A interfase – A fase que precede a mitose: É impossível imaginar a multiplicação
de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a
matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores?
Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A
mitose corresponde à criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação
de todos os componentes.
A
principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de
seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos
dirigentes que se encontram no núcleo.
A
interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa
atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular,
que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da
atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de
DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica
da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá
uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As
duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo
centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na
interfase, os centríolos também se duplicam.
A interfase e a Duplicação do DNA: Houve época em que se falava que a
interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos que na realidade
a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é
nela que se dá a duplicação do DNA,
crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três
períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do
DNA foi denominado de S
(síntese) e o período que antecede
é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa
“intervalo”). O período que sucede
o S é conhecido como G2.
CÂNCER
Chamamos
de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como
característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do
corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se
para outras regiões do organismo (metástase). Em condições normais as células
do nosso corpo crescem e
se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula
se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o
responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis
do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as
células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua
função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas
reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina
um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas
classes:
Tumor
benigno – as células que crescem e
se multiplicam não
tem a capacidade de invadir outros tecidos.
Tumor
maligno – é o tumor formado por
células cancerosas
que tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos, que
as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar
desordenadamente. Através
dessa multiplicação essas células
invadem e destroem os tecidos celulares
vizinhos.
As
células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso
corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células
normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e
tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar
ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos
dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de
disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase.