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domingo, 29 de junho de 2014

DESENVOLVIMENTO FÍSICO – EMOCIONAL – MORAL – INTELECTUAL NA ADOLESCÊNCIA

A fase da adolescência inclui diversos aspectos que serão vivenciados por uma pessoa: mudanças físicas marcantes relacionadas ao amadurecimento sexual do indivíduo; estabelecimento de relações de grupo; desenvolvimento de novas responsabilidades; e construção de valores pessoais relacionados ao seu ambiente social.
A adolescência é um momento de transição que pode ser difícil e custoso porque o adulto que virá ainda "não nasceu" e a criança que existia ainda "não morreu".  A adolescência engloba a segunda década da vida, dos 11 aos 20 anos de idade. Adolescência engloba dois processos distintos, mas que se sobrepõem: a puberdade e a adolescência.  Puberdade é o nome dado à fase em que ocorrem mudanças físicas que geram o amadurecimento sexual que, consequentemente, tornam a pessoa biologicamente pronta para se reproduzir. E adolescência é o nome que se dá a todas as mudanças sociais, psíquicas e emocionais que se referem às pessoas que estão na segunda década da vida. Esta é uma fase em que a pessoa pode se tornar, às vezes, vulnerável frente à opinião dos colegas e, por isso, pode ser facilmente influenciado pelas opiniões e condutas dos mesmos.  Mas estas relações vão mudando à medida que o jovem estabelece sua própria identidade. A partir desta construção da própria identidade, os conflitos com a família tendem a diminuir. Por isso, o diálogo é fundamental, principalmente na fase que é mais difícil para todos: adolescentes, pais, e irmãos e outros familiares. Além do diálogo, o contato caloroso (a presença física e afetiva, os abraços - tão comuns na fase anterior da infância) deve ser valorizado entre os familiares.
A puberdade é o aspecto biológico da adolescência. A puberdade começa com o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento dos testículos, aparecimento dos pelos pubianos) e termina quando o desenvolvimento físico está completo. Na puberdade acontece o desenvolvimento das gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, que são aqueles que nos permitem diferenciar os homens e as mulheres, tais como, formato do corpo, desenvolvimento das mamas, crescimento de pelos e timbre da voz. Os caracteres sexuais secundários masculinos são: a primeira ejaculação; o crescimento do pênis e os testículos; aparecimento de pelos na zona púbica, nas axilas, no rosto e no peito; crescimento lento e prolongado; aumento dos ombros; voz mais grave. Os caracteres sexuais secundários femininos são: desenvolvimento das glândulas mamárias; aparecimento de pelos na zona púbica e nas axilas; crescimento rápido e curto; alargamento da bacia; menstruação.

IDENTIDADE PESSOAL
Identidade pessoal se refere às impressões que uma pessoa tem dela mesma. Não se trata de questões de matéria, ou seja, apenas da corporeidade. Identidade tem mais a ver com aquilo que a pessoa pensa que é, ou aquilo com que se identifica. A identidade afeta o modo como as pessoas se sentem e como se comportam em situações desafiadoras. Identidade pessoal tem muito a ver com autoestima também.      
        Quando uma pessoa se vê muito diferente do que as outras pessoas a veem ou quando não está em harmonia com as pessoas à sua volta podem experimentar um sentimento de "batalha" para se tornar apreciado pelos outros.  O que idealizamos e nossa identidade pessoal têm muito a ver como o meio social e com as identidades sociais que acessamos. A construção da identidade pessoal se dá na relação de um indivíduo com outros indivíduos, em um contexto social. E existem também as identidades sociais.

