal tardio do que esta se dar numa fase precoce da vida reprodutiva.
As patologias mais frequentes são: pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, anemia, infecção urinária ou vaginal e parto pré-maturo. Podem ser amenizadas ou evitadas com um pré-natal bem feito.
Complicações da Gravidez Precoce
Os riscos biológicos para o recém nascidos (RN) são comprovadamente mais frequentes nesta faixa etária. A prematuridade e o baixo peso ocorrem mais em filhos de adolescentes do que de mulheres adultas. Estas são as principais causas de morbimortalidade em RN.
Quando o filho é bem aceito será bem cuidado independente da idade da mãe e esta o amamentará, o vacinará, logo não há motivos para acreditarmos que os filhos de adolescentes adoecem mais do que os filhos de mulheres já adultas.
Maior do que os riscos biológicos são os psicossociais. Em geral, a adolescente para de estudar e trabalhar, tem sentimentos de diminuição de autoestima, depressão e algumas vezes pensa até em suicídio.
A própria vida conjugal muda. Em geral, a gravidez ocorre fruto de uma relação sexual desprotegida de um casal de namorados adolescentes, ou entre adolescente e um adulto jovem, que resolvem se unir. Outras vezes, a gravidez é fruto de uma relação não formal e o parceiro não assume a gestação, na maioria destes casos ocorre o aborto provocado.
DST’s
Doenças Sexualmente Transmissíveis.
são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal)  é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da AIDS, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.
HPV
Tricomoníase
Cancro Mole
Clamídia
Gonorreia
Herpes
Sífilis
Donovanose
Concluindo!!
Todos podemos ser vítimas do descuido ou da confiança exagerada no parceiro ou parceira. Conhecer alguém implica em continuar com cuidados básicos: higiene íntima, preservativos, exames clínicos (ginecológicos e urológicos).
NINGUÉM VAI CUIDAR DE NOSSO CORPO POR NÓS!!

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