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domingo, 3 de agosto de 2014

MUDANÇAS CORPORAIS MASCULINAS E FEMININAS

A descoberta do sexo acontece com a descoberta do corpo. Moças e rapazes costumam acompanhar atentamente as mudanças que ocorrem nos seus órgãos sexuais externos. Essas mudanças são provocadas pela ação de hormônios. As características sexuais primárias, visíveis nos órgãos genitais, são determinadas geneticamente e estão presentes desde o nascimento, tanto no homem como na mulher.
·         O corpo masculino
Os testículos (dentro do saco escrotal) crescem primeiro e, pouco tempo depois, o pênis. Na puberdade, os pelos surgem em diversos locais: no rosto, nas axilas, no peito e nas áreas próximas aos testículos. A voz também sofre mudanças.
Esse conjunto de características que se definem na puberdade, em consequência da ação hormonal, recebe o nome de características sexuais secundárias. Estas, porém, não obedecem a padrões rígidos. Adolescentes de mesma idade podem apresentar diferenças significativas em relação à estatura do corpo, quantidade de pelos,  tamanho do pênis, timbre de voz. O grupo étnico a que pertence o indivíduo, a herança genética, hábitos alimentares, problemas de saúde, dentre outros fatores, são responsáveis por essas diferenças.
Assim, colegas de mesma idade que a sua podem ser mais altos ou mais baixos que você ou terem a voz mais ou menos grave que a sua, por exemplo. Isto não deve preocupá-lo. As pessoas são diferentes e apresentam ritmos desiguais de desenvolvimento do corpo. É importante gostar de você, aprendendo a cuidar e valorizar o seu próprio corpo. Os rapazes possuem uma pequena quantidade de hormônios sexuais femininos, as garotas, uma pequena quantidade de hormônios sexuais masculinos. Na puberdade, às vezes, um pequeno desequilíbrio na quantidade desses hormônios pode provocar um ligeiro crescimento das mamas nos rapazes ou pelos em excesso nas garotas. Em geral, isso desaparece com o tempo, mas, se persistir, o mais aconselhável é procurar orientação médica.
Na região genital, encontramos o pênis e o saco escrotal.
Pênis e a Ejaculação – O pênis é um órgão de forma cilíndrica e constituído principalmente por tecido erétil, ou seja, que tem capacidade de se erguer. Com a excitação sexual, esse tecido e banhado e preenchido por maior quantidade de sangue, o que torna o pênis ereto e rígido. Na ponta do pênis, há a glande (a “cabeça”), que pode estar coberta pelo prepúcio.
Na glande, há o orifício da uretra, canal que no corpo masculino se comunica tanto com o sistema urinário quanto com o sistema reprodutor. O tamanho do pênis varia entre os homens e não tem relação biológica com fertilidade e nem com potência sexual.  Quando o homem é estimulado, como ocorre numa relação sexual, culmina com o esperma sendo lançado para fora do corpo masculino sob a forma de jatos. Esse fenômeno chama-se ejaculação.
O esperma é ejaculado através da uretra, por onde a urina também é eliminada. Durante uma ejaculação normal são expelidos de 2 a 4 mililitros de esperma; cada mililitro contém aproximadamente 100 milhões de espermatozoides.
·         Saco escrotal
Os espermatozoides, gameta sexual masculino, são produzidos nos testículos. Os testículos ficam no saco escrotal, que tem aparência flácida e um pouco enrugada. É importante eles se localizarem fora do abdome, pois os espermatozoides são produzidos em uma temperatura mais baixa do que a do restante do corpo. Nos dias frios ou durante um banho frio, o saco escrotal se encolhe, favorecendo o aquecimento dos testículos. O uso de cueca apertada pode causar infertilidade temporária, decorrente do aquecimento excessivo que provoca nos testículos.
·         Testículos
Os testículos são glândulas sexuais masculinas. São formadas por tubos finos e enovelados, chamados túbulos seminíferos. Diferentemente do que ocorre com as garotas, que já nascem com “estoque” de gametas (óvulos) “prontos” no corpo, é na puberdade, sob ação dos hormônios, que se inicia no corpo masculino a produção de gametas (os espermatozoides) nos testículos.
A produção de espermatozoides começa na puberdade, por volta dos 12 ou 13 anos de idade e vai até o fim da vida. Cada espermatozoide é formado basicamente de três partes: cabeça, colo e cauda com flagelo. Os testículos produzem também o hormônio sexual masculino, chamado testosterona. O hormônio testosterona estimula o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: pelos no rosto e no restante do corpo, modificações na voz etc.
·         Epidídimos
Os espermatozoides que acabam de ser formados ficam armazenados no epidídimo, outro enovelado de túbulos localizados sobre os testículos. Os epidídimos são dois órgãos formados por tubos enovelados, cada um localizado junto a um testículo. Reveja o esquema do sistema genital masculino e observe a localização dos epidídimos. Os espermatozoides podem ficar armazenados nesses tubos por aproximadamente uma a três semanas, até que a maturação seja completada. Isso aumenta a sua mobilidade.
Os espermatozoides passam do epidídimo para um tubo com parede muscular chamado ducto deferente. De cada epidídimo parte um ducto deferente. Posteriormente e sob a bexiga urinária, cada ducto deferente se une ao canal da glândula seminal do mesmo lado e forma um tubo único, chamado ducto ejaculatório. Os ductos ejaculatórios lançam os espermatozoides num outro canal – a uretra. A uretra é um tubo que se inicia na bexiga urinária, percorre o interior do pênis e se abre no meio externo.
·         Glândulas Seminais e Próstata
As glândulas seminais são duas glândulas em forma de bolsa. Elas produzem um líquido denso que nutre os espermatozoides e aumenta a sua mobilidade. A próstata é uma glândula produtora de um líquido de aspecto leitoso. Esse líquido é leitoso e neutraliza a acidez de restos de urina na uretra e, numa relação sexual, a acidez natural da vagina, protegendo assim os espermatozoides. Em sua “viagem” até a uretra, os espermatozoides recebem os líquidos produzidos pelas glândulas seminais e pela próstata. Ao passar pela uretra, os espermatozoides recebem também um líquido lubrificante produzido pelas glândulas bulbouretrais. Ao conjunto formado pelos espermatozoides e os líquidos produzidos pelas glândulas seminais, pela próstata e pelas glândulas bulbouretrais dá-se o nome de esperma ou sêmen.
·         O corpo feminino
Algumas das mudanças dessa passagem são o aumento dos seios e o aparecimento de pelos pubianos e pelos nas axilas. Essas são algumas das características sexuais secundárias femininas.
Para a mulher, conhecer o próprio corpo é fundamental para ajudar a mantê-lo saudável. O ginecologista (médico especializado em órgãos reprodutores femininos) pode esclarecer dúvidas caso seja notado alguma alteração que cause estranheza.
·         Monte de Vênus ou púbis
É a área triangular acima da vulva e na qual aparecem pelos, a partir da puberdade.
·         Vulva
Nessa região, estão os pequenos e grandes lábios, que são dobras de pele muito sensíveis. Entre os pequenos lábios, há o clitóris, pequenina estrutura do tamanho aproximado de uma ervilha e, que em geral, provoca grandes sensações de prazer, quando estimulado.
 ·         Abertura da vagina
A abertura da vagina leva aos órgãos sexuais internos. Essa abertura é parcialmente bloqueada, na maioria das garotas virgens, por uma fina membrana chamada hímen, que, geralmente, é rompido na primeira relação sexual com a penetração do pênis. O hímen tem uma abertura por onde ocorre a saída do sangue menstrual.
·         Uretra
O orifício da uretra é por onde sai a urina; não conduz a nenhum órgão sexual interno.
·         Ânus
O ânus é o orifício por onde saem as fezes; é a saída da tubo digestório. Também não tem ligação com órgãos sexuais internos.
·         Períneo
Entre o ânus e a vulva, na entrada da vagina, existe uma região chamada períneo. No homem, o períneo localiza-se entre o saco escrotal e o ânus.
Na hora do parto, muitas vezes é necessário fazer um pequeno corte no períneo, para que a cabeça do bebê não lacere (corte) os músculos dessa região. Isso é importante para proteger a mãe, pois lesões extensas no períneo farão com que ela, no futuro, possa sofrer de “queda de bexiga” e perda da capacidade de controlar a retenção da urina. Após o nascimento do bebê, o médico faz a sutura (dá pontos com linha e agulha cirúrgica) do períneo. O procedimento é feito com anestesia local. 
·         Vagina
É o canal que liga a vulva até o útero.
·         Útero
É um órgão oco, constituído por tecido muscular, com grande elasticidade, que tem forma e tamanho semelhantes aos de uma pera. Em caso de gravidez, o útero está preparado para alojar o embrião até o nascimento.
·         Ovários
Os ovários são as glândulas sexuais femininas, nas quais, desde o nascimento da menina – ficam armazenados aproximadamente 400 mil gametas femininos. Essas células sexuais são chamadas óvulos. Elas contêm a metade do material genético necessário ao desenvolvimento de um bebê. Os óvulos que existem nos ovários das meninas são imaturos. Os hormônios sexuais são responsáveis pelo amadurecimento e pela liberação desses óvulos.
·         Tubas uterinas
São dois tubos delgados que ligam os ovários ao útero. Revestindo esses tubos internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade uterina.
·         Seios
O desenvolvimento dos seios ocorre na puberdade e nem sempre acontece de forma idêntica, às vezes, um seio é ligeiramente maior do que o outro. O tamanho do seio varia de uma mulher para outra. Do mesmo modo que acontece com o nariz, com as mãos ou com os pés, que não são de tamanho igual em todas as pessoas, nem mesmo no caso de irmãos. O seio é formado por um tecido gorduroso e por pequenas glândulas chamadas glândulas mamárias. Essas glândulas são ligadas ao mamilo (bico) por canais, através dos quais o leite passa durante a amamentação. O mamilo, em geral, é muito sensível ao toque. O desenvolvimento dos seios e de outras formas do corpo das meninas, como a cintura mais fina, os quadris arredondados, depende de quando e quanto hormônio sexual é produzido pelo corpo dela, ou seja, pelos ovários.

Algumas meninas começam a produzir mais hormônios sexuais mais cedo do que outras. Por isso, além de ficarem menstruadas primeiro, algumas garotas desenvolvem o “corpo de mulher” mais precocemente que outras. Outro fator importante a considerar é a hereditariedade, os traços físicos herdados dos pais, avós etc. Numa família na qual as mulheres possuem seios pouco desenvolvidos, é bem provável que as meninas venham a ter, também, seios pequenos.
Ninguém melhor do que o médico para dizer se o desenvolvimento dos seios e dos demais sinais de maturação do corpo está de acordo com o previsto para a idade da garota.
·         O ato sexual e o início de uma nova vida
Na relação sexual, a atração provocada pelos estímulos e pelas reações hormonais faz com que os toques e as sensações táteis sejam muito prazerosas. Os jogos amorosos, as carícias, a ternura, os contatos de lábios e de outras partes do corpo, a excitação, tudo isso compõe o ritual de preparação ao ato sexual, que é o ápice do encontro entre os parceiros sexuais.
Com a excitação, o pênis do homem aumenta de volume e fica duro, ereto, e a vagina da mulher solta uma secreção que a lubrifica. Tudo isso facilita a penetração do pênis na vagina quando acontece o coito ou o ato sexual, que geralmente, provoca uma sensação bastante prazerosa em ambos os parceiros. No ato sexual vaginal completo, o homem ejacula, isto é, um líquido sai do pênis e é depositado na vagina (quando não há uso de preservativo). Esse líquido, o sêmen ou esperma, contém espermatozoides originários dos testículos. Dos milhões de espermatozoides que foram depositados na vagina, apenas centenas deles alcançam o óvulo, e somente um espermatozoide consegue se introduzir nele. Essa é a oportunidade de surgir uma nova vida, de ocorrer a concepção.
·         A ovulação
A ovulação é a liberação de um óvulo maduro feito por um dos ovários por volta do 14º dia do ciclo menstrual, contado a partir do primeiro dia de menstruação. No ovário (o local de onde sai o óvulo) surge o corpo lúteo ou amarelo – uma estrutura amarelada que passa a produzir o estrogênio e progesterona. Esses hormônios atuam juntos, preparando o útero para uma possível gravidez, além disso, o estrogênio estimula o aparecimento das características sexuais femininas secundárias. O óvulo liberado é “captado” por uma das tubas uterinas, que ligam os ovários ao útero. Revestindo essas tubas internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade do útero.
·         A Fecundação
A mulher pode ficar grávida se, quando o óvulo estiver nesses tubos, ela mantiver relação sexual com o parceiro e um espermatozoide (célula reprodutora masculina) entrar no óvulo. O encontro de gametas (óvulo e espermatozoide), na tuba uterina, chama-se fecundação. Apenas um dos milhões de espermatozoides contidos no esperma penetra no óvulo, na fecundação. Depois da fecundação, ocorre então a formação da célula-ovo ou zigoto. Essa primeira célula de um novo ser sofre divisões durante o seu trajeto pelo tubo até o útero. O sexo biológico do novo ser humano – ou seja, o sexo do bebê – é definido na fecundação pelos cromossomos X ou Y. Os seres humanos, salvo raras exceções possuem 46 cromossomos, sendo que dois deles são os cromossomos sexuais (que definem o sexo). As mulheres possuem dois cromossomos X (portanto ela á XX) e os homens, um X e um Y (portanto XY).
Na divisão celular (meiose) para a formação dos gametas (óvulo e espermatozoide) a mulher só gera gametas (óvulos) X enquanto que o homem pode gerar gametas (espermatozóides) X e Y.
ü  Se o espermatozoide que contém o cromossomo X fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo feminino (XX).
ü  Se o espermatozoide que contém o cromossomo Y fecundar o óvulo (X), o embrião será do sexo masculino (XY).

