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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Aplicação do Orçamento


1) Fazer um diagnóstico financeiro: Todos os gastos devem ser anotados minuciosamente para que a família possa saber quanto entra de renda e para onde está indo dinheiro. Reinaldo Domingos sugere que durante um mês toda e qualquer despesa deva ser anotada minuciosamente para fazer esse diagnóstico real, a pessoa/família pode escolher a maneira que for melhor, seja uma planilha, um caderno ou até mesmo aplicativos no computador ou celular. 

2) Reduzir os gastos desnecessários: Logo após a análise do orçamento doméstico quase sempre a família percebe que é possível reduzir de 20% a 30% dos gastos. Trocar de plano de celular ou de pacote de TV a cabo são alguns dos exemplos. Num primeiro momento, o cafezinho de todo dia ou a pizza da semana podem parecer inofensivos, mas são nos pequenos gastos que cometemos que estão os excessos: o banho demorado, a luz do abajur, a taxa de conveniência na hora de adquirir ingresso pelo telefone.

3) Fazer um projeto de vida de curto, médio e longo prazos: Trocar de carro, fazer uma viagem, comprar a casa própria, planejar a aposentadoria. Faça as contas de quanto vai custar cada um desses projetos e quanto tempo irão demorar a realizar cada um deles. Assim que realizar um destes sonhos, deve-se substituí-lo por outro objetivo. E, muito importante, não use todo o dinheiro poupado para satisfazer desejos imediatos, que impedem a realização dos objetivos maiores.

4) Poupar para realizar os sonhos: A decisão de onde aplicar o dinheiro vai depender do prazo de cada objetivo. Uma Caderneta de Poupança pode ser uma ótima opção, pois há bancos que oferecem juros (acréscimo/adição) de valores sobre o valor que você havia depositado. Mas, se a retirada de dinheiro ocorrer antes da data que o banco determinou você perde essa adição, retirando apenas o valor que tinha depositado. 

Planejamento e Orçamento

Para preparar-se para um futuro financeiro seguro, é preciso orientar o uso do dinheiro com suas despesas e, dessa forma, se prevenir para gastos inesperados ou emergências financeiras. Para isso, é preciso planejar e, a partir desse processo de planejamento, você poderá economizar.
Planejar as finanças de uma pessoa ou família é uma tarefa simples, mas que exige um pouco de tempo e organização. Um aliado no planejamento é o orçamento, uma ferramenta que mostra de forma antecipada as receitas e despesas que ocorrerão em um determinado período. Portanto, faça um orçamento familiar e dentro de suas possibilidades.
A participação de todos é fundamental para auxiliar na redução dos gastos. Por exemplo: apagar as luzes que estão desnecessariamente acesas, reduzindo assim a sua conta de energia elétrica; ficar menos tempo ao telefone com amigos; não ficar tanto tempo embaixo do chuveiro. Se todos forem envolvidos, tomarão ciência da real situação financeira da família e contribuirão. Juntos, toda família pode chegar à conclusão de que a próxima viagem programada para aquele feriado prolongado deve ser suspensa ou adiada para outra oportunidade, até que a situação financeira esteja mais equilibrada.
Definir metas e saber aonde se quer chegar é fundamental, principalmente quando se fala em dinheiro. A definição de metas é um processo no qual as necessidades serão transformadas em objetivos a serem alcançados, e podem ser metas de curto, médio ou longo prazo. Para conseguir alcançá-las, é necessário organização e disciplina.
É preciso lembrar que o alcance de qualquer objetivo ou sonho exige um pouco de sacrifício. Se o seu sonho exige recursos (viagem, carro ou imóvel), é preciso abrir mão de algumas coisas para que seja possível realizá-lo. Logo, para economizar e alcançar esse sonho, é preciso que toda a família auxilie no uso e na economia dos recursos disponíveis e participe da reorganização das finanças. Para isso, é importante explicar que o objetivo final é fazer com que sobre dinheiro para investir no futuro de todos. Às vezes é difícil conseguir a colaboração de todos, no entanto, é fundamental, pois isso vai ajudar a manter as contas em dia, além de torná-los mais conscientes na hora de utilizar o dinheiro.

