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domingo, 29 de julho de 2012

Componentes Elétricos


-Bateria: Nenhum circuito elétrico ou eletrônico pode funcionar sem um gerador de corrente elétrica. Os geradores nada mais são que baterias, pilhas ou fontes de alimentação. Possuem dois terminais, sendo um positivo e um negativo. O terminal positivo é aquele por onde sai a corrente, e o negativo é aquele por onde entra a corrente. Toda bateria tem uma voltagem especificada. As pilhas, por exemplo, têm 1,5 volts. Também são bastante populares as baterias de 9 volts. Hoje em dia encontramos vários tipos de bateria com diversas voltagens, inclusive recarregáveis. É o caso das baterias de telefones celulares.

-Resistor: Este é o mais básico componente eletrônico. Muitos o chamam errôneamente de resistência. Ainda assim o público leigo usa termos como a resistência do chuveiro elétrico, resistência do aquecedor. Esses dispositivos são resistores formados por fios metálicos com resistência baixa. Ao serem ligados em uma tensão elétrica, são atravessados por uma elevada corrente, resultando em grande dissipação de calor. Note que nas resistências desses aparelhos, o objetivo principal é a geração de calor. Já nos circuitos eletrônicos, suas funções são outras, e não gerar calor. Os resistores usados nesses circuitos devem ter valores tais que possam fazer o seu trabalho com a menor geração de calor possível.
Os resistores usados nos circuitos eletrônicos são de vários tipos e tamanhos. Seus dois parâmetros elétricos importantes são a resistência e a potência. Resistores que irão dissipar muita potência elétrica são de maior tamanho, e vice-versa.


-Potenciômetro: Serve como um resistor de resistência ajustável. Utilizado para controles diversos.

-Capacitor: O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar e fornecer cargas elétricas. Ele é formado por duas placas paralelas, separadas por um material isolante, chamado dielétrico. Quando o ligamos a uma tensão fixa, momentaneamente passa por ele uma pequena corrente, até que suas placas paralelas fiquem carregadas. Uma fica com cargas negativas e outra com cargas positivas.
Os capacitores têm várias aplicações nos circuitos eletrônicos. Um das principais é a filtragem. Eles podem acumular uma razoável quantidade de cargas quando estão ligados a uma tensão. Quando esta tensão é desligada, o capacitor é capaz de continuar fornecendo esta mesma tensão durante um pequeno período de tempo, funcionando, portanto como uma espécie de bateria de curta duração.


-Diodo: O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos mesmos materiais que formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício. Ao silício são adicionadas substâncias chamadas genericamente de dopagem ou impurezas. Temos assim trechos tipo N e tipo P. A diferença entre os dois tipos está na forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em detalhes sobre microeletrônica, o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a corrente elétrica trafega com facilidade do trecho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no sentido inverso. O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo. A corrente elétrica trafega livremente no sentido do anodo para o catodo, mas não pode trafegar no sentido inverso. Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações, como retificadores. Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua.

-LED: O LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é atravessado por uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode) permite a passagem de corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o catodo. No sentido inverso, a corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.

-Transistor: Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu origem aos chips que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem no seu interior, vários milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios Bell nos anos 40, o transistor é um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com grandes vantagens: tamanho minúsculo e pequeno consumo de energia. Quanto ao sentido da corrente elétrica, os transistores são classificados como NPN e PNP.
Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são como
amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal elétrico gerado por um microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som quando é aplicado a um alto falante. Usamos então um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até alguns volts. Seria tensão suficiente para alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de fornecer a potência adequada (a tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um segundo transistor atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada pelo primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente.

-Soquetes: Existem componentes frágeis e que precisam serem trocados periodicamente, por isso ao invés de solda-los na placa, são encaixados em soquetes. Estes soquetes são previamente soldados na placa.