·         A menstruação
A menstruação ocorre quando não há fecundação e o óvulo é eliminado pelo canal vaginal com o sangue e o material resultante da descamação da mucosa uterina. O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
A primeira menstruação se chama menarca e, na maioria das vezes ocorre entre 11 e 13 anos, embora não exista uma idade determinada para isso. A menstruação representa o início da vida fértil, isto é, o período em que a mulher pode se não houver problemas, engravidar.
Por volta dos 50 anos o “estoque” de óvulos se esgota, pois alguns foram liberados nas ovulações e outros se degeneraram. Cessam as menstruações e, com isso a fertilidade da mulher. Nessa fase, denominada menopausa, grande parte das mulheres sentem desconforto por conta da redução de hormônios. Esse desconforto é marcado principalmente por aumento da sensação de calor corporal e pode ser diminuído com tratamento médico. A menstruação pode vir acompanhada de cólicas. Se as dores forem leves, atividades físicas orientadas, técnicas de relaxamento bolsa de água quente sobre o ventre e chás podem ser de grande ajuda. Caso as cólicas sejam intensas e dolorosas, é recomendado procurar um ginecologista, que pode ajudar a solucionar esse problema.
Durante a menstruação o cuidado com a higiene deve ser redobrado. O sangue eliminado não é sujo, mas, em contato com o ar, pode provocar mau cheiro e se transformar em um meio propício para o desenvolvimento de micróbios. A rotina não deve ser alterada. Tomar banho, lavar os cabelos, fazer ginástica, dançar, tomar sorvete não faz mal algum. Os absorventes descartáveis são os mais indicados, e a troca deles deve ser regular, de acordo com a intensidade do fluxo sanguíneo. As mulheres podem alguns dias antes da menstruação, perceber que os seios estão inchados e doloridos, sentir-se irritada, com vontade de chorar. Quando isso ocorre, elas podem estar com tensão pré-menstrual (TPM), nome dado a um confundo de várias sensações desagradáveis que acomete algumas mulheres e parece, segundo alguns estudos, estar relacionado aos hormônios. Nesse caso, deve-se procurar um médico, que vai aconselhar o que fazer para diminuir ou eliminar os sintomas da TPM.
Atualmente existem tampões absorventes internos que levam em conta a anatomia da mulher. Em caso de dúvidas é melhor conversar com o ginecologista. Os tampões permitem, por exemplo, que a pessoa pratique natação ou vá à praia durante o período da menstruação. Os absorventes externos são encontrados em mais de um padrão de largura e comprimento, adequados às diferentes intensidades do fluxo menstrual. É bom lembrar que os primeiros ciclos menstruais não costumam ser regulares. Além disso, preocupações, ansiedade e má alimentação, algumas vezes atrasam ou até suspendem as menstruações. A ausência de menstruação também é um dos primeiros sinais de gravidez.

   


domingo, 29 de junho de 2014

VALORES HUMANOS E VIDA FINANCEIRA - Conteúdo para 6º ano E.F.