É preciso ser rígido no controle dos gastos adicionais, que são aqueles extras como lazer e vestuário, por exemplo. É possível economizar bastante fazendo um corte nesses itens, porque eles fazem pouca diferença na rotina. Quando o orçamento estiver controlado, é possível voltar a colocá-los aos poucos entre os seus gastos. 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Índice de Raios UV no primeiro dia de 2016







Brasil índice UV - sexta-feira

UV Index
  • Baixo
  • Moderado
  • Alto
  • Muito alto
  • Extremo
http://www.accuweather.com/pt/br/national/weather-forecast-maps 
           



Fenômenos Naturais


O Arco-Íris é um fenômeno natural que aparece devido à dispersão da luz solar quando é refratada nas gotículas de chuva presentes na atmosfera. Ele aparece sempre na direção oposta ao Sol o que indica também uma reflexão da luz solar nas gotículas de chuva. A reflexão na parte externa das gotas não tem efeito, já que a luz se espalha igualmente em todas as direções. O que realmente ocasiona o arco-íris é a reflexão na parte interna da gota de chuva. Grupo de arcos concêntricos cujas cores vão de violeta ao vermelho, no arco-íris principal, o violeta está no interior e o vermelho no exterior; e no secundário, muito menos luminoso que o principal, o vermelho está no interior. 

Geada é um fenômeno que ocorre em boa parte do mundo, mas tem diferentes conseqüências. Algumas regiões sofrem sérios danos na agricultura, como por exemplo o sul do Brasil, Uruguai, centro-norte da Argentina, sudeste dos Estados Unidos, algumas regiões da Austrália e sudeste da China, entre outros. As culturas de climas tropicais e subtropicais são as mais afetadas, como por exemplo o café e a laranja, que tem pouca resistência a baixa temperatura. 

Neve são cristais de gelo que se formam nas nuvens em que a temperatura está entre -20°C e -40°C. Para formar flocos de neve, os cristais se juntam enquanto caem e se tornam úmidos; então, congelam novamente. Só chegarão ao solo como neve se o ar estiver gelado em todo o percurso atmosfera abaixo. Se o ar estiver muito quente, os cristais podem evaporar tornando-se vapor de água outra vez ou derreter e cair como granizo ou chuva. Às vezes, pode nevar no alto de um arranha-céu enquanto apenas chove na rua abaixo dele. 

O Nevoeiro é uma nuvem com a base próxima ou junto à superfície. Não há diferença física entre o nevoeiro e a nuvem, porque elas apresentam a mesma aparência e estrutura. A diferença essencial é o método de desenvolvimento e aonde a formação ocorre. Nuvens formam-se quando o ar ascende e resfria adiabaticamente. Nevoeiro forma-se quando o resfriamento do ar, ou a adição de vapor de água por evaporação, causam saturação. Nevoeiro é geralmente considerado um perigo da atmosfera. Quando o nevoeiro é leve, visibilidade é reduzida a 2 ou 3 quilômetros. Quando é denso, visibilidade pode ser reduzida a 12 metros ou menos, tornando transportação não somente difícil, mas também perigosa. Estações meteorológicas reportam nevoeiro somente quando a visibilidade é reduzida a 1 quilômetro ou menos. 

Um Raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam a atingir valores tão altos quanto: 125 milhões de volts / 200 mil ampères / 25 mil graus centígrados. Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar, ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir buracos ou valas no chão. Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a março, que corresponde à época das chuvas de verão. 

Referência: http://www.cptec.inpe.br/curiosidades/pt 





MINIMALISMO


Minimalismo é a nova palavra da moda, principalmente entre pessoas que já se cansaram do consumismo desenfreado e agora estão prestando um pouco mais de atenção em coisas que o dinheiro não pode comprar, como a satisfação com a vida e a felicidade. Mas, ser minimalista, não significa viver em um apartamento pequeno com poucos móveis modernos e brancos e não ter televisão. Também não significa vender todas as roupas, o carro, pedir demissão do emprego, ir morar em alguma cidade com nome exótico no Sudeste Asiático e ter apenas uma mala.
Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se livrar dos excessos em favor de se concentrar no que é importante para encontrar a felicidade, realização pessoal e, principalmente, liberdade.
Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais.
Para ser minimalista não existe regra. Não existem 10 passos que farão você se livrar de tudo o que é desnecessário da sua vida. Até porque, cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo. Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende como felicidade.
Por isso, não está errado querer ter um carro confortável, roupas bacanas ou uma bela casa se essas coisas são importantes para você e fazem a sua vida feliz. O problema está no significado real que essas coisas têm nas nossas vidas e no sacrifício que as vezes fazemos para possuí-las sem perceber o quanto elas arruínam nosso bem-estar, nossos relacionamentos e até mesmo nossa saúde.
1. Organize a sua casa: Observe bem tudo o que tem em casa. Precisa de toda essa mobília, de vários serviços de louça, de tantos livros que nunca mais vai ler e de armários cheios de roupas que já não lhe servem? Organize! Livre-se do que não lhe faz falta. Liberte-se do apego que pode sentir a certas coisas e avalie, de forma racional, se essas coisas são assim tão importantes. Pode vendê-las na internet em sites de compra e venda de produtos usados ou doá-las a instituições de caridade. Ao livrar-se do excesso que tem em casa, poupa dinheiro na manutenção dessas coisas e perde menos tempo com limpezas e arrumações.
2. Pense antes de comprar: Não faça compras por impulso. Pense bem antes de comprar seja o que for. Precisa mesmo dessa coisa? Não haverá outra forma de obtê-la, pedindo emprestado, alugando, comprando em segunda mão ou substituindo por outra? Se estiver mesmo decidido a fazer a compra, espere pelo menos 15 dias – após esse tempo, é possível que já se tenha esquecido do que queria. O mesmo aplica-se nas compras de supermercado. Faça uma lista de compras e compre apenas o que está na lista. Vá de barriga cheia fazer as compras – está provado que comprador com fome acaba por comprar coisas de que não precisa.

3. Tenha comportamentos mais verdes: Adquira hábitos “verdes”. Por exemplo, ande mais a pé; avalie bem a necessidade do carro em deslocações curtas. Troque os guardanapos de papel por guardanapos de pano. Aproveite a água que sobra nos copos ou a água fria do chuveiro para regar as plantas ou para a limpeza sanitária. Faça adesão às faturas eletrônicas. Leia jornais e revistas online. Substitua as lâmpadas de sua casa por lâmpadas de baixo consumo ou LED’s. Seque a roupa ao ar livre, evitando secadoras. Aproveite todas as potencialidades das bibliotecas públicas. Pesquise atividades culturais e desportivas gratuitas na sua localidade. Estes comportamentos verdes, além de lhe simplificarem a vida, permitem poupanças ao fim do mês.



CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO: “AGENDA 21”


O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso assumido por mais de 170 países na Conferência realizada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro. Nesta Conferência, a implantação da Agenda 21, foi o mais importante compromisso firmado entre os países, onde mais de 2.500 recomendações práticas foram estabelecidas tendo como objetivo preparar o mundo para os desafios do século XXI.
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que se constituí na mais ousada e abrangente tentativa já realizada, em promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se, portanto, de um documento consensual resultante de uma série de encontros promovidos pela Organização das Nações Unidas, com o tema “Meio Ambiente e suas Relações com o Desenvolvimento”. O ponto central nesse processo é o levantamento das prioridades do desenvolvimento de uma comunidade e a formulação de um plano de ação, tendo em vista a sustentabilidade e a integração dos aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais, dentro de uma visão abrangente, ou seja, em longo prazo. A Agenda 21 é sem dúvida alguma, um importante instrumento nesse caminho de mudanças.
Podemos dizer, que o objetivo da Agenda 21 é o de promover o Desenvolvimento Sustentável. Isto significa que devemos melhorar a qualidade de vida do futuro, adotando iniciativas sociais, econômicas e ambientais que nos levem a um planejamento justo, com vistas a atender às necessidades humanas enquanto se planeja cuidadosamente os diferentes usos dos recursos naturais, possibilitando assim, o mesmo direito às gerações futuras.
Para atingir tal objetivo, as cidades têm a responsabilidade de implementar as Agendas 21 Locais, através de um processo participativo e multissetorial, visando a elaboração de um plano de ação para o desenvolvimento sustentável do Município.
Agenda 21 Local:
A Agenda 21 Local serve para alcançar os objetivos propostos na Agenda 21 Nacional publicada no ano de 2002, visando melhorar a qualidade de vida de toda a população, sem comprometer as gerações futuras, tornando os Municípios e localidades mais humanas e saudáveis. Com a Agenda 21 Local a comunidade se organiza, aprende, discute, identifica suas potencialidades e dificuldades e ainda, propõe soluções com o objetivo de concretizar o sonho de uma vida melhor.
A construção da Agenda 21 Local não é uma tarefa somente do poder público. É um pacto de toda a sociedade, um compromisso de cada cidadão com a qualidade de vida do seu bairro, da sua cidade, enfim, do nosso planeta.
Uma pequena ação positiva ou negativa em sua comunidade refletirá em sua cidade, consequentemente sua cidade em seu estado, seu estado em seu país e seu país em todo o mundo. Ou seja, a atitude de cada cidadão é de extrema importância para o presente e o futuro do planeta. Por isso é que se diz: “Pensar globalmente, agir localmente”. A participação efetiva da sociedade de forma coletiva e pactuada é, sem dúvida alguma, o diferencial que poderá superar os desafios a serem enfrentados e, fundamentalmente, assegurar que esse resultado seja utilizado como um instrumento norteador para o desenvolvimento local. A Agenda 21, acordo firmado entre 179 países durante a conferência das nações unidas para meio ambiente e desenvolvimento em 1992 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, e promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em nível global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta  um novo paradigma econômico e civilizatório.
Ao instalar a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 o governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso sinalizava claramente seu objetivo de redefinir o modelo de desenvolvimento do país, introduzindo o conceito de sustentabilidade e qualificando-o com os tons da potencialidade e da vulnerabilidade do Brasil no quadro internacional. 
Agenda 21 Global:
É um plano de ação estratégico, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já feita de promover, em escala planetária, novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se de decisão consensual extraída de documento de quarenta capítulos, para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, envolvidos, por dois anos, em um processo preparatório que culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD, em 1992, no Rio de Janeiro, conhecida por ECO-92.
Apesar de ser um ato internacional, sem caráter mandatório, a ampla adesão aos seus princípios tem favorecido a inserção de novas posturas frente aos usos dos recursos naturais, a alteração de padrões de consumo e a adoção de tecnologias mais brandas e limpas, e representa uma tomada de posição ante a premente necessidade de assegurar a manutenção da qualidade do ambiente natural e dos complexos ciclos da biosfera.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo quatro outros acordos: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas; Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica; e Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A Agenda 21 Global está estruturada em quatro seções:

Dimensões sociais e econômicas - Seção onde são discutidas, entre outras, as políticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento; as estratégias de combate à pobreza e à miséria; a necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e consumo; as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; e as propostas para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos assentamentos humanos;
Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento - Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, água, mares e energia) e de resíduos e substâncias tóxicas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável;
Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais - Aborda  as ações necessárias para promover a participação, nos processos decisórios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. São debatidas medidas destinadas a garantir a participação dos jovens, dos povos indígenas, das ONGs, dos trabalhadores e sindicatos, dos representantes da comunidade científica e tecnológica, dos agricultores e dos empresários (comércio e indústria);
Meios de implementação - Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurídicos nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à implementação de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.
Desenvolvimento Sustentável:

Existem diferentes interpretações para o termo desenvolvimento sustentável. No entanto, o governo brasileiro adota a definição apresentada no documento Nosso futuro comum, publicado em 1987, também conhecido como Relatório Bruntland, no qual desenvolvimento sustentável é concebido como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
O Relatório Bruntland – elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas e presidida pela então Primeira-Ministra da Noruega, Gro-Bruntland – faz parte de uma série de iniciativas1, anteriores à Agenda 21, as quais reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.

Merecem destaque as seguintes:
* a Declaração de Estocolmo, aprovada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, julho 1972), que, pela primeira vez, introduziu, na agenda política internacional, a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e de uso de recursos naturais;
* a publicação do documento A Estratégia mundial para a conservação (Nova Iorque, 1980), elaborado sob patrocínio e supervisão do PNUMA - Programa  das Nações Unidas para o Meio Ambiente, da UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza e do WWF - Fundo Mundial para a Natureza;
* o documento Nosso futuro comum citado acima;
* a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (dezembro, 1989), solicitando a organização de uma reunião mundial (CNUMAD - 92), para elaborar estratégia com o fim de deter e reverter os processos de degradação ambiental e promover o desenvolvimento sustentável. 


DESPERDÍCIOS


Não há dúvida de que um dos grandes problemas do Brasil é o desperdício. Ele ocorre em toda cadeia produtiva, prejudica empresas e governos, onera consumidor e usuários de produtos e serviços, encarece o Orçamento Familiar sem distinção de gênero, raça ou religião. O desperdício está no dia a dia do brasileiro, consumindo energia, gerando prejuízos, abreviando a existência de recursos naturais e minerais. Em suma, o desperdício pode acabar com a Humanidade.
Você já imaginou o quanto se desperdiça da água potável existente no Planeta? E você, tem feito a sua parte? Economizando ou desperdiçando?
No Brasil, os supermercados jogam fora 13 milhões de toneladas de alimentos/ano; as feiras livres desperdiçam 300 mil toneladas de alimentos ano; um quarto de tudo o que se produz em frutas, verduras e legumes no país é jogado fora; 30% dos alimentos comprados pelas donas de casa vão para o lixo.
Então, como evitar desperdícios em casa? Acompanhando os 3 segmentos para análise apresentados anteriormente, abordaremos os principais itens onde você pode detectar desperdícios e, exterminando-os, juntar recursos para a formação de sua poupança.

Evitando Desperdícios nas Despesas Fixas:

ALUGUEL/PRESTAÇÃO E CONDOMÍNIO
  • Não comprometa mais do que 30% de sua renda com o Aluguel/Prestação e Condomínio
  • Compareça as reuniões de condomínio para não ser surpreendido com a cobrança de taxas extras
  • Acompanhe o índice de reajuste de seu Aluguel ou do Contrato de Financiamento da Casa Própria para saber de quanto será o aumento em caso de renovação ou renegociação
* USO DO TELEFONE
  • Utilizar nos horários de tarifa reduzida
  • Evitar longas conversas
  • Evitar ligações para celulares
  • Em caso de dificuldades para pagar suas contas no vencimento, ligue para a companhia e mude para um dia melhor
* CONSUMO DE ÁGUA

TAREFA
CONSUMO
MAIS EFICIENTE
Banho
95 a 180 litros
Ensaboar antes
Escovar Dentes
25 litros
Torneira Fechada
Descarga
20 litros
Aperte o Suficiente
Torneira Aberta
12 a 20 litros p/min
Ter Atenção
Torneira pingando
46 litros p/dia
Ter Atenção
Lavar Louças
105 litros
Enxaguar depois
Lavar Carro c/ Mangueira
560 litros em 30 min
Com balde, gasto de apenas 40 litros
Fonte: Projeto Brasil das Águas

  • Ao lavar calçadas evite mangueiras, varra primeiro e depois use o balde d`água;
  • Ao fazer a barba feche a torneira;
  • Se chover, para que molhar as plantas?
  • Faça um levantamento para ver se tratar a água da piscina não é mais vantajoso do que trocá-la.
* USO DO GÁS
  • Acenda o fósforo antes de abrir o gás;
  • As chamas devem ter coloração azulada, caso estejam amareladas é sinal de que os queimadores estão desregulados ou sujos, o que aumenta o consumo de gás;
  • Reduza o consumo preparando alimentos em fogo baixo e com a panela tampada.

* CHUVEIRO ELÉTRICO - de 25% a 35% da Conta
  • A posição verão, ideal para dias quentes, representa um consumo 30% menor;
  • Feche a torneira ao se ensaboar;
  • Evite banhos nos horários de maior consumo de energia elétrica, ou seja, das 18 às 19h30min;
  • Limpe periodicamente os orifícios de saída de água;
  • Nunca reaproveite uma resistência queimada. Isso provoca o aumento do consumo e coloca em risco a sua segurança.
* GELADEIRA - de 25% a 30% da Conta
  • Instale a geladeira em local ventilado afastado de fontes de calor;
  • Ajuste o termostato de acordo com o Manual de Instruções do fabricante;
  • Degele e limpe com a frequência necessária;
  • Mantenha as borrachas de vedação da porta em bom estado;
  • Evite colocar alimentos quentes para não exigir um esforço maior do motor;
  • Nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar panos e roupas;
  • Não bloqueie a circulação interna de ar frio com prateleiras de vidro, de plástico ou de outros materiais; na hora de comprar uma geladeira nova, prefira um modelo de tamanho compatível com as necessidades de sua família. E lembre-se sempre de verificar o consumo declarado pelo fabricante e também se a geladeira tem o selo de economia de energia INMETRO/PROCEL.
* LÂMPADA - 15% a 25% da Conta
  • Ambientes desocupados, lâmpadas apagadas;
  • Aproveite mais a iluminação natural;
  • Em banheiros, cozinha, lavanderia e garagem, instale lâmpadas fluorescentes que iluminam melhor, duram mais e gastam menos energia;
  • Uma lâmpada fluorescente de 15 a 40 watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 watts, com economia de 66% de energia e durabilidade de 5 a 10 vezes maior.
* TELEVISOR – 10% a 15% da Conta
  • Evite deixar a TV ligada sem necessidade.
  • É comum a pessoa dormir sem desligá-la, em que pese, a maioria dos aparelhos de hoje, já serem produzidos com timer, o desperdício continua.
* AR CONDICIONADO – 2% a 5% da Conta
  • Limpe sempre os filtros de seu aparelho. A sujeira impede a livre circulação do ar e força o aparelho;
  • Instale o aparelho em local com boa circulação de ar;
  • Mantenha portas e janelas fechadas, evitando assim a entrada de ar do ambiente externo;
  • Mantenha o ar-condicionado sempre desligado quando você estiver fora do ambiente por muito tempo.
* NA ALIMENTAÇÃO
  • Evite compras mensais, aproveite as promoções;
  • Liste o necessário, evitando supérfluos;
  • Compare sempre os preços entre produtos/marcas similares;
  • Não vá ao supermercado com fome e/ou com crianças.
* MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS – 2% a 5% da Conta
  • Ligue-a somente com a capacidade máxima indicada pelo fabricante, economizando energia e água;
  • Limpe frequentemente o filtro da máquina;
  • Utilize somente a dosagem correta de sabão indicada pelo fabricante, para que você não tenha que repetir a operação "enxaguar";
  • Leia com atenção o manual do fabricante e aproveite ao máximo a capacidade da sua máquina de lavar roupa.



Evitar desperdícios também é uma forma de poupar!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável e Solidário

Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda. Diferentemente da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia criativa, essencialmente, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. De acordo com as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.
Grande parte dessas atividades vem do setor de cultura, moda, design, música e artesanato. Outra parte é oriunda do setor de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular. Também estão incluídas as atividades de televisão, rádio, cinema e fotografia, além da expansão dos diferentes usos da internet (desde as novas formas de comunicação até seu uso mercadológico), por exemplo.
Feiras e Trocas Solidárias: Surgidas no Canadá nos anos 1980, essas feiras se baseiam em princípios da economia solidária: substituir o lucro, a acumulação e a competição pela solidariedade e pela cooperação; valorizar o trabalho, o saber e a criatividade humana e não o capital e sua propriedade; buscar um intercâmbio respeitoso com a natureza.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO:
Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.
O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos ou dimensões principais, a saber:
  • Sustentabilidade Social - melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular;
  • Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia;
  • Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental;
  • Sustentabilidade Cultural - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais;
  • Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada;
  • Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos;
  • Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.

domingo, 23 de agosto de 2015

Consumo Consciente: Conceitos


A humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida no planeta, inclusive da própria humanidade.
A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo.
Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumo consciente é uma questão de hábito: pequenas mudanças em nosso dia-a-dia têm grande impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca.
O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.
Por meio de cada ato de consumo, o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as consequências positivas e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza.
O consumidor consciente também procura disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
Além disso, o consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade socioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento socioambiental.
Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o lixo é apontado pelo Princípio dos 3R's:  Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Fatores associados com estes princípios devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não-geração de resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos naturais e conter o desperdício.

* Reduzir significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.
* Reutilizar é, por exemplo, usar novamente as embalagens. Exemplo: os potes plásticos de sorvetes servem para guardar alimentos ou outros materiais.
* Reciclar envolve a transformação dos materiais para a produção de matéria-prima para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais. É fabricar um produto a partir de um material usado. Podemos produzir papel reciclando papéis usados. Papelão, latas, vidros e plásticos também podem ser reciclados. Para facilitar o trabalho de encaminhar material pós-consumo para reciclagem, é importante fazer a separação no lugar de origem - a casa, o escritório, a fábrica, o hospital, a escola etc. A separação também é necessária para o descarte adequado de resíduos perigosos.
O Instituto Akatu sugere a inclusão de mais um R, que deve ser praticado antes dos 3Rs originais: Repensar.

* Repensar é refletir sobre os seus atos de consumo e os impactos que eles provocam sobre você mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza.

Economia Solidária


Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas recuperadas (assumidas por trabalhadores), redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
  1. Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
  2. Autogestão: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
  3. Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
  4. Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões: na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e etnia. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Registros de novos casos de HIV aumentam no Brasil



 http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=24830

Um dos principais motivos é a falta de prevenção 


A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou na última semana um relatório que mostra que o número de infectados pelo vírus HIV diminuiu no mundo. Mas, no Brasil, o registro de novos casos de aids aumentou. Um dos principais motivos é a falta de prevenção. Segundo a ONU, isso aconteceu porque o combate à aids começou muito cedo no país e a nova geração que não conheceu a epidemia não está se cuidando.
O médico Fernando Ferry alerta que se tomar os remédios de acordo com a recomendação, no horário e dose corretos e fazer o acompanhamento direito, o infectado pode ter uma vida muito longa. Além disso, diminui muito a probabilidade de transmitir o vírus. O médico ressalta que a aids é uma doença de todos que têm um comportamento de risco, como a multiplicidade de parceiros sem o uso de preservativo.

Atualmente mais de 36 milhões de pessoas em todo o mundo estão contaminadas com o vírus HIV, 15 milhões desses pacientes são acompanhados por médicos regularmente. Segundo a Organização das Nações Unidas, ainda é necessário avançar, mas o número que recebe tratamento está dentro das metas do milênio traçadas pela ONU. O relatório da ONU traçou metas para o futuro, o objetivo é tratar 90% dos pacientes com aids no mundo até 2020 e controlar a epidemia da doença em 2030.

sábado, 18 de julho de 2015

O DINHEIRO DE METAL E DE PAPEL:




Ouro, Prata e Cobre:

Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico desses metais e no dos objetos com eles confeccionados.
A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confecção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias deste mesmo valor.
Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Esses sistemas se mantiveram até o final do século 19, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, que independe do metal nela contido.
Com a novidade do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.

Moeda de Papel:

Na Idade Média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel.
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas.
A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.

Formatos Diversos:

O dinheiro variou muito, em seu aspecto físico, ao longo dos séculos.
As moedas já se apresentaram em tamanhos ínfimos, como o Stater, que circulou em Aradus, Fenícia, atingindo também grandes dimensões como as do Dáler, peça de cobre na Suécia, no século XVII.
Embora, hoje, a forma circular seja adotada em quase todo o mundo, já existiram moedas ovais, quadradas, poligonais etc. Foram também cunhadas em materiais não metálicos diversos, como madeira, couro e até porcelana. Moedas de porcelana circularam na Alemanha, quando, por causa da guerra, este país enfrentava grave crise econômica. As cédulas, geralmente, se apresentam no formato retangular e no sentido horizontal, observando-se, no entanto, grande variedade de tamanhos. Existem, ainda, cédulas quadradas e até as que têm suas inscrições no sentido vertical.

As cédulas retratam a cultura do país emissor e nelas podem-se observar motivos característicos muito interessantes como paisagens, tipos humanos, fauna e flora, monumentos de arquitetura antiga e contemporânea, líderes políticos, cenas históricas e outras. As cédulas apresentam, ainda, inscrições, geralmente na língua oficial do país, embora em muitas delas se encontre, também, as mesmas inscrições em outros idiomas. Essas inscrições, quase sempre em inglês, visam dar à peça leitura para maior número de pessoas. 


quinta-feira, 12 de março de 2015

Novo coquetel '3 em 1' é distribuído para portadores de HIV em BH


Expectativa é que dose única seja dada a 100 pessoas, a princípio.

Mais de 9 mil pessoas estão em tratamento na capital mineira.

Portadores do vírus HIV e Aids, moradores de Belo Horizonte, têm acesso a um novo coquetel conhecido como "3 em 1". O medicamento começou a ser distribuído em Belo Horizonte em fevereiro, para cerca de 100 pacientes em início de tratamento, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Conforme explica o órgão, o remédio é uma nova fórmula que une o Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz, que atualmente são tomados separadamente.
A secretaria tem expectativa que a dose única facilite a adesão ao tratamento e diminua o desconforto dos pacientes.
Posteriormente, em data ainda a ser definida pelo Ministério da Saúde, que distribui a nova fórmula, os nove mil soropositivo já em tratamento também receberão a medicação.
Conforme explica a coordenadora de Saúde Sexual e Atenção às DST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Lucinéia Carvalhais, o novo coquetel melhora a tolerância dos pacientes ao medicamento. “Esses medicamentos, associados em comprimido único, já eram esperados há algum tempo pelos médicos infectologistas, equipes multidisciplinares de atendimento e pelos próprios pacientes”, afirma Lucinéia.
Para cada pessoa, os efeitos colaterais são diferentes. Por isso, somente após avaliação médica é possível a indicação de uso. Todo o tratamento deve ser acompanhado por um infectologista.
Conforme explicou a secretaria, o “3 em 1” será distribuído nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos Antirretrovirais (UDM), que são centros de referência para o tratamento.
Veja os pontos de distribuição em Belo Horizonte:
- Rua Carijós, 258 - Centro
- CTR Orestes Diniz: Alameda Álvaro Celso, 241 - Santa Efigênia
- CTA Sagrada Família: Rua Joaquim Felício, 141 - Sagrada Família
- Unidade de Referência Secundária/Serviço de Atendimento Especializado Centro-Sul: Rua Paraíba, 890 - Funcionários