domingo, 9 de março de 2014

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA


A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A Educação Financeira é  cada vez mais importante, na vida de todas as pessoas e não somente para investidores. Está se tornando essencial para todas as famílias que tentam decidir como estabilizar o seu orçamento, ou comprar uma casa, ou investir na educação dos filhos e também para guardar para a aposentadoria.
As pessoas sempre foram responsáveis por administrar suas próprias finanças: para gastar nas férias, comprar um carro, eletrodomésticos, móveis. Mas o desenvolvimento recente fez da Educação Financeira um assunto incrivelmente importante para o bem-estar financeiro. Por um lado o Mercado financeiro está bastante sofisticado, isto acarreta  que muitos dos consumidores não estão conseguindo escolher bem onde e como aplicar o seu dinheiro. Existe uma variedade muito grande de ofertas para investimento. Do mesmo modo,  o crédito ainda continua muito fácil de ser conseguido, apesar dos recentes aumentos nas taxas de juros.  Ao mesmo tempo, a responsabilidade e os riscos pelas decisões financeiras tomadas terão maior impacto no futuro das pessoas, principalmente as escolhas de previdências privadas que estão mais nas mãos do indivíduo do que das empresas.
Como a expectativa de vida vem aumentando no mundo todo, no Brasil não seria diferente. Assim, as questões referentes à aposentadoria são particularmente importantes. As pessoas terão mais anos  desfrutando de seus planos de aposentadoria. Sem Educação Financeira apropriada, as famílias não serão capazes de escolher as melhores maneiras de poupar e investir o dinheiro, correndo o risco de se envolver em fraudes. Aqueles que tiverem Educação Financeira estarão mais preparados para economizar e analisar os produtos oferecidos pelo mercado financeiro, produtos que responderão melhor às suas necessidades e perfis. Isto trará efeitos positivos para os níveis de investimento e no crescimento econômico, em geral. Um desafio é convencer as pessoas de que elas não estão suficientemente preparadas para cuidar de suas finanças, como elas imaginam que estejam. A Educação Financeira é necessária para evitar o que hoje está ocorrendo no Brasil:  80 milhões de pessoas endividadas, sem esperanças de resolverem seus problemas financeiros. Muitas de pessoas se endividam com a compra da casa própria, de carros, computadores, telefones celulares, gastam além do que podem com roupas, sapatos e acessórios, consumindo abusivamente, estimuladas pelo marketing bem pensado e aplicado.

As pessoas com pouca Educação Financeira acabam se endividando mais do que deveriam. O Colégio Energia, na disciplina de Educação Financeira, quer mostrar que é possível  uma mudança nos hábitos de gastos, fornecendo informações básicas e fundamentais, mostrando com a prática e estimulando os indivíduos a poupar para o futuro, para a realização de sonhos de maneira organizada.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO

O principal objetivo do orçamento é planejar suas finanças para que você possa estar no controle de seu dinheiro e ter as ferramentas para economizar o suficiente para cobrir as despesas conhecidas e também, as desconhecidas.
Para iniciar um orçamento doméstico, você deve ver todas as suas contas e despesas e organizá-las em categorias. Apenas fazendo isso, você vai conseguir uma compreensão mais profunda de seus ativos e dos hábitos de seus gastos. É aí que você deve se sentar e decidir suas metas financeiras: Onde você gostaria de estar financeiramente em 1, 3 ou 5 anos? Que tipo de objetivos o faz estar economizando?
Um orçamento é uma ferramenta que lhe permite organizar e analisar o seu dinheiro e o ajuda a tomar as melhores decisões financeiras e de gastos. A principal razão para isso é o desejo de maximizar sua riqueza, fazendo um uso inteligente e eficiente de seu dinheiro. Você precisa ter uma estratégia sobre como cuidar de suas despesas fixas e variáveis, e ser capaz de guardar dinheiro para as despesas que você sabe que estarão vindo mais tarde. Isso requer planejamento.
Só com um bom planejamento financeiro é possível garantir que você vai ser capaz de fazer as escolhas e que vai chegar mais perto de alcançar a segurança financeira.
Um orçamento é a chave para o planejamento financeiro te levar à riqueza. Você não pode fazer qualquer planejamento se você não sabe exatamente quanto dinheiro tem em cada mês, o quanto já se comprometeu com as despesas fixas, e o quanto está disponível para compras diversas. Um orçamento fornece uma imagem clara da sua situação financeira, uma ferramenta necessária para um planejamento eficiente de suas economias e despesas.

Benefícios Do Orçamento
As vantagens de se fazer um orçamento superam o tempo e esforço nele concentrados. Um orçamento ajuda a eliminar gastos desnecessários, deixando a sua economia organizada e realmente fazer o dinheiro trabalhar para você.

Um orçamento lhe dá conhecimento. Você inicia o seu orçamento pessoal, dando uma olhada em suas fontes de renda, contas, despesas e dívidas. Só passando por todas as suas informações financeiras e as anotando de uma forma organizada você ganha um profundo entendimento de como o seu dinheiro entra e sai todos os meses.
Um orçamento coloca você no controle. Um orçamento lhe permite assumir o controle de suas finanças e de seu dinheiro. Note que o foco do orçamento é ajudar a controlar suas finanças, e não de todos a sua volta: Você não deve deixar o seu orçamento controlá-lo. Na verdade, qualquer orçamento deve continuar a ser flexível capaz de se adaptar em caso de emergências familiares, necessidades médicas, ou outras despesas inesperadas.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO

No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.

O planejamento financeiro, através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.
Em resumo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas e das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros. Isso trás tranquilidade e menos estresse à vida das pessoas.
O planejamento financeiro tem no orçamento doméstico seu instrumento estratégico, um guia para ação. Ele é a ferramenta econômico-financeira necessária para indivíduos e famílias (de todos os níveis de renda) gerirem receitas e gastos, controlar dívidas, elaborar planos para a conquista de sonhos familiarmente desejados.
Este orçamento é a chave para orientar o consumo dentro das possibilidades de cada família, conhecer a natureza e prever a evolução dos gastos domésticos e, consequentemente, gastar menos do que se ganha. A adequada, correta gestão do orçamento familiar ajuda assegurar o pagamento das contas no vencimento, dispor de fundos para cobrir gastos emergenciais e, ainda, alcançar as metas financeiras desejadas e programadas.
É fundamental a participação de toda a família na elaboração e gestão do orçamento, pois, dá a extensão do envolvimento e do comprometimento de cada um. Nesse aspecto, considerações sobre permanência no emprego, condições de saúde dos membros da família, objetivos no horizonte do tempo (férias, viagens, investimentos etc.) devem estar presentes no momento da sua (periódica) formulação e revisão para assegurar e garantir seus fundamentos.
A elaboração do orçamento doméstico é, normalmente, feita em três etapas. A primeira parte da peça refere-se ao calculo das receitas que a família (ou o individuo) recebe e que corresponde às “entradas”, montante da renda familiar que define seu poder de consumo. É importante observar que “entram” na planilha somente aqueles valores que podem ser, efetivamente, considerados recebíveis. Não vale colocar ali a comissão que “será” recebida caso algum negócio em andamento seja realizado ou o ganho por um trabalho, cuja proposta ainda está em discussão. Da mesma maneira, não faz sentido constar do item “receitas” os limites dos cartões de crédito ou dos cheques especiais.
A listagem dos gastos vem em seguida e constitui a segunda etapa do trabalho de planejamento financeiro e elaboração do orçamentação familiar. Por razões unicamente metodológicas, convém agrupar ou classificar os gastos em fixos (aluguel, condomínio, empregada, impostos, clube, seguro saúde) e variáveis (transporte/combustível, alimentação, água, luz, telefone). Deve-se levar em conta a existência de gastos semi variáveis e as chamadas ”despesas invisíveis”, pequenos gastos que, somados, podem fazer diferença.
A terceira e estratégica etapa da elaboração do orçamento familiar é a da verificação da diferença existente entre as “entradas” e as “saídas”, cujo propósito é avaliar a real situação e estabelecer as maneiras de enfrentá-la, seja ela favorável ou adversa.
Elaborado o planejamento, começa a gestão orçamentária, que consiste no acompanhamento temporal e no controle da execução daquilo que ficou acordado e programado. De nada adianta um bom planejamento financeiro se ele não é obedecido no dia-a-dia. Aqui assume extraordinária importância o chamado consumo consciente, hábito que reflete os valores da cidadania.