Projeto Circuito Elétrico

ATIVIDADE/TÍTULO:
ELABORAÇÃO DE PROJETO E MONTAGEM DE MAQUETE A PARTIR DE CIRCUITO ELÉTRICO
ETAPAS:
a)      Parte escrita: Capa, Sumário, Introdução, Objetivos, Justificativa, Conteúdos Relacionados, Recursos (listagem de materiais, espaço/local), Desenvolvimento, Conclusões, Anexos, Referências;
b)      Estratégia Prática: (O trabalho terá a duração de 15 aulas totais, com início a partir do dia 12 de junho de 2012, sendo que as  primeiras horas  serão trabalhadas a parte teórica quanto a circuito elétrico  e maquetes, as demais horas será  destinada à parte prática para a confecção das maquetes e exposição);
c)       A duração e as datas podem ser alteradas, de acordo com o andamento dos projetos em cada turma (308, 309, 310, 313).
d)      As equipes podem entrar em contato com a Profª Andréa pelo e-mail: andreaop2008@hotmail.com ;
e)      Sugestão de sites para consulta:
***** http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8HkAE/instalacoes-eletricas-residenciais-roteiro

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

REUSO DA ÁGUA DE CHUVA

O texto a seguir faz parte de um projeto elaborado pela professora Andréa de Oliveira Pinheiro (eu), durante o ano de 2009, na cidade de Navegantes - SC. A intenção inicial era a possibilidade de aplicação na Escola Municipal Profª Maria Ivone Muller dos Santos (Bairro São Paulo), onde lecionava naquele ano. Infelizmente, devido aos poucos recursos da região, não foi aceito pela Secretaria Municipal de Educação. Porém, se você desejar uma cópia na íntegra do projeto, entre em contato comigo através do e-mail andreaop2008@hotmail.com , e terei satisfação em repassá-lo. Leia um trecho do Projeto de Reuso da Água de Chuva......

1. INTRODUÇÃO


          Os sistemas atuais de coleta de água de chuva são extremamente dispendiosos e fora de alcance de milhares de famílias que necessitam aproveitar a água de chuva. Pensando nisso, nos baseamos no modelo do americano Evan Gant, que desenvolveu o Rain Drops, um sistema que permite as pessoas adaptarem garrafas de plástico existentes, as famosas garrafa PET, para coletar água da chuva. Além de ser economicamente viável este sistema possibilita a troca das garrafas plásticas de armazenamento e uma forma muito mais fácil e higiênica de limpeza do mesmo.
          Para muitas comunidades no mundo em desenvolvimento, a falta de uma boa higiene pode ter conseqüências mortais. Lavar as mãos é uma das melhores maneiras de impedir a proliferação de bactérias. Cerca de seis mil crianças morrem por ano no Quênia de doenças diarréicas, e estima-se que o simples ato de lavar as mãos poderia cortar este número para menos da metade O sistema Rain Drops pode fazer com que as pessoas possam ter água corrente e sempre para lavar as mãos.
          Outra grande vantagem de se utilizar garrafas de plástico como um sistema de coleta da água é um processo chamado SODIS – sigla para Solar Disinfection (desinfecção solar), que utiliza uma combinação de raios solares UV e o calor para eliminar microorganismos patogênicos que provocam doenças. Este processo encontra-se espalhado em muitos países em desenvolvimento devido à sua eficácia e baixo custo.


2. JUSTIFICATIVA


A captação de água da chuva é uma prática muito difundida em países como a Austrália e a Alemanha, onde novos sistemas vêm sendo desenvolvidos, permitindo a captação de água de boa qualidade de maneira simples e bastante efetiva em termos de custo-benefício. A utilização de água de chuva traz várias vantagens, como a redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma; evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como por exemplo, na descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins, lavagem de pisos.
Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água pluvial na grande maioria dos telhados, e o retorno do investimento ocorre a partir de 2 anos e meio.
Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em toda a cidade, e disponível em abundância no nosso telhado. Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias e rios, além de encorajar a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade.

3. SUGESTÕES PARA COLETA DE ÁGUA DE CHUVA


          Formas de contenção da água de chuva podem ser implantadas em qualquer edificação nova ou existente e precisa somente de alguns cuidados para garantir a qualidade da água, quando for usada como água potável:

* o sistema de filtragem deve retirar os materiais orgânicos, para que não haja decomposição posteriormente;
* o reservatório deve ser fechado, para evitar incidência da luz solar e reduzir a quantidade de oxigênio em contato com a água, pois ambos - luz solar e oxigênio - alimentam a formação de algas.

          Nas indústrias, água de chuva pode substituir a água potável em usos de grande consumo, tais como: resfriamento de equipamentos, irrigação de jardins, lavagem de pisos, higienização de veículos e outros. Além disso, devido às suas características, a água de chuva não gera incrustações nas tubulações e nos equipamentos.
          Algumas cidades estão aprovando lei que obriga as novas edificações e captarem a água de chuva e utilizarem nas descargas de vasos sanitários, lavagem de pisos, irrigação de jardins e em outros fins não-potáveis. a água de chuva pode ser utilizada em residências, edifícios instalações comerciais e, principalmente, indústrias.
          O sistema gera redução nos gastos com água tratada e, o mais importante, proporciona inúmeros benefícios ecológicos: evita que água tratada seja utilizada desnecessariamente para fins não potáveis como irrigação de jardins, lavagem de pisos, piscinas, descargas sanitárias, processos industriais; reduz o volume de água captada para tratamento e, consequentemente, preserva os mananciais de abastecimento; reduz a incidência de enchentes; favorece a recarga do lençol freático.
          Sempre que possível, os estacionamentos e pátios dos edifícios devem ser arborizados e pavimentados com brita ou outro tipo de piso vazado, que permitem a infiltração da água de chuva e reduzem o calor irradiado por esse tipo de área. Observe se não há vazamentos de óleo nos veículos automotores, para evitar contaminação do solo.

GRUPOS SANGUÍNEOS

Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue, em relação ao Sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.
Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas proteínas nas hemácias, o sangue é classificado assim:

Ë Grupo A: possui somente o aglutinogênio A;
Ë Grupo B: possui somente o aglutinogênio B;
Ë Grupo AB: possui aglutinogênios A e B;
Ë Grupo O: não possui aglutinogênios.

No plasma sanguíneo humano podem existir duas outras proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B.
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A; da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte.


grupo sanguíneo
aglutinogênio
aglutinina
A
A
Anti-B
B
B
Anti-A
AB
A e B
Não possui
O
Não possui
Anti-A e anti-B


A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é outro critério de classificação sanguínea. Quem possui essa substância é chamado Rh positivo, quem não a possui é Rh negativo.
A transfusão de sangue consiste em transferir o sangue de uma pessoa doadora para outra receptora. Geralmente é realizada quando alguém perde muito sangue num acidente, numa cirurgia ou devido a certas doenças.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MONOGRAFIA

1. INTRODUÇÃO


          A partir da década de 80, questões relativas às mudanças climáticas, aquecimento global e efeito estufa, passaram a ocupar lugar de destaque em meio às ameaças ambientais que mais colocam em risco a integridade do Planeta. Desde a Revolução Industrial, o ser humano tem provocado crescimento das emissões de gases que causam efeito estufa, ou mais claramente, gases com capacidade de reter calor e alterar tanto o equilíbrio térmico quanto o equilíbrio climático do Planeta. São gases como metano (CH4), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), hidroclorofluorcarbonos (HFC) e o dióxido de carbono (CO2). (TETTI, 2005)
          O elemento propulsor do efeito estufa é o modelo de produção e de consumo energético, adotado como base do processo produtivo; este modelo é baseado no uso intensivo dos recursos fósseis não renováveis: carvão mineral, petróleo e gás. (TETTI, 2005)
          Em 1992, na Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, o assunto sobre Mudanças Climáticas foi debatido oficialmente. A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou as bases da “Convenção-Quadro sobre Mudanças do Clima” (Framework Convention on Climate Change – FCCC), para adesão e assinatura dos países membros da ONU. Como objetivos principais, a Convenção buscou estabilizar a concentração de gases que causam efeito estufa na atmosfera do planeta e propor medidas de redução às ameaças e efeitos danosos das mudanças climáticas, fortalecendo, assim, o trabalho do grupo internacional de estudos
científicos existente sobre o tema, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima
Intergovernamental Panel on Climate Change – IPCC). Esta busca deu início a um processo
regular de reuniões dos países signatários da Convenção, visando a implementação destas
medidas, estas reuniões ficaram conhecidas por COP, “Conference of Parts” (Conferência
das Partes). (TETTI, 2005)
          Na COP 3, realizada em dezembro de 1997, no Japão, o Protocolo de Quioto foi apresentado para a aprovação dos países, como sendo uma forma concreta de início do processo de estabilização das emissões de gases geradores de efeito estufa. O Protocolo de Quioto dividiu os países em dois grupos: Anexo I e Não-Anexo I.
Ø  Anexo I: países mais industrializados, grandes emissores de CO2.
Ø  Não-Anexo I: países que, para atender às necessidades básicas de crescimento e desenvolvimento, precisam aumentar sua oferta energética e, potencialmente, suas emissões.

No dia 16 de fevereiro de 2005, o Protocolo de Quioto entrou em vigor, apresentando algumas ausências importantes, como os Estados Unidos, os quais são responsáveis pelo maior índice de emissões de gás carbônico na atmosfera. (BARROS & PAULINO, 2008)
O Brasil teve participação na elaboração do Protocolo de Quioto, apresentando proposta que se resumia em: considerar os gases Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4) e Óxido Nitroso, como sendo causadores de efeito estufa; estabeleceu um teto de emissões para as Partes da Convenção incluídas no Anexo I (países desenvolvidos e os do Leste Europeu em transição para uma economia de mercado); cada Parte do Anexo I que não cumprisse o teto contribuiria com US$  3,33 (três dólares e trinta e três centavos), para cada unidade de emissão acima do teto, expressa em toneladas de Carbono equivalente, destinada a um fundo de desenvolvimento limpo; os recursos do fundo de desenvolvimento limpo seriam destinados às Partes Não-Anexo I, para uso em projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. (QUIOTO, 1997).

A partir de hoje...

Dia 23/01/2012: a partir de hoje, atualizando o blog. Até mais...
Andréa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Mostra de Projetos - Colégio Liceu Catarinense

                                             Daniela, Hevelin e Juliana.
                                            Bianca, Íris, Thais.

                                             Arieleen, Anne e Maria Izabel.
                                            Melissa, Larissa, Ane.
                                           Leonardo e companhia.

domingo, 30 de outubro de 2011

RESUMÃO DE TERMOLOGIA

Temperatura

   Manifestação da energia térmica de um corpo, que é percebida pelos órgãos sensoriais e nossa pele, transmitindo a sensação de “frio” ou “calor”;

   Estado térmico do corpo;

   Quanto maior é o grau de agitação das partículas do corpo, maior é sua temperatura e, mais elevado seu estado térmico.

Calor

   Conceito Geral: É a energia térmica em movimento entre dois corpos ou sistemas, decorrente da diferença de temperatura entre eles;

Calorimetria

   Conceito de Calor Macroscópico: o calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo A para um corpo B, quando em presença mútua, desde que se verifique a diferença de temperatura entre ambos;

Calorimetria

   Conceito de Calor Microscópico: o calor se constitui no ganho ou na perda de energia por vibração das moléculas.

Equilíbrio Térmico

   É um estado termodinâmico em que dois ou mais corpos em contato e isolados de influências externas, tendem a um estado final, caracterizado por uniformidade de temperatura.

Escalas Termométricas

o Escala Celsius: Inventada pelo astrônomo sueco Anders Celsius. Nesta escala a temperatura de fusão do gelo tem valor 0 e a temperatura de ebulição da água tem valor 100, sob pressão normal (1 atmosfera = 760 mm de Hg). A escala Celsius é dividida em 100 partes iguais denominadas graus Celsius.

Escalas Termométricas

o Escala Fahrenheit: Escala proposta pelo físico alemão Gabriel Fahrenheit. O valor atribuído para a fusão do gelo é 32 e a ebulição da água ocorre a 212 graus Fahrenheit. A escala Fahrenheit é dividida em 180 partes iguais, denominadas graus Fahrenheit.

Escalas Termométricas

o Escala Kelvin: Também conhecida como Escala Absoluta, estabelecida pelo físico inglês William Thompson Kelvin. Estabelece o valor 273 para a fusão do gelo e de 373 para a ebulição da água. A temperatura de 0 kelvin (-273,15 °C) é denominada zero absoluto, e é considerada a temperatura na qual a energia das moléculas é mínima. Ela é o ponto máximo e não poderá haver nenhuma temperatura abaixo do zero absoluto.

Relação entre as Escalas de Temperatura

a = TC     0 = TF     32 = TK      273

b    100 – 0     212 – 32     373 - 273

Classificação dos Calores

    CALOR SENSÍVEL: é aquele cedido ou retirado de um corpo, provocando a variação de sua temperatura;

    CALOR LATENTE: é aquele que é cedido ou retirado de um corpo sem provocar a variação de sua temperatura. Toda vez que ocorrer, a substância mudará de estado físico;

    CALOR ESPECÍFICO: é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de determinada substância em 1 °C. Esse valor é medido em cal/g.°C.