A sociedade atual tem produzido indivíduos que não possuem apreço e respeito à vida. A violência não tem como autores somente criminosos de classes excluídas, existem pessoas de camadas sociais elevadas que promovem deploráveis atos dessa natureza. Vida, natureza, raças, etnias, cultura, origem, entres outras; destacando que as pessoas são diferentes, mas que cada uma possui sua identidade e carrega consigo uma história de vida. Outro tema a ser abordado é a equidade, termo que está vinculado à igualdade e justiça entre todas as camadas sociais, até porque grande parte das constituições dos países espalhados pelo mundo afirma que todos são iguais perante a lei. 
Responsabilidade social, destacando que toda pessoa tem seu dever na sociedade, e que pode contribuir com a melhoria da mesma por meio de atitudes construtivas, tais como preservação do patrimônio público e privado, trabalho voluntário, etc. Outro valor humano que deve ser constantemente abordado é a solidariedade, esse é um ato que demonstra amor fraternal àqueles que necessitam, é feito sem esperar nada em troca. Seu objetivo é conseguir ajudar alguém que precisa. 
           A honestidade é outro valor humano esquecido pelas pessoas, ser honesto nos leva à retidão, e essa nos proporciona paz. 
Juntamente com todos os valores citados, podemos ainda acrescentar a ética, expressão que possui diversos significados, mas todos ligados ao modo correto de um ser humano proceder em sua vida, respeitando a si e a sociedade.
 Os valores humanos são fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Todos os seres humanos podem e devem tomar conhecimento dos valores a eles inerentes. Muito das causas que afligem a humanidade está na negação destes valores como suporte e inspiração para o desenvolvimento integral do potencial individual e consequentemente do social.
 A vivência dos valores alicerça o caráter, e reflete-se na conduta como uma conquista da personalidade.
 Para um profissional/homem conduzir com sucesso (que é um conceito relativo à cada um) a sua vida, tem de percorrer lado a lado com os seus valores humanos, a sua escalada e a sua trajetória por este mundo.
 Entendo que os principais sejam: honestidade, verdade, justiça, ética, disciplina, integridade, paz (autoestima, autocontrole, autoconfiança, auto aceitação e desapego) e amor.
 Ter as dimensões da saúde respeitadas e harmonizadas passa a ser o grande aliado dos valores humanos de cada um. Saúde mental, espiritual, emocional, físicas e financeiras equilibradas e integradas sem atropelo.
 Pense um pouco nisso, quando falar de empregabilidade, antes de sair correndo atrás de idiomas, tecnologia ou outras formas de preparo profissional. Pense em você inteiro e holístico, pense como amigo, como mentor e como cidadão. A responsabilidade de lembrar-se de você é somente sua, de ninguém mais.

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST’s

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal)  é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da AIDS, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A AIDS e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da AIDS, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Sintomas das DST’s

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região. DST prováveis: Tricomoníasegonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: 
Gonorreia, clamídiatricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha. DST prováveis: Sífiliscancro moleherpes genitaldonovanoselinfogranuloma venéreo.
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual. DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor. DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)

DESENVOLVIMENTO FÍSICO – EMOCIONAL – MORAL – INTELECTUAL NA ADOLESCÊNCIA

A fase da adolescência inclui diversos aspectos que serão vivenciados por uma pessoa: mudanças físicas marcantes relacionadas ao amadurecimento sexual do indivíduo; estabelecimento de relações de grupo; desenvolvimento de novas responsabilidades; e construção de valores pessoais relacionados ao seu ambiente social.
A adolescência é um momento de transição que pode ser difícil e custoso porque o adulto que virá ainda "não nasceu" e a criança que existia ainda "não morreu".  A adolescência engloba a segunda década da vida, dos 11 aos 20 anos de idade. Adolescência engloba dois processos distintos, mas que se sobrepõem: a puberdade e a adolescência.  Puberdade é o nome dado à fase em que ocorrem mudanças físicas que geram o amadurecimento sexual que, consequentemente, tornam a pessoa biologicamente pronta para se reproduzir. E adolescência é o nome que se dá a todas as mudanças sociais, psíquicas e emocionais que se referem às pessoas que estão na segunda década da vida. Esta é uma fase em que a pessoa pode se tornar, às vezes, vulnerável frente à opinião dos colegas e, por isso, pode ser facilmente influenciado pelas opiniões e condutas dos mesmos.  Mas estas relações vão mudando à medida que o jovem estabelece sua própria identidade. A partir desta construção da própria identidade, os conflitos com a família tendem a diminuir. Por isso, o diálogo é fundamental, principalmente na fase que é mais difícil para todos: adolescentes, pais, e irmãos e outros familiares. Além do diálogo, o contato caloroso (a presença física e afetiva, os abraços - tão comuns na fase anterior da infância) deve ser valorizado entre os familiares.
A puberdade é o aspecto biológico da adolescência. A puberdade começa com o aparecimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento dos testículos, aparecimento dos pelos pubianos) e termina quando o desenvolvimento físico está completo. Na puberdade acontece o desenvolvimento das gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, que são aqueles que nos permitem diferenciar os homens e as mulheres, tais como, formato do corpo, desenvolvimento das mamas, crescimento de pelos e timbre da voz. Os caracteres sexuais secundários masculinos são: a primeira ejaculação; o crescimento do pênis e os testículos; aparecimento de pelos na zona púbica, nas axilas, no rosto e no peito; crescimento lento e prolongado; aumento dos ombros; voz mais grave. Os caracteres sexuais secundários femininos são: desenvolvimento das glândulas mamárias; aparecimento de pelos na zona púbica e nas axilas; crescimento rápido e curto; alargamento da bacia; menstruação.

IDENTIDADE PESSOAL
Identidade pessoal se refere às impressões que uma pessoa tem dela mesma. Não se trata de questões de matéria, ou seja, apenas da corporeidade. Identidade tem mais a ver com aquilo que a pessoa pensa que é, ou aquilo com que se identifica. A identidade afeta o modo como as pessoas se sentem e como se comportam em situações desafiadoras. Identidade pessoal tem muito a ver com autoestima também.      
        Quando uma pessoa se vê muito diferente do que as outras pessoas a veem ou quando não está em harmonia com as pessoas à sua volta podem experimentar um sentimento de "batalha" para se tornar apreciado pelos outros.  O que idealizamos e nossa identidade pessoal têm muito a ver como o meio social e com as identidades sociais que acessamos. A construção da identidade pessoal se dá na relação de um indivíduo com outros indivíduos, em um contexto social. E existem também as identidades sociais.

domingo, 9 de março de 2014

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA


A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
A Educação Financeira é  cada vez mais importante, na vida de todas as pessoas e não somente para investidores. Está se tornando essencial para todas as famílias que tentam decidir como estabilizar o seu orçamento, ou comprar uma casa, ou investir na educação dos filhos e também para guardar para a aposentadoria.
As pessoas sempre foram responsáveis por administrar suas próprias finanças: para gastar nas férias, comprar um carro, eletrodomésticos, móveis. Mas o desenvolvimento recente fez da Educação Financeira um assunto incrivelmente importante para o bem-estar financeiro. Por um lado o Mercado financeiro está bastante sofisticado, isto acarreta  que muitos dos consumidores não estão conseguindo escolher bem onde e como aplicar o seu dinheiro. Existe uma variedade muito grande de ofertas para investimento. Do mesmo modo,  o crédito ainda continua muito fácil de ser conseguido, apesar dos recentes aumentos nas taxas de juros.  Ao mesmo tempo, a responsabilidade e os riscos pelas decisões financeiras tomadas terão maior impacto no futuro das pessoas, principalmente as escolhas de previdências privadas que estão mais nas mãos do indivíduo do que das empresas.
Como a expectativa de vida vem aumentando no mundo todo, no Brasil não seria diferente. Assim, as questões referentes à aposentadoria são particularmente importantes. As pessoas terão mais anos  desfrutando de seus planos de aposentadoria. Sem Educação Financeira apropriada, as famílias não serão capazes de escolher as melhores maneiras de poupar e investir o dinheiro, correndo o risco de se envolver em fraudes. Aqueles que tiverem Educação Financeira estarão mais preparados para economizar e analisar os produtos oferecidos pelo mercado financeiro, produtos que responderão melhor às suas necessidades e perfis. Isto trará efeitos positivos para os níveis de investimento e no crescimento econômico, em geral. Um desafio é convencer as pessoas de que elas não estão suficientemente preparadas para cuidar de suas finanças, como elas imaginam que estejam. A Educação Financeira é necessária para evitar o que hoje está ocorrendo no Brasil:  80 milhões de pessoas endividadas, sem esperanças de resolverem seus problemas financeiros. Muitas de pessoas se endividam com a compra da casa própria, de carros, computadores, telefones celulares, gastam além do que podem com roupas, sapatos e acessórios, consumindo abusivamente, estimuladas pelo marketing bem pensado e aplicado.

As pessoas com pouca Educação Financeira acabam se endividando mais do que deveriam. O Colégio Energia, na disciplina de Educação Financeira, quer mostrar que é possível  uma mudança nos hábitos de gastos, fornecendo informações básicas e fundamentais, mostrando com a prática e estimulando os indivíduos a poupar para o futuro, para a realização de sonhos de maneira organizada.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO

O principal objetivo do orçamento é planejar suas finanças para que você possa estar no controle de seu dinheiro e ter as ferramentas para economizar o suficiente para cobrir as despesas conhecidas e também, as desconhecidas.
Para iniciar um orçamento doméstico, você deve ver todas as suas contas e despesas e organizá-las em categorias. Apenas fazendo isso, você vai conseguir uma compreensão mais profunda de seus ativos e dos hábitos de seus gastos. É aí que você deve se sentar e decidir suas metas financeiras: Onde você gostaria de estar financeiramente em 1, 3 ou 5 anos? Que tipo de objetivos o faz estar economizando?
Um orçamento é uma ferramenta que lhe permite organizar e analisar o seu dinheiro e o ajuda a tomar as melhores decisões financeiras e de gastos. A principal razão para isso é o desejo de maximizar sua riqueza, fazendo um uso inteligente e eficiente de seu dinheiro. Você precisa ter uma estratégia sobre como cuidar de suas despesas fixas e variáveis, e ser capaz de guardar dinheiro para as despesas que você sabe que estarão vindo mais tarde. Isso requer planejamento.
Só com um bom planejamento financeiro é possível garantir que você vai ser capaz de fazer as escolhas e que vai chegar mais perto de alcançar a segurança financeira.
Um orçamento é a chave para o planejamento financeiro te levar à riqueza. Você não pode fazer qualquer planejamento se você não sabe exatamente quanto dinheiro tem em cada mês, o quanto já se comprometeu com as despesas fixas, e o quanto está disponível para compras diversas. Um orçamento fornece uma imagem clara da sua situação financeira, uma ferramenta necessária para um planejamento eficiente de suas economias e despesas.

Benefícios Do Orçamento
As vantagens de se fazer um orçamento superam o tempo e esforço nele concentrados. Um orçamento ajuda a eliminar gastos desnecessários, deixando a sua economia organizada e realmente fazer o dinheiro trabalhar para você.

Um orçamento lhe dá conhecimento. Você inicia o seu orçamento pessoal, dando uma olhada em suas fontes de renda, contas, despesas e dívidas. Só passando por todas as suas informações financeiras e as anotando de uma forma organizada você ganha um profundo entendimento de como o seu dinheiro entra e sai todos os meses.
Um orçamento coloca você no controle. Um orçamento lhe permite assumir o controle de suas finanças e de seu dinheiro. Note que o foco do orçamento é ajudar a controlar suas finanças, e não de todos a sua volta: Você não deve deixar o seu orçamento controlá-lo. Na verdade, qualquer orçamento deve continuar a ser flexível capaz de se adaptar em caso de emergências familiares, necessidades médicas, ou outras despesas inesperadas.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO

No mercado competitivo de hoje, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.

O planejamento financeiro, através de um conjunto de ações, controles e procedimentos, possibilita, entre outras coisas, montar um orçamento, acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, tomar providências para nivelar o orçamento, no caso de falta, fazer investimentos, no caso de sobra de recursos.
Em resumo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas e das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros. Isso trás tranquilidade e menos estresse à vida das pessoas.
O planejamento financeiro tem no orçamento doméstico seu instrumento estratégico, um guia para ação. Ele é a ferramenta econômico-financeira necessária para indivíduos e famílias (de todos os níveis de renda) gerirem receitas e gastos, controlar dívidas, elaborar planos para a conquista de sonhos familiarmente desejados.
Este orçamento é a chave para orientar o consumo dentro das possibilidades de cada família, conhecer a natureza e prever a evolução dos gastos domésticos e, consequentemente, gastar menos do que se ganha. A adequada, correta gestão do orçamento familiar ajuda assegurar o pagamento das contas no vencimento, dispor de fundos para cobrir gastos emergenciais e, ainda, alcançar as metas financeiras desejadas e programadas.
É fundamental a participação de toda a família na elaboração e gestão do orçamento, pois, dá a extensão do envolvimento e do comprometimento de cada um. Nesse aspecto, considerações sobre permanência no emprego, condições de saúde dos membros da família, objetivos no horizonte do tempo (férias, viagens, investimentos etc.) devem estar presentes no momento da sua (periódica) formulação e revisão para assegurar e garantir seus fundamentos.
A elaboração do orçamento doméstico é, normalmente, feita em três etapas. A primeira parte da peça refere-se ao calculo das receitas que a família (ou o individuo) recebe e que corresponde às “entradas”, montante da renda familiar que define seu poder de consumo. É importante observar que “entram” na planilha somente aqueles valores que podem ser, efetivamente, considerados recebíveis. Não vale colocar ali a comissão que “será” recebida caso algum negócio em andamento seja realizado ou o ganho por um trabalho, cuja proposta ainda está em discussão. Da mesma maneira, não faz sentido constar do item “receitas” os limites dos cartões de crédito ou dos cheques especiais.
A listagem dos gastos vem em seguida e constitui a segunda etapa do trabalho de planejamento financeiro e elaboração do orçamentação familiar. Por razões unicamente metodológicas, convém agrupar ou classificar os gastos em fixos (aluguel, condomínio, empregada, impostos, clube, seguro saúde) e variáveis (transporte/combustível, alimentação, água, luz, telefone). Deve-se levar em conta a existência de gastos semi variáveis e as chamadas ”despesas invisíveis”, pequenos gastos que, somados, podem fazer diferença.
A terceira e estratégica etapa da elaboração do orçamento familiar é a da verificação da diferença existente entre as “entradas” e as “saídas”, cujo propósito é avaliar a real situação e estabelecer as maneiras de enfrentá-la, seja ela favorável ou adversa.
Elaborado o planejamento, começa a gestão orçamentária, que consiste no acompanhamento temporal e no controle da execução daquilo que ficou acordado e programado. De nada adianta um bom planejamento financeiro se ele não é obedecido no dia-a-dia. Aqui assume extraordinária importância o chamado consumo consciente, hábito que reflete os valores da cidadania.

Por fim, é importante ressaltar que o planejamento financeiro está no começo de tudo. Do casal que recém começa a vida a dois, da criança que passa a receber sua mesada e precisa saber como controlá-la, de quem está esperando o primeiro filho e precisa preparar-se orçamentária e financeiramente pelo menos com um ano de antecedência, do aposentado que precisa (aprender) a viver com rendimentos limitados. E assim por diante.

A Cultura do Dinheiro

Bendita a época em que o dinheiro deixará de ser um artifício de deturpações, ganâncias e vaidades, resgatará a finalidade de sua criação, e voltará a ser unicamente facilitador de trocas de valores, cujo procedimento era feito pelo escambo (troca de bens ou serviços). Haverá um tempo em que migrantes não sairão em busca de trabalho, pois seus lugares de origem saciarão a demanda, o dinheiro não será o objetivo principal do labor, porquanto estaremos mais dispostos a oferecer à sociedade aquilo que mais saibamos fazer sem o risco de não ter com que pagar as contas de cada mês.
Deixaremos, ainda, de testemunhar o desperdício em bens materiais supérfluos, o consumismo exacerbado, e o bloqueio que muitos sentem por não poder comprar o básico de que precisam para subsistir dignamente. Punge que muitos vivam abaixo da “linha de pobreza”. O dinheiro corrompe o homem ou este faz mal uso daquele?
Há situações em que o cidadão tem que trabalhar quase forçosamente a troco das notas que lhe trarão sustento, mas há que cuidar-se para que a obsessão pelo dinheiro não escravize o trabalhador a ponto de que se tenha três ou mais empregos, viva-se para a acumulação, e negligenciem-se outros aspectos da vida, tão caros para a qualidade.
Pelo dinheiro, migrantes sujeitam-se a trabalhos árduos a fim de que paguem, ao menos, as despesas de sobrevivência. Quando é possível, remetem parte de seus proveitos às famílias que deixaram alhures. A partilha da riqueza brasileira constitui um dos grandes desafios em políticas públicas um ano após outro. Guido Mantega, ministro da Fazenda, anunciou que o Brasil terminaria 2011 como a sexta maior economia mundial com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,4 trilhões e que só não superaria o de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
Os jovens, assim, não podem crescer associando o acúmulo de dinheiro com o sucesso profissional, como se o primeiro fosse condição necessária do segundo. É preciso oferecer à juventude opções menos materialistas que lhe permitam “vencer na vida” sob risco de que, do contrário, dê-se um jeito de enriquecer se não for pelas vias formais e legais. A família desenha o ponto de partida do trajeto educativo. A cultura do dinheiro tem-se arrastado ao longo dos séculos com o ideal de acumulação, expansão e reprodução capitalistas através do mercantilismo dos metais preciosos, a revolução industrial, os movimentos financeiros globais. O componente material (a cédula e a moeda) são indissociáveis do imaterial (como obter dinheiro? O que fazer com ele? É suficiente o que ganho? De quanto preciso? Quanto há que trabalhar? Quanto é necessário para ter uma vida digna?).

A sociedade, por fim, precisa reformular seus valores a fim de que as pessoas se orientem mais pela confraternização, a saúde física e mental, a contemplação das belezas naturais, o cultivo da educação, e o prazer pelo conhecimento e a troca de experiências. O dinheiro voltará, assim, a ser mero objeto de trocas em vez de malfeitor do imaginário.

Origem e Evolução do Dinheiro


Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas permutam objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor.

Moeda-Mercadoria
  • Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.
  • Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse risco de doenças e de morte.
O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca em nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivados da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.
No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Informações sobre alimentação

       Alguns produtos naturais vêm ganhando destaque pelos benefícios que trazem ao funcionamento de nosso metabolismo. Alguns deles:

* Linhaça: rica em ômega 3, lignana, fibras solúveis e insolúveis, substâncias antioxidantes (que retardam o envelhecimento em parte); 

* Quinua: fonte de proteínas, vitaminas B2 e E. Rica nos minerais zinco, fero, cálcio, potássio e manganês, e nos ácidos graxos ômega 3 e 6;

* Amaranto: fonte de proteínas de alto valor biológico. Contém vitamina C e pró-vitamina A, além dos minerais potássio, zinco, fósforo, ferro, magnésio e cálcio. Excelente fonte de fibras;

* Aveia: boa fonte de carboidratos complexos. Rica em fibras solúveis, proteínas, vitamina E, ácido fólico e minerais como cálcio, ferro, magnésio e zinco;

* Centeio: rico em fibras, aminoácidos essenciais, minerais como potássio, fósforo, ferro, cálcio e magnésio.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A Paz Interior e a Paz Mundial

A paz mundial é um dos temas mais comentados na maioria dos jornais televisivos e impressos. Várias Reuniões Mundiais são realizadas em todos os continentes. Mas, e a paz interior? Aquele estado de tranquilidade e do bem realizado, de consciência tranquila, de ter feito o melhor. Será possível que, em meio a tantas discussões econômicas, de saúde, de realidades sociais, seja alcançada essa paz interior?
Algumas figuras importantes de nossa História Mundial fizeram de suas vidas ensinamentos sobre como sobreviver num mundo de paz e harmonia. Nelson Mandela, Dalai Lama e Madre Tereza de Calcutá são três belos exemplos de vivência pacífica, em meio a guerras e fenômenos terrestres.
A paz interior é alcançada a partir do momento em que, mesmo convivendo entre pessoas consideradas difíceis, e situações de pressão e desconforto, pessoas mantêm em seu interior e no controle de suas emoções, a certeza de que tudo será resolvido, e da forma mais cordial possível.
Talvez, a paz interior seja uma das melhores maneiras para se alcançar a paz mundial. É utópico falarmos em tratar os que nos cercam com delicadeza e respeito se, em nosso interior, nos encontrarmos confusos, com sentimentos de amargura, rancores e perdões esquecidos. 
Paz é uma palavra pequena, com grande significado, dentro de um corpo (alma), bairro, município, estado, país, continente, Planeta.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eugenia versus Evolução

          Eugenia é um termo biológico para designar Seleção Natural, uma forma de separar os seres "mais" e "menos" evoluídos, de acordo com suas características vitais. 
          O termo nasceu em , criado por Francis Galton e o definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.
          No ano de 1865, Galton publicou um livro, o “Hereditary Talent and Genius” onde dizia:
“[..] as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”.


           Na verdade, analisando suas palavras, ele estava dizendo que deveria ser aplicado o melhoramento genético na população humana. Há uma grande preocupação de que as técnicas usadas no melhoramento genético de plantas e animais sejam usadas nos humanos.
          Diversos países propuseram políticas de “higiene e profilaxia social”, com o objetivo de impedir a reprodução de pessoas que possuíam doenças consideradas hereditárias e, também, exterminar portadores de problemas físicos e mentais. Um exemplo extremo de eugenia foi na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as “raças humanas” ditas inferiores, deixando apenas as “raças nórdicas” (arianos) que eram consideradas “raças superiores”, resultando no Holocausto.
          No Brasil, a Sociedade Paulista de Eugenia foi a primeira a ser fundada no ano de 1918. No 1° Congresso de Eugenismo, realizado na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1929, foi abordado o tema “O Problema Eugênico da Migração”. No Boletim de Eugenismo, foi proposta a exclusão das imigrações de pessoas que não fossem brancas. No ano de 1931 foi criada a Comissão Central de Eugenismo com os seguintes objetivos:
  • Manter o interesse dos estudos relacionados à questões eugênicas;
  • Disseminar o ideal de regeneração física, psíquica e moral do homem;
  • Prestigiar e ajudar as iniciativas científicas ou humanitárias relacionadas à eugenia.
Fontes:
http://www.ufrgs.br/bioetica/eugenia.htm
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/04/01/295175645.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A evolução em Ação

             Muitas das teorias de Darwin sobre evolução foram baseadas em suas cuidadosas observações sobre a aparência das coisas e o modo como funcionavam. Entretanto, muitos pontos cruciais de informação se perderam, e ele esperava que novas descobertas provassem que estava certo.
            Hoje, os cientistas estão começando a preencher muitas lacunas. Novos fósseis foram encontrados, e a tecnologia de DNA vem revelando conexões surpreendentes entre espécies de plantas e animais. Ainda assim, há um longo caminho a percorrer em nosso entendimento sobre a evolução.
            Uma grande questão permanece: os humanos continuam evoluindo ou já chegaram ao seu limite evolutivo? E mais, as espécies, em geral, têm limite de evolução? 

Clonagem - Conceito

Clonagem é a técnica de pegar uma célula de um animal ou de uma planta, extrair o DNA dela e inseri-lo em outra célula para criar uma cópia exata do organismo original. os que são favoráveis à Clonagem afirmam que ela ajuda a espalhar genes melhores em grandes populações de animais e plantas, em vez de ser preciso esperar pelos resultados da reprodução cruzada. Os que são contra, chamam a atenção para os efeitos desconhecidos que esses genes podem ter na saúde e na biodiversidade das espécies.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014 com Sabedoria


Eis que chegou 2014.
Fazemos nossas listas de metas, algumas já estão em andamento...outras, pensamos ser difíceis de alcançar.
Nossa caminhada é constante e não pode ser interrompida.
Sigamos, com Sabedoria, Estudos, Paciência e Força de Vontade!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Evolução - Resumo

Ao longo das transformações físicas e químicas dos ambientes marinhos e terrestres, um número variado de organismos foi surgindo e proporcionando o aparecimento de outros, cada qual caracterizando um período evolutivo. Dessa forma, entre os principais aspectos de expansão e predominância dos organismos, sejam animais ou vegetais, pode ser estabelecido em ordem cronológica o comportamento biótico conforme o Período Geológico: 

            * Pré-cambriano – domínio dos protistas e invertebrados aquáticos; 
            * Cambriano – domínio dos artrópodes e algas; 
            * Ordoviciano – surgimento dos peixes sem mandíbula e grande diversidade de             algas; 
            * Siluriano – diversificação dos artrópodes e vegetais terrestres; 
            * Devoniano – diversificação dos peixes e surgimento dos anfíbios e plantas com semente; 
            * Carbonífero – Surgimento dos répteis e gimnospermas; 
            * Permiano – domínio dos répteis e das gimnospermas; 
            * Triássico – aparecimento dos dinossauros e mamíferos, domínio das plantas    coníferas e também dos répteis; 
            * Jurássico – aparecimento das aves e domínio dos dinossauros; 
            * Cretáceo – extinção dos dinossauros e aparecimento das plantas com flores e frutos; 
            * Terciário - Diversificação dos mamíferos; 
            * Quaternário – surgimento da espécie Homo sapiens.

            A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.
            A evolução por meio da seleção natural, explica que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem adaptada ao ambiente.
            Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária, por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose.
            A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, mutação, deriva genética, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Evolução Animal e Humana

Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas.
·         Evidências da evolução: A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida.
·         Homologia e Analogia: Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.
O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
o   Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
o   Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o voo. São, portanto, estruturas análogas. As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
·         Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
·         Órgãos vestigiais: Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme, estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
 ·         Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.

Reino Animal e Classificações


·         INVERTEBRADOS: Chamamos de invertebrados os animais que não possuem coluna vertebral nem crânio. Eles somam mais de 95% das espécies que existem em todo o mundo, ou seja: quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados. O número de patas nesse grupo varia bastante: há desde animais sem nenhuma àqueles que apresentam mais de cem patas. Quanto à locomoção, a maioria consegue ir de um lugar para o outro sem dificuldade, mas as esponjas do mar, por exemplo, depois de adultas, perdem os movimentos. Os seres desse reino podem ser aquáticos ou terrestres. São muito diversificados quanto à forma, ao tamanho, aos hábitos alimentares.  Entretanto, todos eles têm algumas características comuns, que justificam a sua inclusão no reino animal: são pluricelulares, possuem tecidos especializados e vivem como organismos heterotróficos. Os principais são: poríferos, celenterados, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos.
·  VERTEBRADOS: Nem todos os animais considerados vertebrados possuem, de fato, vértebras, como, por exemplo, as lampreias e feiticeiras – classificadas como agnatos. Vértebras completamente formadas são encontradas apenas nos gnatostomados – vertebrados com maxilas. Todos os vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, este formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Possuem, também, na fase embrionária, a crista neural – formando estruturas como as cefálicas. São essas peculiaridades que os difere de todos os outros organismos vivos. O tamanho relativamente grande também é uma característica que pode ser atribuída aos vertebrados – embora existam representantes invertebrados com tamanho considerável. Este aumento de massa corporal fez com que houvesse uma necessidade da existência de sistemas mais especializados para desempenhar de forma ideal as funções fisiológicas dos organismos. Músculos (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno também formam estruturas necessárias para que esses animais se adaptassem – além dos tecidos epitelial, conjuntivo, vascular, muscular e nervoso, responsáveis pela formação de órgãos. Possuem também pele e anexos como chifres, escamas, cornos, penas, unhas e pelos. Esses animais podem respirar por brânquias ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam amônia, ureia ou ácido úrico. De acordo com as características biológicas e as distinções do Reino Animalia, a classificação dos vertebrados é:

o   Mamíferos: A classificação dos mamíferos é caracterizada por possuírem glândulas mamárias, no caso das fêmeas há a produção de leite para a alimentação de sua cria. Esse grupo possui mais de 5.000 espécies.

o   Aves: São descendentes dos répteis, possuem o corpo coberto de penas e bico substituindo a boca.

o   Peixes: São animais aquáticos e que se dividem em três grupos: ciclóstomos, condrictes e osteíctes.

o   Répteis: Seu nome vem do latim e significa rastejar. São divididos em quatro grupos: rincocéfalos, quelônios, squamata e crocodilianos.


o   Anfíbios: Iniciam a vida vivendo sob a água e depois se mudam para terra firme, com isso sofrem transformações no seu sistema respiratório.

Divisão Celular e Câncer


 A interfase – A fase que precede a mitose: É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde à criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam.

A interfase e a Duplicação do DNA: Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.

CÂNCER

Chamamos de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase). Em condições normais as células do nosso corpo crescem e se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas classes:

Tumor benigno – as células que crescem e se multiplicam não  
tem a capacidade de invadir outros tecidos.

Tumor maligno  – é o tumor formado por células cancerosas 

que tem a capacidade de formar novos vasos sanguíneos, que 

as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar 

desordenadamente. Através dessa multiplicação essas células 

invadem e destroem os tecidos celulares vizinhos.


As células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase