Gravidez
•Biologicamente
a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao
nascimento de um indivíduo.
•Gravidez na adolescência: gestação ocorrida
em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento
dessa fase da vida – a adolescência.
•A gravidez precoce não é
um problema exclusivo das meninas. Embora os
rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um
filho não é concebido por uma única pessoa.
•Fase Complicada
•Os
primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o
risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de
acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes
desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
•Aborto:
Por ser
uma prática criminosa não há serviços especializados o que obriga as mulheres
que optam por essa estratégia, a se submeterem a serviços precários, colocando
em
risco a própria vida.
•Rejeição Familiar
•Um outro problema é a rejeição das
famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento
tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência.
•Casamento?
•Em outras situações a solução elaborada
pelos pais é o casamento.
•O agravante dessa situação são os
conflitos de depois do casamento, que na maioria das vezes acabam em separação,
causando uma situação estressante não só para os pais, mas também para o bebê.
•Comprometimento
•A adolescência é o momento de formação
escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez
nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses
processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento
profissional.
•Como evitar?
•Não importa que tipo de asseio se faça
depois do ato sexual. O espermatozoide é lançado
no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido
lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já
estão bem longe do alcance de uma ducha íntima. O fato da transa ser em pé, de
lado ou em qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozoides
até
o
óvulo.
•Outras garotas ao iniciarem sua vida
sexual tomam decisões como: só praticar sexo anal; só transar durante a
menstruação; fazer tabelinha; pedir ao parceiro que utilize o coito
interrompido, entre outras estratégias equivocadas.
•Há que se ter cuidado com o líquido
expelido pelo pênis durante a excitação. Esse
líquido pode conter espermatozoides que
em contato com a vagina podem ter acesso ao óvulo
mesmo não havendo penetração vaginal.
•O coito interrompido é outra opção que
não convém, pois no momento máximo da excitação pode não dar tempo de realizar
o procedimento ou mesmo que tudo ocorra bem bastaria que uma gotícula de
esperma caísse na vagina para que houvesse risco de gravidez.
•A tabelinha também é um método arriscado,
sobretudo no início da vida sexual e sem acompanhamento de um profissional.
Esse é um recurso usado como paliativo e sempre orientado por um médico e
acompanhado de outros métodos contraceptivos.
•Métodos Contraceptivos
•Espermicida:
Espermicida é um produto, uma espécie de
gel, comprado em farmácias sem a necessidade de receitas médicas e utilizado
para matar ou imobilizar os espermatozoides evitando
que eles cheguem ao óvulo. É aplicado na vagina pouco antes da relação sexual,
mas não oferece o mesmo grau de proteção que a camisinha, por exemplo. O ideal
é que seja usado junto com a camisinha aumentando assim sua eficácia.
•Diafragma:
É outro método ideal que funciona bem com
o espermicida. Aliás, ele só funciona assim. É um objeto côncavo, arredondado e
de bordas, feito de borracha flexível. Para utilizá-lo é necessário aplicar-lhe
o espermicida e em seguida inseri-lo no canal vaginal. Ele funciona como uma
barreira de proteção do útero.
•Métodos Contraceptivos
•Preservativo:
É o método contraceptivo mais seguro
chegando a oferecer 90% de segurança em relação a gravidez. Além da gravidez
previne também todo tipo de doença sexualmente transmissível.
Outra vantagem é que sua aquisição é
fácil. Tanto pode ser adquirida gratuitamente nos postos de saúde como comprada
a um preço módico em supermercados e farmácias. O único cuidado que deve ser
tomado é o de observar se o produto tem o selo do INMETRO
e se
está dentro da data de validade.
•Pílulas Anticoncepcionais:
Um dos métodos contraceptivos mais populares.
Isso
acontece, primeiro porque sua fama de método seguro é grande, segundo porque o
acesso a esse produto também é muito fácil. Embora isso seja errado a maioria
das farmácias não pede receita médica no ato da compra e muitas mulheres fazem
uso desse medicamento sem orientação médica.
É importante salientar que essa atitude
não deve ser cultivada. O uso de qualquer medicamento por iniciativa própria é
arriscado à saúde. As pílulas costumam provocar efeitos colaterais como aumento
ou redução de peso, dores de cabeça, náuseas, tonturas, entre outros.
•DIU:
Não é adequado à adolescência. É um
dispositivo intra
uterino. Trata-se
de um mecanismo depositado, apenas pelo médico, no útero da mulher e que deve
ser acompanhado pelo menos de 6 em 6 meses pelo ginecologista. É uma
peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. O
DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando
o colo do útero está mais aberto.
•O
dispositivo
pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha
acompanhamento do ginecologista. Não protege contra DSTs, e
em caso de uma possível gravidez (eficácia de 98%), pode ter efeito abortivo.
•Pílula do Dia Seguinte:
Contém grande quantidade de hormônios,
que
cria um ambiente desfavorável aos espermatozoides e
também evita a ovulação. É utilizada em casos de emergência, como um furo na
camisinha, ou vazamento de esperma. Não deve ser utilizada com muita
frequência, pois pode desregular o ciclo menstrual. Eficácia de 99,9%. Ela somente
previne a gravidez de relações sexuais anteriores, não futuras.
•Implante:
São implantados no
braço pequenos bastões que contêm hormônios, que impedem a ovulação e são
liberados gradativamente, por até 5 anos. Após a interrupção do uso desse
método, é possível engravidar após um ano.
•Injetáveis:
Com uma seringa são injetados hormônios
que evitam a ovulação em certo período (mensal ou trimestral). Após a
interrupção das injeções, é possível engravidar seis meses depois. Sua eficácia
é de aproximadamente 98,5%. Deve ser utilizado com prescrição e acompanhamento
médico.
•Injetáveis:
Esse método não é recomendado para
mulheres acima de 35 anos e fumantes, pois pode trazer algumas complicações como trombose,
glaucoma, problema
cardiovascular, hepatites, hipertensão, neoplastias, diabetes, entre outros. O
uso em períodos de amamentação pode prejudicar a produção de leite.
•Adesivos:
É um adesivo com hormônios
anticoncepcionais que se coloca na pele no braço, bumbum ou barriga. Esse
adesivo liberará uma pequena quantidade de hormônios regular e constantemente e
são esses hormônios que evitam a ovulação e dificultam a penetração do espermatozoide
no óvulo.
•Anel
Vaginal:
É um anel de plástico flexível e transparente
que libera hormônios diretamente na vagina, impedindo a ovulação.
A própria
mulher coloca o anel, como se fosse um absorvente interno. Deve ser mantido por
três semanas, retirado e fazer sete dias de pausa. Após a pausa, colocar um novo anel. Três
semanas com anel, uma semana sem.
•Tabelinha:
É uma tabela do ciclo hormonal e fértil
da mulher, detectando assim, os dias em que pode ter relações sexuais com menor
risco de gravidez.
Todo mês, deve-se marcar em um calendário a data de início da menstruação. Isto
deve ser feito por no mínimo seis meses, para que se tenha uma informação
correta sobre o ciclo hormonal.
•Tabelinha:
Toda mulher possui um ciclo hormonal
diferente, então é muito importante ficar os seis meses criando a tabela com as
informações dos ciclos. Por exemplo, uma mulher que inicia o ciclo menstrual no
primeiro dia do mês, e tem outra menstruação no dia 28, tem um ciclo menstrual
de 28 dias, sendo férteis os dias 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17, quando o óvulo
está sendo liberado.
•Métodos Cirúrgicos:
–Laqueadura ou Ligação de Trompas:
É uma intervenção cirúrgica, onde as
trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozoides
se
encontrem. É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é
impossível engravidar novamente. Só é indicado para mulheres maiores que 25
anos que já tenham pelo menos 2 filhos.
•Métodos Cirúrgicos:
–Vasectomia:
É uma cirurgia feita na bolsa escrotal do
homem, por onde passa o canal deferente. Esse canal é cortado, impedindo que os
espermatozoides
cheguem
ao esperma. Isso não faz com que o homem fique impotente, nem
prejudica a produção de testosterona pelos testículos. Esse método
contraceptivo só é feito por recomendação médica, sendo requisitos ter no
mínimo 25 anos ou dois filhos vivos, e ter passado por grupos educativos, pois
é um processo irreversível.
•Complicações da Gravidez Precoce
•Os riscos de gestação na adolescência não
são apenas devido ao fator idade, existem riscos biológicos, psíquicos
e
sociais bastante importantes. Quanto ao fator idade, podemos considerar duas
faixas etárias, a adolescência precoce de 11 a 15 anos e a tardia de 16 a 19
anos.
•É na primeira fase que ocorrem mais
riscos. Um fator é a idade ginecológica que é menor, isto é, quanto menor a
diferença entre a idade cronológica da paciente e aquela que teve a primeira
menstruação maior o risco para a gestação, devido a imaturidade da vascularização
uterina, o que acarretaria o parto prematuro ou uma placenta insuficiente.
•A gravidez na adolescência traz mais
problemas devido ao início do pré-natal tardio do que esta se dar numa fase
precoce da vida reprodutiva.
•As patologias mais frequentes
são:
pré-eclâmpsia
ou
eclâmpsia,
anemia, infecção urinária ou vaginal e parto pré-maturo. Podem
ser
amenizadas ou evitadas com um pré-natal bem feito.
•Complicações da Gravidez Precoce
•Os riscos biológicos para o recém
nascidos (RN) são comprovadamente mais frequentes nesta
faixa etária. A prematuridade e o baixo peso ocorrem mais em filhos de
adolescentes do que de mulheres adultas. Estas são as principais causas de morbimortalidade
em
RN.
•Quando o filho é bem aceito será bem
cuidado independente da idade da mãe e esta o amamentará, o vacinará, logo não
há motivos para acreditarmos que os filhos de adolescentes adoecem
mais
do que os filhos de mulheres já adultas.
•Maior do que os riscos biológicos são os psicossociais.
Em
geral, a adolescente para de estudar e trabalhar, tem sentimentos de diminuição
de autoestima,
depressão
e algumas vezes pensa até em suicídio.
•A própria vida conjugal muda. Em geral, a
gravidez ocorre fruto de uma relação sexual desprotegida de um casal de
namorados adolescentes, ou entre adolescente e um adulto jovem, que resolvem se
unir. Outras vezes, a gravidez é fruto de uma relação não formal e o parceiro
não assume a gestação, na maioria destes casos ocorre o aborto provocado.
•DST’s
•Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
•são
transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com
uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas,
corrimentos,
bolhas ou verrugas.
•Algumas
DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso
requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para
consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não
diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como
infertilidades, câncer e até a morte.
•Usar preservativos em
todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz
para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da AIDS, o
HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado
ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas
injetáveis.
•HPV
•Tricomoníase
•Cancro Mole
•Clamídia
•Gonorreia
•Herpes
•Sífilis
•Donovanose
•Concluindo!!
Todos podemos ser vítimas do
descuido ou da confiança exagerada no parceiro ou parceira. Conhecer alguém
implica em continuar com cuidados básicos: higiene íntima, preservativos,
exames clínicos (ginecológicos e urológicos).
NINGUÉM VAI CUIDAR DE NOSSO CORPO POR
NÓS!!