Transmissão de Calor

    Por Condução: a transferência se dá em nível molecular, sem que haja transporte de moléculas;

    Por Convecção: a transferência se dá de molécula para molécula, durante seu deslocamento;

Por Irradiação: a energia térmica se propaga por ondas eletromagnéticas, após sua transformação em energia radiante.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Núcleo Celular


O núcleo celular, organela primeiramente descrita por Franz Bauer, em 1802, é uma estrutura presente nas células  eucariontes, que contém o ADN (ou DNA) da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula, e armazenar as informações genéticas da célula. O seu diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo também possui algumas proteínas com a função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição, pré-processamento do mRNA (RNA mensageiro), e o transporte do mRNA formado para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda se encontra uma estrutura denominada nucléolo, que é responsável pela produção de subunidades dos ribossomos. O envoltório nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros nucleares que se formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma, que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão presentes várias substâncias necessárias para o funcionamento do núcleo, incluindo bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma rede de fibras dentro do
nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O ADN presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de cromatina (que pode ser eucromatina ou heterocromatina), durante o período de interfase. Durante a divisão celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos. Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso pode variar de uma para outra. Nos eritrócitos dos mamíferos, o núcleo está ausente.

sábado, 3 de setembro de 2011

DIGESTÃO

Digestão: é o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por hidrólise enzimática, liberando unidades menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células.
Dessa forma, proteínas, gorduras e carboidratos, por exemplo, são desdobrados em aminoácidos, ácidos graxos e glicerol, glicose e outros monossacarídeos, respectivamente.

Dois tipos de digestão: Extra e Intracelular
Nos protozoários, a digestão do alimento deve ser efetuada no interior da célula, caracterizando o processo de digestão intracelular. De modo geral, são formados vacúolos digestivos no interior dos quais a digestão é processada.
Os resíduos alimentares não digeridos são eliminados pelos ânus. Os primeiros animais com cavidade digestiva completa (boca e ânus) pertencem ao grupo dos nematelmintos.
No homem e em todos os vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do tubo digestório.
Características do Sistema Digestório

O tubo digestivo humano apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
 Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.
A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.



domingo, 21 de agosto de 2011

Manifesto por Uma Educação de Verdade - por Eliane Steuck

Por Eliane Renata Steuck
Mãe e Educadora

Filhos adolescentes são sinônimo de noites mal dormidas, de constantes dores de cabeça, de decepções e desesperos. Neles podemos ver um pouco de nós mesmos, é onde projetamos nosso sonhos e realizações, como amamos estas criaturas. Não perdemos o sono pelo dia presente, mas pelo seu futuro. Queremos que se encaixem entre os melhores, não importa o caminho que sigam. Para isso, buscamos a melhor formação, incentivamos a companhia de bons amigos, oferecemos exemplos, compartilhamos nossos valores.
            Como muitos pais, procurei uma escola em que minha filha pudesse vivenciar tudo o que considero importante, que na minha ausência de mãe trabalhadora, orientasse e contribuísse para fortalecer a educação que ofereci desde criança.
            Escolhi o Instituto Federal Catarinense, o conhecido Colégio Agrícola de Camboriú - CAC. Não pensei em segunda opção, com a vida aprendi que esta história de segunda opção é uma desculpa pelo medo de falhar.
            Aprovada, foi cursar o curso Técnico em Agropecuária: Disciplinas do técnico de manhã e do ensino médio à tarde. Estranhou bastante o ritmo no início, claro! (Acostumada a ficar na internet a tarde toda – e era isto que eu não queria) Mas se adaptou à rotina.
            Desta rotina fazia parte, inclusive, cuidar do seu espaço, mantê-lo limpo, organizado. Coisa que todo o adolescente tem que fazer em casa. E que acredito ser adequado uma vez que a escola oferece armários, chuveiros, alimentação, além, é claro de educação de alta qualidade.
            Surpresa foi saber que alguns pais se manifestaram contra esta atividade, considerada “trabalho escravo”!? Procurei definições para o termo e em nenhuma a descrição do que os alunos do IFC faziam se encaixava, principalmente pelo fato de que, no momento da matrícula, os pais foram orientados quanto à rotina da escola e aceitaram os termos.
            Como mãe não posso deixar de manifestar contrariedade quanto ao pensamento destes pais.
Desde a década de 60 o CAC forma profissionais competentes para atuação no mercado de trabalho, forma cidadãos honestos, responsáveis e de condição intelectual invejável. Qualidades que considero indispensáveis e que estão cada vez mais difíceis de encontrar.
Com certeza, não realizar mais atividades como limpar os banheiros do alojamento (que os próprios alunos utilizam à vontade) não diminuirá sua condição intelectual, ou os fará menos capazes de seguir uma carreira de sucesso. Mas imagino com serão as gavetas de seus escritórios, os arquivos de documentos de seus clientes, os panos de prato de suas casas...
Podemos continuar formando adolescentes que não recolhem sua roupa suja do chão do banheiro, não levam o copo do achocolatado de volta para a cozinha, que “postam” comentários no lugar de conversar. Adolescentes que bebem em excesso por não ter razão para ficar sóbrio, que sempre recebem pronto para não lidar com a frustração de errar ou não conseguir.
Para estes posso sugerir que façam sua formação em Agropecuária na fazendinha do Orkut ou no jogo de jardim do Facebook.
Realmente, são os pais que estragam os filhos...

Pesquisa indica que ansiedade na adolescência tem relação com os pais

Uma pesquisa feita com adolescentes estudou a maneira com que eles se relacionam com os pais. O resultado foi surpreendente.

Clique no link do Programa Globo Repórter, exibido na última sexta-feira (19 de agosto de 2011).
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/08/pesquisa-indica-que-ansiedade-na-adolescencia-tem-relacao-com-os-pais.html

Recomendo !!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aula Prática de Física - TERMOLOGIA

CENTRO EDUCACIONAL ASTER
PROFESSORA: ANDRÉA PINHEIRO
DISCIPLINA: FÍSICA – 9º ANO
AULA PRÁTICA – TERMOMETRIA
DATA: 10 DE AGOSTO DE 2011
Executar as seguintes ações e descrever o que foi observado, justificando suas respostas:
1)     Aquecer chave e tentar encaixar no cadeado;
2)     Pedaço de borracha escolar;
3)     Plástico mole;
4)     E. V. A.;
5)     Papel;
6)     Placa de vidro;
7)     Madeira;
8)     Prego de alumínio;
9)     Equilíbrio Térmico: mistura de água em várias temperaturas; Colocar 50 ou 100 mL de água em béqueres; manter a chama na mesma intensidade e, um a um, deixar os béqueres em repouso sobre a chama, por tempos diferenciados: 1 minuto, 3 minutos  Verificar as temperaturas após cada intervalo de tempo e observar: temperatura verificada a cada intervalo e se houve modificações na estrutura da substância.
10)  Definir:
a.     Combustão/queima:__________
b.     Dilatação superficial:__________
c.      Dilatação linear:__________
d.     Influência da temperatura nas mudanças de estados físicos: __________
11)  RELATÓRIO: Data de Entrega: 17/08 (quarta-feira); individual; manuscrito ou impresso; elaborado de acordo com a metodologia (capa, introdução, materiais, desenvolvimento, conclusões, anexos).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Enigma

ENIGMA :
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AULA DE FÍSICA - REVISÃO CINEMÁTICA 1

Cinemática: parte da Mecânica que estuda o movimento dos corpos, sem preocupar-se com suas causas;
Movimento: a posição inicial varia, no decorrer do tempo, em relação a um referencial;
Repouso: quando, em relação a um referencial, a posição permanece a mesma, no decorrer do tempo;
 
Trajetória: linha que passa pelas sucessivas posições ocupadas por um móvel. Depende do referencial adotado.
Trajetória Positiva: quando for orientada para a direita;
Trajetória Negativa: quando for orientada para a esquerda.
Pode ser representada por linhas retas ou curvas.
 
Espaço / Distância: localiza o móvel numa trajetória, em determinado instante; determina distância do móvel com relação a sua origem, acompanhada de um sinal que indica se esse móvel está do lado positivo ou negativo; não indica para onde o móvel vai e quanto ele andou;
Deslocamento Escalar: é a diferença entre o espaço final (chegada) e o inicial (partida);
 
Velocidade Escalar Média: é a razão entre o deslocamento escalar e o valor correspondente ao intervalo de tempo gasto; o intervalo de tempo será sempre positivo, pois não é possível voltar no tempo;
Velocidade Nula: não significa que o móvel permaneceu em repouso, pois ele pode ter retornado ao ponto de partida em cima da mesma trajetória efetuada durante a ida;
 
Unidades de Velocidade:
Km/h ou m/s;
Transformação / Conversão de Unidades:
1 Km = 1000 m =    1   m/s
    h       3600 s       3,6
De m/s para Km/h →  multiplica por 3,6
De Km/h para m/s → divide por 3,6