Por fim, é importante ressaltar que o planejamento financeiro está no começo de tudo. Do casal que recém começa a vida a dois, da criança que passa a receber sua mesada e precisa saber como controlá-la, de quem está esperando o primeiro filho e precisa preparar-se orçamentária e financeiramente pelo menos com um ano de antecedência, do aposentado que precisa (aprender) a viver com rendimentos limitados. E assim por diante.

A Cultura do Dinheiro

Bendita a época em que o dinheiro deixará de ser um artifício de deturpações, ganâncias e vaidades, resgatará a finalidade de sua criação, e voltará a ser unicamente facilitador de trocas de valores, cujo procedimento era feito pelo escambo (troca de bens ou serviços). Haverá um tempo em que migrantes não sairão em busca de trabalho, pois seus lugares de origem saciarão a demanda, o dinheiro não será o objetivo principal do labor, porquanto estaremos mais dispostos a oferecer à sociedade aquilo que mais saibamos fazer sem o risco de não ter com que pagar as contas de cada mês.
Deixaremos, ainda, de testemunhar o desperdício em bens materiais supérfluos, o consumismo exacerbado, e o bloqueio que muitos sentem por não poder comprar o básico de que precisam para subsistir dignamente. Punge que muitos vivam abaixo da “linha de pobreza”. O dinheiro corrompe o homem ou este faz mal uso daquele?
Há situações em que o cidadão tem que trabalhar quase forçosamente a troco das notas que lhe trarão sustento, mas há que cuidar-se para que a obsessão pelo dinheiro não escravize o trabalhador a ponto de que se tenha três ou mais empregos, viva-se para a acumulação, e negligenciem-se outros aspectos da vida, tão caros para a qualidade.
Pelo dinheiro, migrantes sujeitam-se a trabalhos árduos a fim de que paguem, ao menos, as despesas de sobrevivência. Quando é possível, remetem parte de seus proveitos às famílias que deixaram alhures. A partilha da riqueza brasileira constitui um dos grandes desafios em políticas públicas um ano após outro. Guido Mantega, ministro da Fazenda, anunciou que o Brasil terminaria 2011 como a sexta maior economia mundial com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,4 trilhões e que só não superaria o de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Os jovens, assim, não podem crescer associando o acúmulo de dinheiro com o sucesso profissional, como se o primeiro fosse condição necessária do segundo. É preciso oferecer à juventude opções menos materialistas que lhe permitam “vencer na vida” sob risco de que, do contrário, dê-se um jeito de enriquecer se não for pelas vias formais e legais. A família desenha o ponto de partida do trajeto educativo. A cultura do dinheiro tem-se arrastado ao longo dos séculos com o ideal de acumulação, expansão e reprodução capitalistas através do mercantilismo dos metais preciosos, a revolução industrial, os movimentos financeiros globais. O componente material (a cédula e a moeda) são indissociáveis do imaterial (como obter dinheiro? O que fazer com ele? É suficiente o que ganho? De quanto preciso? Quanto há que trabalhar? Quanto é necessário para ter uma vida digna?).

A sociedade, por fim, precisa reformular seus valores a fim de que as pessoas se orientem mais pela confraternização, a saúde física e mental, a contemplação das belezas naturais, o cultivo da educação, e o prazer pelo conhecimento e a troca de experiências. O dinheiro voltará, assim, a ser mero objeto de trocas em vez de malfeitor do imaginário.

Origem e Evolução do Dinheiro


Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas permutam objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor.

Moeda-Mercadoria
  • Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
  • Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte.
O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivados da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Informações sobre alimentação

       Alguns produtos naturais vêm ganhando destaque pelos benefícios que trazem ao funcionamento de nosso metabolismo. Alguns deles:

* Linhaça: rica em ômega 3, lignana, fibras solúveis e insolúveis, substâncias antioxidantes (que retardam o envelhecimento em parte); 

* Quinua: fonte de proteínas, vitaminas B2 e E. Rica nos minerais zinco, fero, cálcio, potássio e manganês, e nos ácidos graxos ômega 3 e 6;

* Amaranto: fonte de proteínas de alto valor biológico. Contém vitamina C e pró-vitamina A, além dos minerais potássio, zinco, fósforo, ferro, magnésio e cálcio. Excelente fonte de fibras;

* Aveia: boa fonte de carboidratos complexos. Rica em fibras solúveis, proteínas, vitamina E, ácido fólico e minerais como cálcio, ferro, magnésio e zinco;

* Centeio: rico em fibras, aminoácidos essenciais, minerais como potássio, fósforo, ferro, cálcio e magnésio.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A Paz Interior e a Paz Mundial

A paz mundial é um dos temas mais comentados na maioria dos jornais televisivos e impressos. Várias Reuniões Mundiais são realizadas em todos os continentes. Mas, e a paz interior? Aquele estado de tranquilidade e do bem realizado, de consciência tranquila, de ter feito o melhor. Será possível que, em meio a tantas discussões econômicas, de saúde, de realidades sociais, seja alcançada essa paz interior?
Algumas figuras importantes de nossa História Mundial fizeram de suas vidas ensinamentos sobre como sobreviver num mundo de paz e harmonia. Nelson Mandela, Dalai Lama e Madre Tereza de Calcutá são três belos exemplos de vivência pacífica, em meio a guerras e fenômenos terrestres.
A paz interior é alcançada a partir do momento em que, mesmo convivendo entre pessoas consideradas difíceis, e situações de pressão e desconforto, pessoas mantêm em seu interior e no controle de suas emoções, a certeza de que tudo será resolvido, e da forma mais cordial possível.
Talvez, a paz interior seja uma das melhores maneiras para se alcançar a paz mundial. É utópico falarmos em tratar os que nos cercam com delicadeza e respeito se, em nosso interior, nos encontrarmos confusos, com sentimentos de amargura, rancores e perdões esquecidos. 
Paz é uma palavra pequena, com grande significado, dentro de um corpo (alma), bairro, município, estado, país, continente, Planeta.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eugenia versus Evolução

          Eugenia é um termo biológico para designar Seleção Natural, uma forma de separar os seres "mais" e "menos" evoluídos, de acordo com suas características vitais. 
          O termo nasceu em , criado por Francis Galton e o definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.
          No ano de 1865, Galton publicou um livro, o “Hereditary Talent and Genius” onde dizia:
“[..] as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”.


           Na verdade, analisando suas palavras, ele estava dizendo que deveria ser aplicado o melhoramento genético na população humana. Há uma grande preocupação de que as técnicas usadas no melhoramento genético de plantas e animais sejam usadas nos humanos.
          Diversos países propuseram políticas de “higiene e profilaxia social”, com o objetivo de impedir a reprodução de pessoas que possuíam doenças consideradas hereditárias e, também, exterminar portadores de problemas físicos e mentais. Um exemplo extremo de eugenia foi na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as “raças humanas” ditas inferiores, deixando apenas as “raças nórdicas” (arianos) que eram consideradas “raças superiores”, resultando no Holocausto.
          No Brasil, a Sociedade Paulista de Eugenia foi a primeira a ser fundada no ano de 1918. No 1° Congresso de Eugenismo, realizado na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1929, foi abordado o tema “O Problema Eugênico da Migração”. No Boletim de Eugenismo, foi proposta a exclusão das imigrações de pessoas que não fossem brancas. No ano de 1931 foi criada a Comissão Central de Eugenismo com os seguintes objetivos:
  • Manter o interesse dos estudos relacionados à questões eugênicas;
  • Disseminar o ideal de regeneração física, psíquica e moral do homem;
  • Prestigiar e ajudar as iniciativas científicas ou humanitárias relacionadas à eugenia.
Fontes:
http://www.ufrgs.br/bioetica/eugenia.htm
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/04/01/295175645.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A evolução em Ação

             Muitas das teorias de Darwin sobre evolução foram baseadas em suas cuidadosas observações sobre a aparência das coisas e o modo como funcionavam. Entretanto, muitos pontos cruciais de informação se perderam, e ele esperava que novas descobertas provassem que estava certo.
            Hoje, os cientistas estão começando a preencher muitas lacunas. Novos fósseis foram encontrados, e a tecnologia de DNA vem revelando conexões surpreendentes entre espécies de plantas e animais. Ainda assim, há um longo caminho a percorrer em nosso entendimento sobre a evolução.
            Uma grande questão permanece: os humanos continuam evoluindo ou já chegaram ao seu limite evolutivo? E mais, as espécies, em geral, têm limite de evolução? 

Clonagem - Conceito

Clonagem é a técnica de pegar uma célula de um animal ou de uma planta, extrair o DNA dela e inseri-lo em outra célula para criar uma cópia exata do organismo original. os que são favoráveis à Clonagem afirmam que ela ajuda a espalhar genes melhores em grandes populações de animais e plantas, em vez de ser preciso esperar pelos resultados da reprodução cruzada. Os que são contra, chamam a atenção para os efeitos desconhecidos que esses genes podem ter na saúde e na biodiversidade das espécies.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014 com Sabedoria


Eis que chegou 2014.
Fazemos nossas listas de metas, algumas já estão em andamento...outras, pensamos ser difíceis de alcançar.
Nossa caminhada é constante e não pode ser interrompida.
Sigamos, com Sabedoria, Estudos, Paciência e Força de Vontade!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Evolução - Resumo

Ao longo das transformações físicas e químicas dos ambientes marinhos e terrestres, um número variado de organismos foi surgindo e proporcionando o aparecimento de outros, cada qual caracterizando um período evolutivo. Dessa forma, entre os principais aspectos de expansão e predominância dos organismos, sejam animais ou vegetais, pode ser estabelecido em ordem cronológica o comportamento biótico conforme o Período Geológico: 

            * Pré-cambriano – domínio dos protistas e invertebrados aquáticos; 
            * Cambriano – domínio dos artrópodes e algas; 
            * Ordoviciano – surgimento dos peixes sem mandíbula e grande diversidade de             algas; 
            * Siluriano – diversificação dos artrópodes e vegetais terrestres; 
            * Devoniano – diversificação dos peixes e surgimento dos anfíbios e plantas com semente; 
            * Carbonífero – Surgimento dos répteis e gimnospermas; 
            * Permiano – domínio dos répteis e das gimnospermas; 
            * Triássico – aparecimento dos dinossauros e mamíferos, domínio das plantas    coníferas e também dos répteis; 
            * Jurássico – aparecimento das aves e domínio dos dinossauros; 
            * Cretáceo – extinção dos dinossauros e aparecimento das plantas com flores e frutos; 
            * Terciário - Diversificação dos mamíferos; 
            * Quaternário – surgimento da espécie Homo sapiens.

            A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.
            A evolução por meio da seleção natural, explica que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem adaptada ao ambiente.
            Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária, por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose.
            A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, mutação, deriva genética, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Evolução Animal e Humana

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
·         Evidências da evolução: A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida.
·         Homologia e Analogia: Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
o   Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
o   Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas. As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
·         Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
·         Órgãos vestigiais: Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme, estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
 ·         Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.

Reino Animal e Classificações


·         INVERTEBRADOS: Chamamos de invertebrados os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. Eles somam mais de 95% das espécies que existem em todo o mundo, ou seja: quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados. O número de patas nesse grupo varia bastante: há desde animais sem nenhuma àqueles que apresentam mais de cem patas. Quanto à locomoção, a maioria consegue ir de um lugar para o outro sem dificuldade, mas as esponjas do mar, por exemplo, depois de adultas, perdem os movimentos. Os seres desse reino podem ser aquáticos ou terrestres. São muito diversificados quanto à forma, ao tamanho, aos hábitos alimentares.  Entretanto, todos eles têm algumas características comuns, que justificam a sua inclusão no reino animal: são pluricelulares, possuem tecidos especializados e vivem como organismos heterotróficos. Os principais são: poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos.
·  VERTEBRADOS: Nem todos os animais considerados vertebrados possuem, de fato, vértebras, como, por exemplo, as lampreias e feiticeiras – classificadas como agnatos. Vértebras completamente formadas são encontradas apenas nos gnatostomados – vertebrados com maxilas. Todos os vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, este formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Possuem, também, na fase embrionária, a crista neural – formando estruturas como as cefálicas. São essas peculiaridades que os difere de todos os outros organismos vivos. O tamanho relativamente grande também é uma característica que pode ser atribuída aos vertebrados – embora existam representantes invertebrados com tamanho considerável. Este aumento de massa corporal fez com que houvesse uma necessidade da existência de sistemas mais especializados para desempenhar de forma ideal as funções fisiológicas dos organismos. Músculos (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam estruturas necessárias para que esses animais se adaptassem – além dos tecidos epitelial, conjuntivo, vascular, muscular e nervoso, responsáveis pela formação de órgãos. Possuem também pele e anexos como chifres, escamas, cornos, penas, unhas e pelos. Esses animais podem respirar por brânquias ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam amônia, ureia ou ácido úrico. De acordo com as características biológicas e as distinções do Reino Animalia, a classificação dos vertebrados é:

o   Mamíferos: A classificação dos mamíferos é caracterizada por possuírem glândulas mamárias, no caso das fêmeas há a produção de leite para a alimentação de sua cria. Esse grupo possui mais de 5.000 espécies.

o   Aves: São descendentes dos répteis, possuem o corpo coberto de penas e bico substituindo a boca.

o   Peixes: São animais aquáticos e que se dividem em três grupos: ciclóstomos, condrictes e osteíctes.

o   Répteis: Seu nome vem do latim e significa rastejar. São divididos em quatro grupos: rincocéfalos, quelônios, squamata e crocodilianos.


o   Anfíbios: Iniciam a vida vivendo sob a água e depois se mudam para terra firme, com isso sofrem transformações no seu sistema respiratório.

Divisão Celular e Câncer


 A interfase – A fase que precede a mitose: É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde à criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam.

A interfase e a Duplicação do DNA: Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.

CÂNCER

Chamamos de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase). Em condições normais as células do nosso corpo crescem e se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas classes:

Tumor benigno – as células que crescem e se multiplicam não  
tem a capacidade de invadir outros tecidos.

Tumor maligno  – é o tumor formado por células cancerosas 

que tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos, que 

as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar 

desordenadamente. Através dessa multiplicação essas células 

invadem e destroem os tecidos celulares vizinhos.


As células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase

TEXTO COMPLEMENTAR: Sistema Ósseo / Esqueleto

O esqueleto humano adulto é constituído por 206 ossos, sustentando o corpo, protegendo órgãos diversos e associado a muitos dos nossos movimentos.


CABEÇA: O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmoide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. 

COLUNA VERTEBRAL:É o eixo de sustentação do organismo, resistente e flexível. Atua, também, como proteção para a medula espinhal, localizada no centro da coluna vertebral. Formada por 33 ossos chamados vértebras, dispostas umas sobre as outras, formando uma “coluna” que vai do pescoço até a bacia. É dividida em 5 regiões:
·         Região Coccigiana: 4 vértebras soldadas na base da coluna;
·         Região Sacral: 5 vértebras soldadas acima da região coccigiana;
·         Região Lombar: 5 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Torácica: 12 vértebras intercaladas por discos intervertebrais;
·         Região Cervical: 7 vértebras intercaladas por discos intervertebrais (região da nuca, base do crânio).

MEMBROS SUPERIORES: constituídos de braço, antebraço e mão.
·         Braço – constituído de 1 osso: úmero (ligado à cintura escapular – ombro);
·         Antebraço -  2 ossos: rádio e ulna (que se articula com o úmero, formando o cotovelo);
·         Mão – são reconhecidas três regiões: carpo (punho), com 8 ossos pequenos; metacarpo (palma da mão), com 5 ossos pequenos; dedos, com três ossos pequenos (falanges) cada um.

MEMBROS INFERIORES: constituídos de coxa, perna e pé.
·         Coxa – possui um único osso, o fêmur, que é o maior do esqueleto humano.
·         Perna – possui 2 ossos: a tíbia (osso da canela) e a fíbula (localizado atrás da tíbia). A patela é um osso que fica ligado ao fêmur, na articulação do joelho;
·         Pé – possui 26 ossos distribuídos em tarso, metatarso e falanges.







Retornando...

Bom dia!
Hoje, 27 de dezembro de 2013, retorno às postagens no blog.
O ano foi intenso em termos de trabalho! Muito produtivo! Maravilhoso!!
Ah...iniciei a prática de Yoga, finalmente!!

Andréa Pinheiro

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Hepatite (s)


hepatite

            É uma doença inflamatória do fígado que compromete suas funções. Existem vários fatores que podem causar hepatite. Ela pode ser viral (quando for causada por um vírus), autoimune (quando nosso sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são transformadas.  Existem vários tipos de hepatites, mas aqui trataremos das hepatites virais, abordando os tipos mais comuns (A, B e C), explicando suas diferenças, as vias de transmissão e os meios para tratá-las.
            As hepatites podem ser agudas ou crônicas. Uma doença aguda é aquela que tem início repentino e geralmente apresenta sintomas nítidos. Quanto o organismo não consegue curar-se em até 6 meses, a doença passa então a ser considerada crônica e muitas vezes não apresenta sintomas.   As doenças do fígado, especificamente a hepatite, provocam anormalidades na função desse órgão, como:

Icterícia: é o acúmulo de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento esverdeado usado pelo fígado para produzir a bile (uma substância que auxilia o intestino a digerir as gorduras). Esse acúmulo de bilirrubina faz com que a pele e as mucosas fiquem amareladas. Quando o fígado está inflamado, ocorre uma dificuldade de metabolização e eliminação da bile para o intestino; Prejuízo na produção das proteínas e na neutralização de substâncias tóxicas; e:

Cirrose: é o resultado final de qualquer inflamação persistente no fígado. Pode ocorrer em todas as condições de inflamação crônica desse órgão. Caracterizam-se por necrose (destruição das células), fibrose e nódulos de regeneração. Fibrose é a substituição das células normais do fígado por tecido de cicatrização. Esse tecido cicatrizado (chamado de fibrótico por ser formado por fibras) não tem as funções que as células sadias antes possuíam. Os nódulos de regeneração são compostos por células regeneradas que o fígado produz para tentar substituir as células perdidas, mas infelizmente esses nódulos também não conseguem realizar as mesmas funções das células sadias. As cicatrizes impedem o sangue de circular livremente pelo fígado e limitam a sua função.

Sete diferentes vírus da hepatite:

            Até agora, há sete tipos de hepatites virais específicas conhecidas - A, B, C, D, E, F e G. Cada uma delas é causada por um vírus diferente. Além disso, há também outros vírus que atacam primariamente outros órgãos e que podem secundariamente comprometer o fígado como o vírus do Herpes ou o citomegalovírus (CMV).

- Hepatite A
Transmitida normalmente através de alimentos ou contato pessoal. Vem e dura aproximadamente 1 mês. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

- Hepatite B
Transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo. Existe vacina. Age de forma silenciosa no fígado por até 20, 30 anos. Leva à cirrose, ao câncer de fígado e à morte. Há tratamento. As curas totais são raras, mas é possível conviver com a doença, tratando-a por períodos de tempo variáveis.

- Hepatite C
A maior epidemia da humanidade hoje, superior à AIDS/HIV em 5 vezes. A transmissão é por contato sanguíneo, via transfusões, dentistas, seringas compartidas, etc. Não é transmissível por sexo (a menos que haja sangramento mútuo). Não tem vacina. Existem subdivisões de seu vírus (o genótipo 1, 2 e 3 e os raros 4, 5 e 6). Existe no mundo cerca de 200 milhões de pessoas que carregam o vírus da hepatite C. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado, respondendo por 40% dos casos. Pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

- Hepatite D
 
A infecção causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. Em pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B, a infecção concomitante com o VHD acelera a progressão da doença crônica. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D. 

- Hepatite E 
É causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica. Porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença. Felizmente, hábitos de higiene adequados e um melhor controle da qualidade da água utilizada pelas pessoas podem evitar o contato com esse vírus.

- Hepatite F 
Relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite pode ser desconsiderado.

- Hepatite G 
O vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da AIDS (HIV).